capítulo 28: sobre atitudes estranhas e garotos idiotas

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Duas semanas depois Carter nos leva para a escola no carro

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Duas semanas depois Carter nos leva para a escola no carro. Grace está indo no carro de sua amiga e parceira de trabalho. Cora vem buscá-la de manhã cedo, antes de irmos para a escola.

Estou no banco de trás, quando sinto o olhar de Carter em mim, pelo espelho retrovisor. Ele desvia o olhar, voltando a se concentrar na estrada. Alex não percebe, olhando a paisagem pela janela.

Carter tem me procurado muito durante a noite e não é só pra dormir comigo no sentido real da palavra. Sua sede por sexo me assusta, mas ao mesmo tempo me excita. Gosto de ficar com ele tão intimamente, apesar de ele não me dirigir uma palavra depois. Até o colchão deixou de lado. Dormimos juntos agora e Grace ficou sabendo. Ela nem tentou disfarçar a satisfação no olhar.

Sei que sou uma idiota por me sujeitar a ele, mas quando Carter me toca, não consigo resistir ou raciocinar. Acabo culpando os hormônios da gravidez e não minha fraca força de vontade.

Quando descemos do carro, Alex envolve meus ombros com o braço.

Carter desce em seguida, olhando para nós.

— Vamos, coisa linda. — Alex brinca e eu coro, fazendo-o rir.

— Acho que você precisa de óculos. — comento sarcástica.

— Eu estou falando sério. — ele para de sorrir. — Você é linda, Marilyn.

Fico envergonhada.

— Obrigada, então. — sorrio.

— Ei, solta ela! — Carter empurra o irmão para longe de mim.

Alex cambaleia um pouco, espantado.

Arregalo os olhos. O que foi isso?

— Carter! — disparo.

— O quê? — ele se aproxima, intimidador. — Deixa de ser oferecida, porra. Nem seu filho você respeita.

Fico de boca aberta antes de apertar os punhos.

— Eu não fiz nada. Ficou louco?

— Ei, irmão. Deixa a Marilyn em paz. — diz Alex, tentando acalmar os ânimos.

— Vamos, Alex. Seu irmão ficou maluco. — murmuro, levando meu amigo para longe.

Ainda tenho tempo de ver o semblante enfurecido de Carter antes de seguir em direção ao prédio escolar.

O que deu nele?


***


No corredor, tenho o azar de encontrar Sean seguindo no sentido contrário. Ele sorri irônico e se aproxima.

Alex franze o cenho, aborrecido, e eu faço a minha melhor cara de frustração.

— Cai fora, Brackston. Quero ficar a sós com ela. — diz.

— Cai fora você! — Alex rebate.

Sean está prestes a partir pra cima dele quando eu fico no meio.

— Parem com isso! E você... — aponto Sean, irritada. — Deixe-me em paz, seu idiota!

Ele abre um sorriso cínico.

— Não sabia que a cadela sabia rosnar.

Antes que eu possa me deter, minha mão voa certeira em seu rosto, deixando a marca do tapa.

Ele leva a mão até o rosto, chocado.

Alex sorri ao meu lado.

— Vadia. — Sean dispara.

— Isso é pra você aprender a não mexer comigo, seu babaca presunçoso! Por que você é assim, hein? Aposto que nunca passou necessidade na sua vida. Eu vi sua casa; é linda. Droga, garoto, eu devia sentir raiva de você, mas só consigo sentir pena. Tenho pena de você. — Sean está com uma expressão de ódio no rosto. — Você ainda é muito jovem. Por que não aproveita a vida sem precisar ferir os outros? Você consegue ser até pior que Shelly, e isso é algo impressionante. — termino.

Alex tem os olhos arregalados de espanto e Sean me olha duramente antes de passar por mim, sumindo na curva do corredor.

Suspiro alto, feliz em ter colocado para fora o que estava prendendo há dias. Espero que ele tenha se tocado do quanto suas atitudes estavam sendo idiotas.

Ouço alguém bater palmas e levanto o olhar.

— Para com isso. — coro, voltando a caminhar.

Alex para de bater palmas, sorrindo.

— Aquilo foi demais. Ele mereceu.

Sorrio, balançando a cabeça.

— Espero que ele crie vergonha na cara e pare de me atormentar.



***


Oi, pessoal. Desculpem pela demora, é que eu estava bem ocupada.

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