4 - Ajudando uma amiga

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JOKER

Harley cuidou das minhas feridas. É muito dramática, meu Deus. Fiquei todo furado por causa daqueles espinhos. Aquela Hera iria pagar. Quem ela pensa que é pra ferrar com minha boate... Ela era só minha. SÓ MINHA!

Levantei da cama e fiz uma ligação.

J:  Eu tenho um trabalho pra você.

Zz- Quanto é o pagamento?

J: Dez mil.

Zz - Quem é o alvo ?

J: A hera venenosa, quero que você a torture e quero ver o cadáver.

Zz – A hera vale mais que 10 mil.

J- Quanto?

Zz- Cinquenta.

J- Tá.

Zz- Pode deixar – desligou.

O preço estava alto demais para uma louca qualquer, mas iria valer muito a pena. Agora eu quero ver. Aquele arbusto maldito estava morta na minha mão. Sorri com os pensamentos e voltei de volta para a cama. 

***

HARLEY

Quando o Joker voltou para a cama, esperei uma reação positiva, um agradecimento vindo dele por eu tê-lo cuidado direitinho. Esperei ao menos um beijo de boa noite. Mas mesmo depois de tudo ele não disse nada, somente se virou na cama e foi dormir, enquanto eu queria abraçá-lo e receber carinho.

A frieza dele me deixou incrédula. O que ele pensa que sou? Um pedaço de carne?

ENem me lembro mais da ultima vez que nós saímos ou vimos algum filme juntos, ou sei lá, alguma coisa de casal, algo que não seja só sexo. Ele nunca me deixa fazer o que eu quero, nunca me deixa sair, deixei de falar com pessoas que eu gostava por ele, mas está me parecendo que ele não liga muito tanto quanto eu ligo para nós.

Os pensamentos me deixaram exausta e logo adormeci.

***


Dias depois...

NÃO AGUENTO MAIS FICAR NESSE QUARTO. Suspirei. O dia inteiro na boate estava me deixando louca! Não que eu não fosse, eu sou, mas eu digo louca de um modo ruim. Odeio me sentir presa, precisava das minhas amigas, precisava respirar ar fresco, arrumar confusão na rua, salvar um doguinho ou enfrentar o morcego!

Que tédio desgraçado. Mr J nunca mais me deu um beijo, me prendeu na boate desde que a ruivinha... Ah, a ruivinha! Uma semana desde a nossa última transa que por sinal foi só dele já que ele nem se preocupou em me satisfazer... Isso estava me desconcertando, me tirando do sério. 

Desci pra fazer um lanchinho e ouvi ele falando no telefone com alguém.

— Como assim ela não está morta seu imbecil? — meu docinho parecia nervoso — eu quero a cabeça dela hoje!

Ele caminhava de um lado pra o outro impaciente.

— NÃO INTERESSA SE EU NÃO DEI PRAZO, ESTOU DANDO AGORA! CARALHO — gritou com ódio, franzi o cenho. Com quem ele estava falando? Ele pôs uma mão na testa e respirou fundo — Você tem até amanhã pra me me mostrar as fotos dessa árvore desgraçada, tá ouvindo? 

 Espere...a única pessoa que meu pudimzinho xingava dessa maneira era a Pam, coloquei as mãos sob a boca, incrédula. 

— SE NÃO EU VOU ATRÁS DE VOCÊ IDIOTA! — e desligou o celular.

Indomável - HarlivyOnde histórias criam vida. Descubra agora