Capítulo 33

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Shawn Mendes... my boss?

Depois do melhor passeio de barco que alguém poderia ter, voltamos para a cidade onde o Shawn ficou recuperando suas forças sentado no chão por algum tempo. Eu fiquei em pé olhando pra ele lá sentado, não sabia como ajudar, ele estava super cansado e isso estava estampado em seu rosto. E estava só começando o nosso primeiro dia de viagem em Malta.

- Quer que eu busque água pra você? - perguntei sem saber o que fazer vendo ele tão cansado, claro que ele estava sendo dramático também pra parecer mais cansado do que realmente estava.
- Aonde vai arranjar água? - ele me perguntou olhando para mim em pé.
- Vou ver nessas barraquinhas aqui. - apontei para as barraquinhas perto de onde estava a plataforma.
- Tá, pode ser!

Eu fui nas barraquinhas pedir por água, não tinha uma sequer pessoa que falava inglês e por mais que no Canadá as pessoas têm o francês como segundo idioma, não é todo mundo que se aperfeiçoa nisso. O Shawn e eu éramos um desses. Depois de muita mímica eu consegui fazer com que eles me entendessem e me deram um copo com água, e eu levei para o Shawn.

- Obrigado, amor! - ele pegou o copo da minha mão e tomou a água.
- Demorei porque ninguém falava inglês lá. - expliquei e sentei ao lado dele no chão.
- Acho que é lá mais pro centro que o pessoal fala inglês. - ele comentou e me entregou o copo.
- Deve ser! Vamos ter que aprender francês querendo ou não aqui. - comentei brincando e ele sorriu.
- Bonjour! - ele falou fazendo biquinho, eu comecei a rir.
- Francês deixa as pessoas muito frescas. - ele sorriu.
- É verdade! 

Depois que a água milagrosa fez o Shawn se recuperar do cansaço, voltamos a caminhar na cidade olhando as culturas e também paramos para comer comidas típicas. O Shawn estava gostando de tudo, até da que tinha tomate antes de saber que tinha tomate.

- Sério? Isso é tomate? - ele me mostrou o que estava comendo

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- Sério? Isso é tomate? - ele me mostrou o que estava comendo.
- Claro que é. Agorinha você estava gostando, Shawn. - falei sorrindo, ele fez careta.
- Por isso achei um gosto estranho. - ele falou colocando de lado o que estava comendo.
- Deixa de ser fresco, você gostou. Nem dá pra sentir gosto de tomate. - eu estava falando e rindo da cara dele de nojo.
- Não, eu disse que estava bom, mas esse tomate estragou, você me enganou. - ele tentou se defender.
- Eu não. Eu não sabia que tinha também. - eu continuava sorrindo.
- Vou lembrar disso pra não comer mais. - ele continuava falando revoltado e eu sorrindo.
- Ah, pára. Só pedir sem tomate da próxima vez. - ele me olhou de cara feia.

Visitamos mais alguns lugares e depois voltamos para casa antes de anoitecer. Em casa nunca tinha muito o que fazer, então só ficávamos curtindo um ao outro.
Na semana seguinte, Shawn inventou de querer passear de barco de novo porque queria saber como era do outro lado da ilha. Shawn era muito teimoso e não tinha quem fizesse ele mudar de ideia. Então fomos de novo para a plataforma esperar o barco ficar pronto e remar até o outro lado. Dessa vez o Shawn chamou outra pessoa pra ir junto com a gente, alguém que entendia melhor. Entendia o que estava fazendo, não o que estávamos falando. Mas já era alguma coisa. Enfim, chegamos do outro lado da ilha de Malta. A viagem de barco passou a valer a pena quando vi o lugar. Shawn ficou encantado e correu para uns balancinhos presos às árvores que tinham lá.

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