A CONTRATADA - MyE

Maristeb - 20

Olá amores, vamos contar um pouquinho de Alba nesse capitulo!!! Beijos e até o próximo!

— Espero que um dia você mude de ideia! — os lábios tremeram, mas ela não iria mostrar o quanto estava nervosa com as palavras dela.

— Não conte muito com isso porque eu somente irei te respeitar na frente do meu pai e nada mais! — ficou de pé pegando todas as sacolas e dali saiu batendo o pé.

Maria apertou os lábios e deixou que uma lágrima escapasse de seus olhos e as secou rapidamente, seria difícil mais ela iria conseguir com que Estrela a aceitasse. Ela olhou a mão e fez cara feia pegando o guardanapo para limpar, não tinha percebido que estava apertando daquela maneira e Alba logo veio a fazendo esconder a mão e com a outra pegou o pão de queijo.

— Nada certo?

Maria negou com a cabeça.

— Ela me odeia e não vou forçar mais esses encontros! — suspirou e mordeu o pão de queijo.

— Acho que estamos mesmo fazendo errado assim! — pegou um pão de queijo. — Vamos pensar em outra coisa...

— Não vamos fazer mais nada! — chamou o garçom e pediu que trocasse seu copo. — Deixa que ela me aceite por si só!

— Tudo bem! — segurou a mão dela. — Vai dar certo, você vai ver! — sorriu.

Maria queria ter a mesma positividade que Alba, mas não tinha tanta certeza assim já que Estrela era osso duro de roer, o celular de Maria apitou e ela não pensou duas vezes antes de sair, se despediu e Alba também se foi com um meio sorriso no rosto pelos pensamentos que teve. Alba encontrou Estrela no carro assim como Maria, mas não a olhou diretamente e dali se foi acelerada, Alba deixou Estrela em casa e logo saiu também.

Alba desceu frente a um luxuoso hotel, sorriu arrumando suas roupas e passou rapidamente pela recepção já que não era preciso ser anunciada, dentro do elevador ela arrumou seus cabelos e passou o dedo levemente em seus lábios ajeitando o batom, sorriu e as portas se abriram para ela que saiu e caminhou naquele grande corredor até parar frente à porta. Quando a porta se abriu ela sorriu para aquele homem grande sem camisa que retribuiu o sorriso a puxando pela cintura, ele sentiu o cheiro dela e logo a beijou na boca sendo completamente correspondido por ela que puxou os cabelos dele.

— Demorou meu amor! — falou assim que o beijo terminou a trazendo para dentro.

— Eu tive que resolver alguns problemas, mas já estou aqui para você! — falou sorridente.

Ele começou a arrancar a roupa dela com pressa e a deitou na cama.

— Quando vamos pra casa? — tirou sua calça mostrando o quanto já estava duro.

Ela o olhou e mordeu os lábios para aquela gostosura que era ele, Leonardo era marido dela, mas ninguém tinha conhecimento dos dois, ele era vinte anos mais novo que ela e ela tinha medo do que Estevão poderia dizer sobre o casamento já que ele não era assim tão rico quanto ela, mas tinha o suficiente para viver bem sem precisar de seu dinheiro. Eles estavam casados há três meses mais já vinha de um relacionamento de dois anos, ela sabia perfeitamente que já não era uma jovenzinha e não iria cair no golpe do baú por isso tinha esperado tanto para casar com ele.

— Preciso deixar as coisas em ordem aqui para depois voltarmos para casa! — o abraçou quando ele deitou sobre ela. — Estrela é teimosa e não quer aceitar a nova namorada do pai e eu não quero a minha menina sofrendo. — mordeu os lábios o sentindo.

— Então me apresente a eles porque eu não aguento mais ficar aqui dentro desse quarto e você lá sozinha sem mim! — adorava o cheiro dela.

— Eu também não aguento mais ficar lá e te deixar aqui sozinho, tem muita mulher bonita nessa cidade!

Ele a olhou.

— Mas nenhuma tem o que você tem! — falou com certeza.

— E o que eu tenho? — sorriu acariciando as costas dele.

— Meu coração!

Ela sorriu com os olhos brilhando e o beijou na boca novamente fazendo com que ele estivesse dentro dela, gemeu ao sentir o quanto ele estava rígido em seu interior e ele a apertou deixando aquela conversa para outro momento. Eram dois enamorados e apenas rolaram sobre aquela cama matando a saudade e o desejo de estarem juntos. Alba era feliz como não tinha sido por muitos anos até a chegada dele em sua vida, ela tinha vivido no mais amargo da solidão por anos até que ele chegou e deu vida, deu cor a ela que passou a sorrir e ser feliz e para ela não tinha nada mais delicioso do que estar nos braços dele sendo amada e dando amor.

— Amanhã te levarei para conhecer a minha família! — falou ofegante ao lado dele.

Ele virou beijando o peito dela com um lindo sorriso no rosto.

— Não vejo à hora de poder dormir todas as noites colado em você! — a olhou nos olhos e acariciou seu rosto.

— Tem certeza que é dormir? — ela riu brincando.

— Depois de fazer amor... — fez uma pausa como se pensasse. — É, depois que a gente fizer amor podemos dormir!

Alba soltou uma gargalhada e voltou a beijá-lo com amor deixando o papo de lado, apenas deixando o amor falar mais alto ali entre aquelas quatro paredes.

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MAIS TARDE...

Maria que tinha acabado de chegar em casa recebeu uma ligação de Geraldo dizendo que estava a espera dela do lado de fora do prédio, ela nem se quer tinha conseguido subir para o apartamento e antes que ele arrumasse alguma confusão ela achou melhor ir até ele, caminhou para fora do prédio e parou na frente dele de braços cruzados. Ele a olhou dos pés a cabeça e sorriu com sarcasmos, ela era perfeita e ele somente queria devolver a ela tudo que tinha lhe feito no passado.

— Diga logo o que quer! — falou sem paciência.

— Já conseguiu dar o golpe em mais um trouxa?! — tinha desdém em suas palavras.

Ela sorriu.

— Para a sua desgraça não é um golpe! — foi certeira e ele deixou de sorrir. — Estevão é o homem que amo e vamos nos casar em breve, só não vou te mandar o convite porque não quero gente negativa no momento mais feliz da minha vida!

Geraldo naquele momento a segurou pelo braço a deixando bem próximo de seu corpo e com os olhos de ódio sentenciou.

— Você é uma vagabunda e mulheres da sua laia não casam com ninguém! — cuspiu as palavras. — Você nunca vai ser feliz e eu vou me encarregar disso!

— Me solta! — gritou se movendo impaciente com o aperto de sua mão.

— Você é somente um passa tempo nas mãos dele porque quando ele cansar de comer essa bu...ceta vai te jogar no lixo! — seguia dizendo baixaria para ela.

— Ele não é como você e pode ter certeza que seremos felizes! — o peitou mesmo sentindo dor. — Agora me solte ou você vai pagar caro por isso!

— Vagabunda! — no auge de sua raiva a jogou no chão fazendo-a gritar de dor pelo impacto. — Ai é o seu lugar!

Estevão que tinha sido avisado pelo porteiro de sua chegada, desceu e ao chegar e ver aquela cena não pensou duas vezes em ir até o maldito e socar a sua cara por varias e varias vezes até que o deixou caído no chão.

— Nunca mais toque na minha mulher! — rosnou ofegante.

Geraldo o olhou com a boca sangrando e depois de cuspir falou.

— Ela já te contou que abortou duas vezes? Maria é uma assassina de bebê! — gritou as palavras. — Sem contar à criança que ela abandonou e hoje deve ter uns dez anos!

Estevão olhou para Maria que só sabia chora...