-Atenção pessoal. - o professor de matemática fala, fazendo com que todos da turma olhassem para ele, ou quase todos. - Hora da charada. - faz sua típica dancinha.Ele é o professor mais divertido da escola. Está sempre fazendo algum tipo de brincadeira com os alunos - de bom gosto, é claro. Quase sempre é alguma charada envolvendo matemática.
- Vamos lá. - vai para frente do quadro negro. Logo ele começa a escrever alguns números no mesmo. - 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19... Qual o próximo número da ordem?
- Vinte? - algum aluno chuta.
- Não. - nega.- Essa charada envolve o português também.
- Ei, psiu. - ouço alguém falar baixo. - Carol.
Olho para trás e vejo Dayane sentada.
- Não era a Thaylise que estava sentada ai? - pergunto confusa. Jurava que ela estava no fundo da sala.
- Era, só que eu pedi para ela trocar de lugar comigo. - dá de ombros. - E pode apostar que ela não achou ruim. - olha para os lados e depois volta para eu. - Tenho certeza que ela tem uma queda pelo Vitão. - sussurra.
- Uma queda? Ela tem é um penhasco. - Bruno se mete na conversa. - Acho que todo mundo sabe disso.
- Menos o próprio Vitão. - completo.
- Ele às vezes é lerdo... Na verdade, sempre. - Day fala. - Nem parece que anda comigo. Ainda bem que não sou assim.
- Você não é lerda? - Bruno pergunta duvidado.
- Não! - responde com convicção.
- Imagina se fosse. - ele sussurra.
- O quê?
- Nada não, esquece.
Reviro os olhos, já sabendo o por quê de ele está falando isso.
- Vou fazer o seguinte. - volto minha atenção para o professor. - Até o final da aula eu quero a resposta certa. E quem responde-la corretamente vai ganhar um ponto extra na prova. - concluio.
- 200. - Day fala baixo, acho que só para eu escutar.
- O quê?
- A resposta é 200. - diz. - Responde aí.
- Eu não, vai que ela esteja errada.
- Não está, pode confiar. - nego. - Professor. - chama.
- O que você vai fazer, Dayane? - pergunto baixo.
- Sim, senhorita Lima? - o professor se vira para ela.
- A Carol falou que a resposta é 200.
- O quê? - arregalo os olhos.
- Está certo, senhorita Biazin. - o quê? - A resposta correta é 200. - se vira para o quadro. - Se vocês notarem bem, todos esses números começam com a letra D. Dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito e dezenove. O próximo número, seguindo a lógica, sería duzentos, pois é o número mais próximo que começa com a letra D. - explica. - Parabéns, Carol.
《...》
- Por quê você fez aquilo? - pergunto para Day.
A aula já havia acabado e todos já estavam saindo da sala, inclusive nós.
- Aquilo o quê? - se faz de desentendida.
- Aquilo. - gesticulo com as mãos em direção a sala. - Você perdeu a oportunidade de ganhar um ponto extra na matéria.
- Não precisava de ponto extra. - dá de ombros.
- Nem eu. - reviro os olhos.
- Relaxa. - passa um dos seus braços sobre meus ombros. - Já passou, Biazin.
Estava achando tudo aquilo estranho. Enquanto a gente passava pelos corredores da escola em direção ao refeitório, todo mundo que estava nos corredores olhavam para nós, e isso estava me incomodando. Não estava acostumada com toda essa atenção, e também não gostava de atenção. Não da deles.
E essa aproximação da Day? Certo que nosso passeio ontem foi muito bom, e nós conversamos muito, nos conhecemos mais. Mas eu não imaginava que ela no outro dia estaria andando comigo pela escola com os braços sobre meus ombros.
Está tudo tão confuso.
<■>
esse aq não tá corrigido pq deu um erro e eu tô com preguiça de ler e escrever tudo dnv
VOCÊ ESTÁ LENDO
Anonymous (1° Temporada)
FanfictionAnonymous retrata a história de Caroline Biazin, uma jovem comum, inteligente e bastante introvertida. Tendo como único e melhor amigo Bruno Sfair e mantendo uma paixão secreta por Dayane Lima, a popular da escola, típica "pegadora" que não liga par...