capítulo 24: sexo na escola

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C a r t e r

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C a r t e r

É claro que não beijei Marilyn pensando em Alyssa. E isso é impressionante. Só falei aquilo pra não ficar por baixo.

Eu realmente estava com vontade de beijá-la. Ela me deixou louco desde o dia que a vi de calcinha e sutiã no quarto. Não faço ideia do que deu em mim, só parti pra cima e beijei. Qual o problema? Vou por a culpa na falta de sexo, desde que Alyssa me deixou. Só pode ser isso; puro desejo carnal.

Na manhã seguinte, sigo para a escola com Marilyn no banco de trás da caminhonete. Alex está ao meu lado no banco da frente. Minha mãe deixou o carro e eu só aproveitei. Não tô afim de ir no ônibus escolar hoje.

Vejo Marilyn pelo retrovisor e ela percebe porque desvia o olhar para a janela, com o semblante fechado.

Sorrio comigo mesmo, ainda dirigindo.

No estacionamento, Marilyn segue meu irmão, e eu a observo com atenção. A garota está diferente dessa vez. Está usando uma calça jeans apertada no traseiro e uma camiseta de botões, escura e justa, de mangas compridas; não é folgada como o resto de suas roupas e revela muitas curvas, confesso.

Ignorando minha própria reação, desço do carro, pegando o caminho do último ano. Espero que hoje não tenha nenhuma prova surpresa. Odeio isso, apesar de estudar quando tenho um tempo livre.

Na sala de aula, Alyssa me ignora como sempre e eu tento me distrair, ignorando a voz de Sean lá atrás, fazendo comentários idiotas sobre alguma garota. Benjamin senta na carteira atrás da minha com a namorada, e eu foco minha atenção na professora.

Passo a mão no rosto, e saio da sala durante o intervalo. Deixo meus amigos irem na frente e sigo para o banheiro. Depois de lá, pego o caminho para o refeitório e apanho minha bandeja, antes de sentar entre Michael e Cole.

— E aí. Soube que vai haver uma festinha particular na casa de Shelly. Os pais dela não vão estar. — Trenton comenta, animado.

— Quando vai ser? — questiono.

— No sábado. Você vai?

— Talvez. — mordo meu hambúrguer.

Lanço um olhar para Alyssa que está do outro lado da mesa, ao lado de Hilary e Hope. Ela evita me olhar e não vejo Shelly por perto. Tudo fica mais leve sem ela por aqui. Sean está sentado meio distante de mim e prefiro assim.

— Não vou poder ir. Estou de castigo. — Cole comenta, e Benjamin solta uma risada assim como Trenton.

— Minha nossa. Você tem mais de dez anos. O que houve, cara? – Sean questiona.

— Não levei minha irmã mais nova à droga do zoológico e minha mãe ficou sabendo. Por causa de uma besteira não posso sair por um mês. É de casa para a escola e vice–versa.

Balanço a cabeça, sorrindo.

— Que azar.

— Eles nem vão ficar sabendo se você sair. É só ir escondido. Você não pode perder essa festa. Aposto que vai ser de tirar o fôlego. — diz Hope, mordendo uma batata frita.

Ela afasta os olhos de Cole e me lança um olhar malicioso.

Reviro os olhos.


***


— Isso... que delícia! — Hope geme, conforme me enfio dentro dela com rapidez.

Estou quase chegando lá. Observo o nosso estado, enquanto movimento o quadril com rapidez. Estamos na sala de música. A senhora Richardson é muito idiota e sempre deixa a sala destrancada nesse horário. Espero que não decida voltar agora.

Observo o traseiro de Hope virado para mim enquanto ela permanece de joelhos, com a saia levantada até a cintura. Sua calcinha está em suas pernas e eu seguro seu quadril, me enfiando dentro dela com mais força. Ela geme alto e sorte minha que a sala tem isolamento acústico.

É a primeira vez que transo com essa garota. Quando eu estava com Alyssa, eu não tinha olhos para nenhuma outra. Era só ela. Depois só teve Marilyn e isso foi minha ruína. É claro que eu não era nenhum santo antes de Alyssa, mas respeitava nosso namoro. Porém estraguei tudo após aquela briga na casa de Sean.

Empurro a culpa para longe, lembrando que Alyssa não está mais comigo. Hope deu entrada, e eu a arrastei para cá depois do almoço. Eu realmente estava precisando. Não faço sexo a um bom tempo.

Hope geme alto e me aperta ao chegar a seu limite. Quando gozo, evito fazer barulho e só deixo a sensação me levar.

Eu me afasto dela, jogando a camisinha de volta na embalagem. Enfio o pacote no bolso da calça e sigo em direção à porta.

— Ei. — desvio o olhar para Hope. Ela tem um sorriso malicioso nos lábios enquanto ajeita a própria roupa. — Adorei transar com você. Alyssa te prendeu por tanto tempo que eu jamais pensei que você tivesse tanta pegada, apesar de ser gostoso. Se quiser podemos nos encontrar outras vezes e...

— Sem chance. — saio, batendo a porta atrás de mim.

Ignoro alguns olhares no corredor e sigo para o banheiro. Preciso me livrar da camisinha.


***


— Ela é insuportável. Vive chorando pelos cantos e isso me irrita. — comento no estacionamento da escola.

Alex e Marilyn sumiram e estou esperando eles há alguns minutos.

Benjamin me encara com uma sobrancelha levantada.

— Mais alguma coisa?

Franzo o cenho.

— Como assim?

— Você quer dizer mais alguma coisa sobre Marilyn? Cara, você está falando nela desde que saiu da aula. — vejo que ele está tentando não sorrir.

Fecho a cara na hora.

— Eu só não achei nada mais interessante pra dizer.

Droga, acho que me expressei mal!

— Hm... — ele me olha sugestivamente. — Isso me cheira à atração. Na maioria das vezes em que alguém não para de falar em outra pessoa, significa que está atraída por ela.

— Você ficou maluco. — sorrio sem humor, vendo Marilyn e Alex seguindo até nós. — Lá vêm eles. Finalmente!

Marilyn abre a porta do carro e, sem me olhar, senta no banco de trás. Meu irmão ignora Benjamin, e eu me despeço antes de entrar no carro. Saio do estacionamento em baixa velocidade e escuto meu irmão conversar com Marilyn sobre a aula. Ignoro os dois e ligo o rádio do carro, ouvindo a voz de Alec Benjamin.

Em casa, jogo a chave do carro na estante da sala e subo as escadas, pegando minha calça de moletom preta e uma camiseta qualquer no armário, antes de ir para o banheiro. Tomo um banho e me visto lá mesmo, penteando o cabelo curto com a mão.

Desço as escadas no exato momento que o telefone toca na sala. Ouço os ruídos do resto do pessoal na cozinha e atendo a ligação.

Antes que eu possa dizer alguma coisa, recebo uma notícia.

Perigo IminenteOnde histórias criam vida. Descubra agora