Maristeb - 30

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Olha elaaaaaaaaaaa, esse capitulo é voltado para a nova integrante dessa historia!!! Beijus!!

Ela estava dentro do carro mais uma vez observando aquela casa que sempre ia pelo menos uma vez por mês, parecia um ritual e com o passar dos anos se tornava mais frequente, mas isso nunca lhe deu a coragem para enfrentar seu passado. Dez anos nos quais os dois últimos ela fazia o mesmo trajeto até a ver sair para a faculdade, mas naquele dia as coisas poderiam mudar e duas batidas soaram no vidro fechado fazendo ela se assustar e quando seus olhos encontraram os daquela jovem seu corpo todo tremeu e a única reação que teve foi ligar o carro e sair dali cantando pneu sobre o olhar da jovem...

 Dez anos nos quais os dois últimos ela fazia o mesmo trajeto até a ver sair para a faculdade, mas naquele dia as coisas poderiam mudar e duas batidas soaram no vidro fechado fazendo ela se assustar e quando seus olhos encontraram os daquela jovem...

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Mia estranhou o modo como ela saiu e os olhos de Maria ficaram marcados em sua memória, tinha espanto ao ser surpreendida, mas ela já havia percebido aquele carro parado um pouco afastado de sua casa, mas com alguém dentro e como a boa jornalista que iria se formar estava ali para descobrir quem era, mas a reação da mais velha a deixou intrigada. Mia anotou a placa e como fazia jornalismo seria fácil investigar quem seria aquela senhora, tinha leves desconfianças por sempre se sentir observada e depois dos pais confirmarem que era adotada, tudo fazia mais sentido por ver aquele carro frente a sua casa.

Mia mesmo com a pulga atrás da orelha se dirigiu para o ponto e ali esperou seu ônibus que não demorou muito para chegar, suas perguntas pediam respostas e ela olhou por um longo tempo aquela placa do carro, seria ela? Passou as mãos no rosto e se perdeu em pensamentos até chegar ao seu destino. Entrou cumprimentando os porteiros e ao tentar passar pela catraca foi impedida por seu acesso estar negado e ela olhou para o segurança que ali estava.

— Por favor, chame o responsável pela diretoria? — pediu.

Ele caminhou até a sala que não ficava longe dali e uma senhora veio até ela com um sorriso cordial no rosto.

— Olá!

— Oi, eu queria saber por que minha entrada está sendo negada?

Ela olhou seu cartão e pediu para o segurança liberar sua entrada e assim Mia a seguiu até sua sala, sentou frente a ela que buscou no computador suas informações.

— Sua mensalidade está atrasada Mia! — a olhou.

Mia negou com a cabeça no mesmo momento, como poderia estar atrasada se faltava apenas um ano e meio para terminar a faculdade e sempre se orgulhou por ter conseguido aquela bolsa e agora descobria que não era assim? Tudo estava errado em sua vida, tudo era uma mentira e ela respirou fundo para conseguir tirar informações daquela senhora.

— Será que minha mãe se esqueceu de pagar? — fez cara de espanto. — Como ela estava pagando?

Ela olhou no computador e logo a olhou de novo.

— Todo mês chega um cheque e Maria não o fez chegar esse mês. — falou com inocência por ser nova ali.

— Não acredito que minha mãe fez isso comigo! — negou com a cabeça. — Eu posso te pedir um favor? — sorriu toda meiga.

— Claro!

— Me de uma copia dos meses pagos para ver se ela não deixou mais nenhum mês atrasar como agora e assim eu possa conversar com ela para que isso nunca mais aconteça! — colocou as duas mãos sobre a mesa.

— Sua mãe precisa regularizar sua mensalidade ou amanhã você não vai conseguir entrar novamente!

— Não se preocupe que hoje mesmo irei resolver isso! — deu sua palavra e a mulher entregou a ela três folhas com os pagamentos de sua faculdade. — Muito obrigada!

A senhora assentiu com a cabeça e ela se retirou da sala, caminhou pelos corredores lendo o papeis e sua faculdade nunca tinha sido paga em atraso como naquele mês, buscou o nome completo e encontrou: Maria San Roman. Aquele sobrenome não era estranho e ela foi para sua sala, sentou frente ao computador e ali buscou tudo sobre aquela mulher e para sua surpresa, era a mesma que estava em sua porta mais cedo.

Mia sentiu as mãos tremerem e as levou ao rosto querendo chorar, seria sua mãe? O corpo tremeu e ela ofegou sentindo que podia desmaiar ali no meio da aula, mas se controlou e levantou para pegar uma água, voltou ao seu lugar e buscou por um endereço. Encontrou apenas o da empresa de Estevão e com o telefone na mão pediu ajuda a um amigo que prometeu ajudá-la e ela tentou prestar atenção na aula, mas era quase impossível com tanta informação em sua cabeça.

Quase no final da aula ela recebeu o endereço e com pressa se deslocou até o endereço. Não podia negar que estava ansiosa e nervosa ao mesmo tempo, mas precisava ser forte para enfrentar aquela mulher e descobrir se ela era sua verdadeira mãe e entender o porquê de ser entregue para adoção.

O taxi parou frente aquela enorme casa e ela desceu depois de pagar, respirou fundo e tocou a campainha, observou todo aquele lugar por fora e era lindo.

— Pois não? — a empregada falou a assustando.

— Oi, Boa tarde! — sorriu. — É aqui que mora a senhora Maria San Roman?

— Sim! — concordou.

— Ela está? — a moça concordou. — Poderia dizer ela que Fatima está aqui e precisa urgentemente falar com ela? — mentiu seu nome.

— Venha comigo que eu vou chamá-la. — abriu o portão e ela entrou. — Eu vou chamá-la e a senhorita a espera na sala.

— Eu prefiro esperar aqui na porta! — não conseguia dar mais um passo se quer.

— Tem certeza? — ela concordou.

A empregada se retirou e Mia ficou de costas para a porta olhando para o céu, rogando a Deus forças para encarar aquela mulher e conseguir dizer tudo que estava engasgado em sua garganta desde que descobriu que tinha sido abandonada. Maria foi avisa que tinha visitas e ela estranhou já que não conhecia nenhuma Fátima, mas mesmo assim desceu e abriu a porta encontrando aquele corpo juvenil que a fez sentir um frio na espinha, as mãos suaram e seu coração disparou sem ao menos ver seu rosto.

— Fátima? — a voz soou quebrada e lentamente Mia virou seu corpo encarando aqueles olhos. — Você?

— Você se esqueceu de pagar minha faculdade mamãe! — tinha irá e sarcasmo em sua voz.

Maria levou a mão ao peito e sem conseguir se manter de pé, desfaleceu ali diante de seus olhos.

A CONTRATADA - MyEOnde histórias criam vida. Descubra agora