《 29 》

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Point Of View Dayane

Xadrez? De onde ela tirou isso?

Mensagem on:

Xadrez???

Que pergunta é essa?

Bia, mas não a da série:
uma pergunta

duhh

Pergunta sem sentido

Me lembra algo

Na verdade, me lembra alguém

alguém quem?

Esquece

Acho que é apenas mais uma paranóia da minha cabeça

《...》

Olho frustrada para o tempo do lado de fora da escola. As aulas já havia terminado á, mais ou menos, uns trinta minutos, mas ainda se encontrava mais da metade dos alunos ali, por conta da forte chuva que caia lá fora. Bom, pelo menos os que não tinha carro ou alguém com carro para vir busca-los estavam ali.

Por que justo hoje minha irmã resolveu que precisaria do carro? Poxa.

- Dayane. - ouço alguém gritar chamando meu nome. Me viro para trás e vejo Bruno correndo em minha direção, com Carol atrás dele tentando de alguma forma puxar ele para trás. Por que?

Eu estava sozinha no meio de toda aquela gente, apenas trocando mensagem com a garota desconhecida que tem por apelido Bia, isso é a única coisa que eu sei da mesma, seu apelido. Eu sei, é perigoso ficar conversando com estranhos, mesmo que por mensagem, mas eu sinto que ela não faria mal a uma mosca, e talvez eu meio que tenha me apegado a ela, tanto que senti falta das suas mensagens, já que ela havia sumido por uns dias.

Vitão já havia ido embora desde o horário de saida, seu pai tinha vindo buscar ele. O mesmo até me ofereceu carona, mas o caminho da casa deles era na direção contraria a minha, então não quis incomodar, mesmo sabendo que eles não se incomodariam.

- Oi. - sorrio para eles.

- Oi. - Bruno se aproxima saltitante, enquanto Carol apenas faz um gesto com a mão como um comprimento, seu rosto estava vermelho, e eu tinha certeza que era de vergonha. Conheço bem essa baixinha.

Nesse último mês, eu e ela nos aproximamos muito. Tipo, muito mesmo. Não do jeito que vocês estão pensando, suas safadas. Nós nunca nos beijamos! Na verdade, teve um dia, na casa dela, que quase aconteceu, mas Rose apareceu e atrapalhou tudo. Não que eu estou culpando ela, longe de mim, ela nem sabia de nada, mas o que custava demorar mais alguns minutos no trabalho? Nada, não custaria nada!

A aproximação que eu estou me referindo é do tipo "melhores amigas" sabe? Só que sem ser melhores amigas. Acho que vocês entenderam onde eu quero chegar. Enfim, com isso tudo eu só queria falar que eu quero muito beijar ela.

É, isso aí. Eu quero muito beijar aquela boca rosada dela. Desde aquele dia na casa dela, eu não paro de pensar nisso, em qual seria a sensação de ter ela em meus braços. Para falar a verdade, desde que eu conversei com ela pela primeira vez, no dia que o professor passou o trabalho em dupla, me vi querendo beija-la. Mas também, quem não queria? Ela é incrivelmente linda!

- Pensei que vocês já tinham ido embora. - falo para eles. Eu estava no pátio da escola, na parte que é coberta, meio que deitada em um banco, minha mochila estava ao meu lado e minhas pernas estavam encima dela, esticadas.

- Não, estamos esperando a mãe da Carol vim pegar a gente. - Bruno fala se sentando no banco de frente para mim, colocando sua mochila ao seu lado também. E como esse mesmo banco era menor do que o que eu estava sentada, acabou que não sobrou espaço para Carol sentar. Vendo isso, eu me arrumei, colocando minha mochila sobre minhas pernas, fazendo assim Carol sentar ao meu lado sorrindo. - Mas parece que o trânsito está um caos por conta da chuva, então ela vai demorar um pouco.

- Você está bem? - pergunto para Carol estranhando. Ela não é de ficar por muito tempo calada, ainda mais na companhia do Bruno, esses dois juntos fazem a festa. - Está calada.

- Estou sim! Só com um pouco de medo do que o Bruno vai falar agora. - sorri nervosa.

- O que o Bruno vai falar agora?

- Então - Bruno começa. -, não é bem o que eu vou falar, e sim o que vocês vão fazer. - sorri maléfico.



Anonymous (1° Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora