Capítulo 50

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Quando acordei minha cabeça doía. Eu me sentia fraca e mal conseguia me colocar de pe.

Olhei a minha volta e minha visão noturna falhava, mas eu conseguia ver que estava em uma cela de pedra com grades a minha frente e pelo cheiro de umidade tínhamos também infiltração.

Aparentemente eu tinha mudado para uma história medieval e eu tinha ido parar no calabouço.

Eu lembrava de poucas coisas... Eu tinha saído com Bernardo e Mary e tínhamos sido emboscados... minha cabeça estava uma bagunça e eu não conseguia pensar direito.

Eu tentei em levantar de onde estava e cai no chão, sem forçar. O que quer que tivessem usado para me dopar ainda parecia estar fazendo efeito... A quanto tempo eu estava ali?

Minhas pernas falhavam e eu me arrastei até as grades de ferro.

— Mary... — eu disse, mas minha voz era rouca e embargada — Bernardo...

— Não se preocupe, nós não conseguimos pega-los — uma voz familiar me disse com certo amargor. A mesma voz que disse para que me levassem. A mesma voz do mordomo dos Ladam.

— Assim que é você que faz o trabalho sujo — eu tentei soar irônica, mas minha posição ali não era muito boa, então eu parecia apenas deprimente.

Não era como se eu sentisse dor. Estava tudo amortecido demais para isso.

— Peço desculpas senhorita Bloodrake — ele disse e abriu a porta de minha cela, eu queria fugir, mas não tinha forçar para isso, mal tive forças para mostrar alguma resistência quando ele pegou no colo e me colocou novamente na cama de solteiro dura — peço também que não resista, será bem tratada se desistir.

— Quanto tempo...? — eu perguntei me sentindo febril.

— Você está aqui a um dia e meio — ele disse — a mantemos sedada esse tempo todo — eu fiquei assustada — mas você precisa se alimentar uma vez que tiramos qualquer poder curativo de você, então apenas colabore — ele me colocou sentada e foi até o lado de fora, voltando com uma bandeja com comida. — O que vai... Acontecer comigo? — perguntei meio grogue.

— Isso dependera apenas de você — ele tentou me dar comida na boca, mas resisti, apenas para ter minha boca aberta forçadamente por magia.

— Porque está fazendo isso? — chorei humilhada quando ele terminou de me dar de comer.

— Você precisa entender senhorita Bloodrake — ele me disse — a senhora Vanessa tem razão. Os vampiros deveriam estar em uma posição superior e são ofuscados pelos outros. Menosprezados se posso dizer e ela vai levantar todos a gloria que merecem.

— Ela prometeu te transformar? — eu ri, não podia ser mais clichê que isso.

Mas o mordomo que eu não lembrava o nome apenas pegou uma seringa e a apontou em minha direção.

Diário de Observação de uma Autoproclamada Personagem Secundário - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora