Indomável - Harlivy

2.1 - Planejando a vingança

xX Gente, tenho que perguntar a vcs, quem assiste escutando as mmscs que eu coloco, curte? Pq tipo assim, eu acho que cada cap algumas das músicas simplesmente combinam demais. Esse cap é um deles. Nossa, eu fui escutar a música da Billie e vim correndo escrever pq vei, uma inspiração dessas bicho. KKKKKK Enfim pessoas, boa leitura, deixem seu coment e o q acham da trilha sonora PQ EU LEVO MÚSICA MUITO A SÉRIO GENTE, SÉRIO, EU SOU UMA LOUCA POR MSC PF DEEM FEEDBACK DA TRILHA SONORA sksksksk obrigada e boa leitura  <3 Xx

HERA

"Devemos temer ao nosso próprio medo" Roosevelt. 

Como eu podia ser corajosa com tudo que estava acontecendo? Eu prometi cuidar da Harley, mas o comportamento dela também afetava a meu psicológico. Ela não saia do quarto, ela havia prometido a mim que iria tentar melhorar. 

Todavia, não havia êxito até agora. 

Dizem que a ansiedade é amiga íntima da insegurança. Bom, eu confirmo. Porque tudo que eu não conseguia parar de pensar era: e se ela estivesse pensando em se matar de novo? E se ela não conseguisse superar? e se EU não fosse suficiente pra ela? Pior, e se ela cogitasse a ideia de ir falar com ele como da outra vez...? 

Quando eu ficava muito desesperada, ligava pra Selina. Ela sempre ajudava muito, sempre sabia o que dizer, que conselho dar. 

Meu Deus, a mente é realmente uma coisa absurda. Ela nos confunde, nos engana de uma forma que se não tivermos confiança em nós mesmos, ela por si só nos afunda. Tornando-nos inimigos de nós mesmos. 

Acho que finalmente entendo porque a loirinha fez psiquiatria. 

Eu nunca fui insegura, pelo contrário, sempre tive confiança nas minhas atitudes. Mas o estado em que Harley se encontrava fazia um medo crescer no peito. A única coisa que eu queria era o bem dela e nada mais, só isso. Eu prezava por ela mais do que por qualquer outra coisa e eu me sentia tão impotente quando não conseguia tirá-la daquela suíte. 

Foi aí que me prontifiquei a fazer algumas coisas pra que ela saísse de lá de uma vez.

***

HARLEY 

Dizem que a única maneira de superar o sofrimento e a dor é suportando-o. Bem, suportar isso, estava sendo difícil demais, mais do que eu havia imaginado. Alguns dias eu ficava no quarto o dia inteiro, outros Pam me convencia a descer e ver TV com ela ou jantar, ou simplesmente conversar. 

Eu sei que ela sentia minha falta, dava pra ver em seus olhos, não era o mesmo verde de antes.

Não era difícil me autodiagnosticar sendo uma doutora em psicologia. Eu estava com depressão profunda... Não queria falar. Não queria sair de casa. Não queria comer ou beber nada. Não dava pra aceitar que eu perdi uma vida, era simplesmente angustiante demais. 

A grande verdade é que nunca sabemos o quão forte somos... até que ser forte é a nossa única opção. 

No entanto, eu prometi a Pamela que daria meu melhor. 

Então, eu iria cumprir a minha promessa. Por ela. Por nós. Render-me a doença não era uma opção e melhorar certamente não era uma escolha. Ela jurou pra mim que iríamos passar por isso juntas, mas esses últimos dias eu me negava a entregar-me completamente. Sempre havia uma pequena parte de mim implorando para ser deixada sozinha, uma vozinha irritante na minha cabeça. 

Enquanto eu pensava sobre isso, a ruiva se preparava pra deitar, a luz do banheiro estava acesa, provavelmente ela estava se vestindo ou perfumando-se como sempre faz. Já eram dez da noite.