Maristeb - 15

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Bom dia minhas amadinhas, demorei mais cheguei com fortes emoções porque sei que vocês gostam assim kkkkkkkkkkkk. Um beijo e boas festas se caso eu não voltar com esse até o dia 31!!!

— Estevão, querido... — ela falou abaixando ao lado dele e assustada.

Ele gemeu mais e a olhou.

— Tia, o que está fazendo aqui?

Ele olhou Alba sem entender o que ela estava fazendo ali e ela sorriu vitoriosa dizendo:

— Vim colocar ordem nessa casa!

Estevão bufou sentindo o corpo doer do tombo e a cabeça começou a latejar pelo tanto que havia bebido e a presença dela ali não estava ajudando em nada a começar o seu dia. Alba o ajudou a se levantar e ele sentou na cama gemendo sua dor e ela se colocou de pé e foi até onde sabia que ficavam os remédios dele e logo voltou o servindo de água.

— Obrigada! — suspirou tomando.

— Por que está bebendo assim? Estrela me chamou e está preocupado com sua situação! — tocou o ombro dele. — Nem banho toma mais por estar tão bêbado! — constatou pela roupa dele.

— Ela não deveria ter te chamado! — deixou o copo sobre o criado mudo e ficou novamente de pé.

— Quem é ela? — perguntou logo.

Ele a olhou de imediato e seu corpo todo tremeu com ele se recordando da voz dela, em sua mente veio alguns momentos com Maria e ele deu um longo suspiro e Alba entendeu que era mais sério do que Estrela tinha falado para ela no telefone. Ela ficou de pé e deu dois passos até ele e o segurou na mão passando confiança para que ele contasse a ela tudo que precisava saber.

— Confia em mim! — o olhava nos olhos.

— Não há nada para contar e eu já estou atrasado para o trabalho! — foi o único modo que encontrou de fugir daquele assunto.

Alba soltou a mão dele e deu um passo para trás.

— Eu vou deixar que se arrume, mas uma hora você vai ter que me contar quem é a mulher que está te fazendo sofrer porque nem eu e nem ninguém dessa casa nunca te viu dessa maneira! — falava com a voz firme. — Somente quando Lúcia faleceu que te encontramos assim!

— Tia, por favor! — era uma súplica e ela nada mais disse e se retirou do quarto.

Ele olhou para a cama e o telefone que estava nela e seu coração disparou querendo ligar para Maria, mas se controlou e simplesmente foi para o banho. Quando desceu para o café, não encontrou ninguém o que era bom para ele que ainda tinha a cabeça doendo e uma forte ressaca, tomou apenas café e logo saiu de casa com Alba o olhando do segundo andar, ela olhou o papel em suas mãos e foi até sua bolsa, pegou e de casa também saiu.

&&-&&

Maria despertou faminta aquela manhã e comeu tudo que tinha direito, Lola também sorriu e deixou claro o quanto estava feliz de vê-la daquele modo e ela agradeceu toda a preocupação dela e logo saiu de casa, queria comprar algo novo para usar e ir atrás do seu amor. Ela passeou quase que a manhã toda até que se cansou e voltou para casa, entrou em casa com um lindo sorriso e as mãos cheias de sacola e ao direcionar seu olhar para a sala encontrou com o par de olhos verdes e um lindo terninho preto no corpo.

— Eu te conheço? — foi o primeiro que perguntou.

Ela ficou de pé e analisou Maria de cima a baixo com um olhar discreto.

— Você não me conhece! — falou com calma. — Eu sou Alba San Roman!

O coração dela disparou no mesmo momento ao ouvir o sobrenome e rapidamente ela colocou suas sacolas sobre o sofá.

— Olha. Se veio aqui me ofender é melhor que volte por aonde veio! — não iria ser ofendida por mais ninguém daquela casa.

Alba a olhou e sorriu.

— Não precisa se armar contra mim, eu só quero conversar com você e entender o sofrimento do meu sobrinho!

Maria passou a mão no cabelo e depois de um suspiro sentou e com um gesto da mão também pediu que ela sentasse e Alba o fez.

— Eu imagino que ele esteja sofrendo o mesmo que eu, mas não sei o que fazer pra mudar isso, ele está se sentindo enganado e não tiro a razão dele! — mordeu o lábio apertando as mãos. — Era um jogo perigoso de mais e eu perdi!

— Na guerra e no amor vale tudo! — foi sincera. — Vamos conversar e você me explica porque meus sobrinhos te odeiam e meu sobrinho sofre! — deu um meio sorriso para que ela sentisse confiança.

Maria assentiu e começou a narrar à história dos dois, logo Lola trouxe um café com umas bolachinhas e o tempo se foi naquela longa conversa que as duas estavam tendo. Estevão trabalhou a força naquele dia, quase não conseguiu comer e o efeito de sua bebedeira era sentido em todo seu corpo, depois de cochilar no pequeno sofá de dois lugares achou melhor ir para casa.

Quando chegou foi direto para o quarto e ali adormeceu pelo resto da tarde sendo acordado por Alba apenas para o jantar, ele tomou um banho rápido e se arrumou tranquilamente e desceu. Ao chegar ao andar debaixo pode ouvir as vozes vindas da sala de jantar e ele caminhou para se juntar a eles, mas a campainha tocou e como já estava ali, ele abriu e sua surpresa ficou estampada em sua face quando seus olhos cruzaram com os dela.

— O que você está fazendo aqui? — a voz soou grave e rude a fazendo se tremer.

— Eu...

— Que bom que chegou Maria! — Alba apareceu antes que ela dissesse algo.

Maria deu um sorriso fechado e um tanto sem graça pela reação dele, mas caminhou até Alba a cumprimentando com um leve beijo no rosto e as duas seguiram até a mesa onde estava Estrela e Heitor. Estrela fechou a cara no mesmo momento é ficou de pé pronta para arrumar a maior confusão com a presença de Maria.

— Antes que diga qualquer coisa minha querida, eu quero que a respeite e não diga nada do que possa se arrepender! — era uma clara advertência a ela tornou a sentar.

Heitor apenas ofertou uma mirada a ela e nada disse, Alba mostrou onde ela deveria sentar e com o corpo rígido caminhou até seu lugar e se sentou logo sendo brindada pela presença de Estevão que estava com a cara fechada não dando a ela como saber o que pensava. Mais Estevão estava com o coração acelerado, dias sem vê-la e agora ela estava ali linda em sua frente, sua vontade era de agarrá-la e enchê-la de beijo e logo gritar tudo que tinha guardado todos aqueles dias, era confuso e ele não sabia pela primeira vez como administrar seus sentimentos.

O silêncio que tinha ali naquele mesa somente foi quebrado com a campainha soando novamente e logo que a empregada abriu a porta eles puderam ouviu o salto alto muito mais conhecido ali naquela casa do que eles gostavam e Estrela deu um breve sorriso de maldade querendo saber a reação de Maria e do próprio pai. O vestido escandaloso foi o primeiro a ser visto e o sorriso que trazia no rosto sumiu assim que viu a presença de Maria ali.

— Boa noite! — tentou ser o mais normal que pode. — Que bom que estamos todos aqui reunidos, eu serei breve porque sei que não me querem na família e muito menos dentro dessa casa! — começou seu discurso e logo voltou seus olhos para Estevão. — Eu ainda estou sem entender a sua atitude comigo de dias atrás e por isso só vim dizer que estou grávida!

E os olhos de Estevão no mesmo momento buscaram os de Maria que já estavam cheios de lágrimas...

A CONTRATADA - MyEOnde histórias criam vida. Descubra agora