capítulo quinze - cada vez mais próximo

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eu vou arranjar um potinho pra cada um dos leitores dessa fic. porque sério, não sei lidar com o quão maravilhosos vocês são. a resposta que vocês têm me dado pra cada capítulo, a empolgação e envolvimento com a história, o carinho que eu recebo... não sei como agradecer. quando eu comecei a postar minhas fics (a mais saudosista skdksjd), eu não podia nem imaginar que um dia teria tanta gente interagindo, dando apoio e sempre esperando ansiosamente por outro capítulo. mas aqui estamos, e eu me sinto completamente realizada, por algo que vai muito além de views e comentários (que também são coisas ótimas, não vou mentir), mas por ter tantas pessoas incríveis que por acaso gostaram das coisas que eu escrevo. 

e eu tô falando tudo isso porque chegamos aos 5k de leituras, e o mais louco pra mim é que há uma semana eu comemorava os 4k, e nem foi a primeira vez que isso aconteceu. nem sei como agradecer, porque eu já fiz tanto isso, que um 'obrigada' não parece o suficiente. mas com todo o meu coração: obrigada. obrigada, obrigada. 

é isso, desculpa pelo textão e VAMOS PRO CAPÍTULO!

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A pior parte era que eu não podia contar a ninguém.

Para nenhum dos garotos e muito menos para Hoseok.

As únicas pessoas que não veriam incongruências no fato de eu não conseguir parar de pensar que quisera beijar Namjoon eram meu pai e Yoongi, mas os descartei de imediato, porque um deles era meu pai, e por mais que falássemos sobre tudo, eu não queria falar sobre esse assunto, e porque o outro era melhor amigo do próprio assunto.

E também porque eu sabia exatamente o que eles iriam dizer.

Então, sem escolha, guardei tudo para mim, e nessa bagunça de pensamentos e refletir tanto que minha cabeça doía, cheguei a uma conclusão: eu estava carente.

Sim, só podia ser. Precisava ser.

Era muito fácil ser deixado levar por toques e aproximações, ainda mais considerando que esses aconteciam com Namjoon, que era... Atraente. E bonito.

Namjoon era bonito, o que eu podia fazer? Aquele sorriso de covinhas e os olhos castanhos que pareciam guardar ao mesmo tempo a tempestade e a calmaria, a pele morena e o cabelo que cheiravam inebriantemente bem não me deixavam mentir.

De qualquer forma, aquele desejo que quase se apossara de mim era efeito de simples e pura carência, mas obviamente eu sabia que não seria Namjoon a acabar com ela. Nunca.

E é claro que o momento na cozinha – sobre o qual eu tentava não pensar, até porque, não fazia sentido que aquilo continuasse em minha mente, pois chegara a uma conclusão muito convincente – não tinha nada a ver com o jeito que agira durante a semana. Aquele instante de proximidade era um acontecimento completamente isolado; ao menos, eu achava que não trouxera consequência alguma.

Sim, estava consciente do distanciamento, do silêncio e do desânimo, mas não conseguia (me recusava) a ligar os pontos. Na verdade, acreditava que eram atitudes que simplesmente surgiam por nenhum motivo aparente, e eu somente percebia após um bom tempo estando daquela forma.

Talvez fosse realmente apenas o cansaço pelos ensaios, que estavam mesmo bem puxados, ou quem sabe de fato tinha a ver com Kwan ter ressurgido quando eu já queria começar a pensar que estava livre.

Havia também a chance mínima de ser sobre eu ter sentido vontade de beijar Namjoon, e agora cada toque, olhar e sorriso estar me abalando.

Mas nossa, estava tentando aprender uma coreografia particularmente difícil nos ensaios...

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