Capítulo 37: furioso

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Sábado à noite, procuro uma roupa legal

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Sábado à noite, procuro uma roupa legal. Acabo me decidindo por um vestido acima dos joelhos, da cor salmão. Ele fica bem confortável, porque é próprio para gestantes.

Penteio os meus longos cabelos, deixando-os soltos. Coloco minhas sapatilhas e deixo o quarto logo em seguida.

Cumprimento os pais de Cailyn na sala de estar e converso casualmente com eles, que são legais e acolhedores assim como a filha.

Depois de alguns minutos, ouço o barulho de uma buzina lá fora.

Sorrio, porque sei que é Will.


***

Carter

Estou dentro da caminhonete, observando a frente da casa de Cailyn.

É obvio que estou esperando ver qualquer sinal de Marilyn, mas isso não acontece.

Recosto a nuca contra o banco, insatisfeito.

Estou prestes a cair fora, quando um RAM 1500, vermelho, para em frente à casa e buzina sem parar.

Meus sentidos entram em alerta quando a porta se abre e Marilyn aparece. Meus batimentos cardíacos ficam loucos quando percebo que um cara desce do carro.

Aperto os punhos, reconhecendo o merdinha que vi meses atrás conversando com ela em uma loja infantil.

Merda!

Sinto a raiva me corroer na hora.

Ela está se encontrando com ele?

Enfio as mãos no cabelo, frustrado, então sinto meu peito encher de raiva quando eles se abraçam. Ela se afasta depois de um tempo, e eu estou prestes a pular do carro e arrebentar a cara do filho da puta.

Assim que eles entram no carro, aperto as mãos contra o volante.

Isso não pode está acontecendo!

O que ela está fazendo com esse merda?

O carro deixa a vaga, e eu o sigo conforme ele entra em movimento.

Cerca de vinte minutos depois, já estamos no centro de Columbus e o cara continua dirigindo. Quando penso que esse porra não vai frear nunca, ele finalmente estaciona em frente a um restaurante. O lugar parece caro.

Ele desce do carro, então dá a volta nele e abre a porta para Marilyn.

Isso inevitavelmente me faz lembrar que nunca fui gentil com ela.

Engulo em seco, vendo-os sorrirem um para o outro.

Sinto raiva e desço da caminhonete, seguindo em direção a eles.

O cara entrega uma espécie de cartão para um homem que está parado na porta do restaurante.

Eu me aproximo, antes que eles entrem.

Perigo IminenteOnde histórias criam vida. Descubra agora