Desperto lentamente ao sentir um peso sobre a cama.
Amplio os olhos, alarmada, mas relaxo um pouco ao notar que é Carter.
O que ele está fazendo aqui?
Carter não diz nada e deita na cama. Acho que ele bebeu. Sinto um cheiro característico de álcool e me embrulho com o lençol até os ombros.
— Já está dormindo? — questiona no quarto semiescuro.
Só consigo ver sua silhueta sem muitos detalhes.
— Não. — sussurro. — Por que está deitado aqui?
— A cama é minha. — diz o óbvio.
Reviro os olhos, mesmo sabendo que ele não pode me ver direito.
Fico em silêncio e me viro de lado, então fico nervosa quando Carter gruda o peito em minhas costas. Algo me diz que ele está sem camisa. Uma das mãos dele segue até minha cintura e permanece lá. Sinto sua respiração ofegante contra meu pescoço.
Reprimo o grito de susto, quando Carter beija meu pescoço. Sinto calafrios intensos e confesso que não são de medo. São de... desejo. Droga. Ele não devia fazer isso.
— Para, Carter! O que você está fazendo?
— Beijando você. — ele continua, fazendo o mesmo gesto de antes. Carter encosta o quadril no meu traseiro e meu rosto esquenta. Luto com todas as minhas forças para resistir a esse garoto.
— Para com isso!
— Tem certeza? — ele consegue me virar e, quando me dou conta, Carter está em cima de mim, entre minhas pernas. A boca dele encontra a minha e eu prendo os lábios, resistindo.
Seu perfume masculino e sua presença marcante é uma tortura.
Quando me dou conta, estou beijando-o de volta.
Carter geme e me aperta ainda mais. Sua boca migra para meu pescoço enquanto sua mão encontra minha pele por baixo da camisola, e toca meus seios. Eu me arrepio inteira.
— Tira essa merda! — na sua sede, Carter acaba rasgando minha camisola.
— Você rasgou. — comento, chateada.
— Dane-se. — diz, deixando-me só de calcinha.
Nem sei onde foi parar minha camisola. Carter massageia meus seios inchados, e eu só consigo gemer baixinho. Ele beija meus seios, sugando-os com força. Seguro seu cabelo, contorcendo-me um pouco.
Abro os olhos amplamente quando ele puxa minha calcinha pelas pernas.
— Que delícia. — ele enfia um dedo dentro da minha intimidade e fico alarmada no início. Quando ele faz alguns movimentos, me contorço sobre a cama, cheia de desejo.
— Carter...
— Está molhadinha. Só para mim. — diz ele. Sua respiração está rápida. Reviro os olhos de prazer, sentindo seus dedos trabalharem lá embaixo.
Quando ele se afasta, ouço alguns ruídos de roupas, e ele volta um tempo depois, deitando entre minhas pernas. Sinto seu membro muito duro contra minha intimidade e ofego de desejo, espalmando seu ombro. Ele está nu, é evidente.
Ele faz um movimento e sinto-o entrar pouco a pouco dentro de mim. Gemo, sentindo uma sensação gostosa e ele continua se enfiando em mim, com cuidado. Ouço seu gemido e, depois de um tempo, sou capaz de sentir suas bolas contra meu traseiro.
— Porra. — ele geme.
A sensação é maravilhosa e Carter não consegue se controlar por muito tempo. Em questão de segundos, está se afundando dentro de mim. Ouço seus gemidos contra meu ouvido e não consigo me controlar também.
— Porra... bocetinha gostosa. — diz coisas sujas, ainda se movimentando.
Apesar de estar sentindo muito prazer, também sinto um pouco de desconforto, porque Carter é grande.
Eu temo pelo bebê.
— Vá mais devagar... — consigo dizer e ele faz o que pedi. Seus movimentos ainda são rápidos, mas menos bruscos. Gemo contra seu ombro, ouvindo a cama balançar.
Carter procura minha boca e nos beijamos profundamente. Sua língua passeia pela minha boca e eu sei que estarei cheia de hematomas amanhã pela forma como Carter segura minha cintura, fundindo-me contra seu corpo.
Nunca pensei que estaria tendo esse momento com ele outra vez. Esqueço até dos motivos que tenho para odiá-lo. Nesse momento estou cega pelo prazer e completamente entregue.
Carter continua se movimentando em cima de mim, e eu não me reconheço nessa garota lasciva e cheia de desejo. Minha intimidade lateja conforme é invadida fortemente e sinto meus seios comprimidos contra o peito nu de Carter. Sem controle, ele solta palavras obscenas no meu ouvido e eu só consigo sentir mais prazer.
— É tão bom comer essa bocetinha. Isso... porra. — ele se enfia mais profundamente, fazendo-me gritar.
— Carter. — lágrimas explodem dos meus olhos quando sinto algo desconhecido e incrível se apoderar do meu corpo. Fico tentando assimilar o que aconteceu. Foi incrível e eu não tinha sentido antes, na minha primeira vez.
— Caralho. Estou tão perto. — ele geme, chocando o quadril contra o meu. Sou capaz de ouvir os ruídos de seu membro profundamente enterrado dentro de mim.
Quando Carter chega ao limite, sinto jatos quentes me inundarem, e solto alguns gemidos, amando a sensação.
Ele cai em cima de mim, respirando fortemente.
Minha respiração também está acelerada e ainda o sinto em meu interior, pulsante. Carter faz um último movimente e se retira, deitando ao meu lado.
Ele não diz mais nada e eu respiro fundo, pensando no que aconteceu.
Ouço a respiração de Carter se normalizar e sei que ele dormiu.
***
O que acharam?
Acham que Marilyn cedeu rápido demais?
Muita coisa está para acontecer nos próximos capítulos.
Aguardem.
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Perigo Iminente
Teen FictionMarilyn Ashworth não é uma adolescente comum. Escondida sob roupas grandes, ela luta para disfarçar que tem um pai alcoólatra e violento. Ir para a escola é a melhor parte do dia, mas estar apaixonada por um garoto que nem se importa com ela torna t...