O mundo da Rainha de Gotham caiu quando o palhaço destruiu o que ela mais havia amado no mundo... A sua própria filha. Perdida em tamanho ódio e desumanidade, a jovem Queen resolve revidar as atitudes do demônio que arruinou a sua vida e com isso ir...
Fui lentamente caminhando até a porta. Senti as meninas se preparando para o pior atrás de mim. Ergui minhas raízes pelas paredes silenciosamente e abri a porta.
— Entregador de pizza.
A minha frente estava um homem com um olhar esquisito usando boné. Segurava uma caixa de pizza com uma mão e a outra estava para trás. Franzi o cenho.
— Não pedimos pizza — falei séria já fechando a porta.
— Me desculpe, deve ter sido engano — lamentou.
Ele virou-se de costas e antes que eu fechasse a porta totalmente, pegou-me de surpresa empurrando-a com força em minha direção e entrando no apartamento. Com o impulso, desequilibrei e caí. Ele largou a caixa de pizza vazia no chão e puxou uma pistola com rapidez.
Usei minhas plantas para me levantar enquanto Harley tentava acertá-lo com seu bastão. A loira tentava através de seus golpes ágeis atingi-lo no queixo, mas ele também tinha uma habilidade impressionante se esquivando com maestria de seus ataques.
Selina colocou a máscara rapidamente e jogou pequenas garras afiadas em direção ao homem.
O branquelo conseguiu acertar um soco na Harley que cambaleou caindo no sofá zonza. Selina se aproximou e tentou arranhá-lo com as garras, entretanto ele se esquivava e diferia golpes a cada investida falha que a mulher-gato fazia. Ele apontou a arma para ela e portanto foi minha vez de agir.
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Harley acertou o bastão em sua mão fazendo-o largar a arma e eu prendi-com raízes no chão e fortaleci, imobilizando-o. Esperei alguma reação, alguma luta, mas ele parecia conformado. Simplesmente ficou quieto, não reclamou, não tentou se soltar nem nada. Que homem esquisito.
Era isso que o Coringa enviou para me matar? Eu ri em deboche, tadinho. Fui andando em sua direção curiosa.
— Você trabalha para o Joker? — perguntei segurando em seu rosto emanando o odor agradável de minhas plantas para que ele caísse em hipnose.
Contudo, ao contrário do que eu esperava, não disse nada, estranhei. Harley e Selina se aproximaram de mim e fiz outra pergunta.
— Quem é você?
— Eu sou a dor que você vai conhecer daqui a pouco — respondeu. Esse cara deve ter algum problema grave... — você vai morrer assim que me soltar — falou calmamente, sua face não esbanjava emoção alguma, nem seus olhos eram possíveis de serem lidos, essa frieza me irritava.
Porque me lembrava o puto do Joker.
— Tá bom garotão, abaixa o faxo — Selina deu um soco em seu nariz, fazendo ficar tonto e sangrar. Mesmo assim ele não gemeu ou reclamou. — o que a gente faz com ele? Parece um robô.
