Indomável - Harlivy

1.6 - Pequeno Quinzel?

xX Feliz dia das mulheressssssss <3 Não tinha como deixar de postar nesse dia maravilhousoooo hehehe estou muito feliz com o feedback de vocês. De coração! até agora, essa é a minha história mais comentada e avaliada S2 vcs são foda vei. Olha queria desejar a todas essas mulheres lindas e maravilhosas que estão lendo duas coisas: muita sabedoria e força, pra que nós consigamos lutar contra esse sistema machista ou opressor que algumas vezes nos deparamos no dia-a-dia e para que escolhamos sempre a forma respeitosa e correta de mostrar nosso empoderamento, sempre. Beijos no coração de todos e boa leitura gente! Xx

HERA

- O q-que disse? - perguntei ainda atônita.

- Acho que estou grávida, Pam - respondeu me olhando desesperada. 

Aquelas palavras me fizeram quase ter um AVC imediato. Quer dizer, como assim ela estava grávida? Como isso aconteceu? Quer dizer, é claro que eu sei como aconteceu, mas estamos juntas faz duas semanas... O filho só podia ser... ah não. Não, não, não... Puta que pa...

- O que vou fazer agora, droga?! Eu não planejava ser mãe... - disse exasperada colocando as mãos sob o rosto.

- Vamos voltar pra Gotham e depois a gente vê isso tá bem? - ela assentiu - de qualquer forma já íamos voltar mesmo, nossos voos eram no dia seguinte. Temos que falar com a Selina. Vou dar um jeito de arrumar passagens pra nós - digo sem pause, eu estava tão desesperada quanto ela.

- Ok, respira ruiva - ela disse sorrindo de canto.

***

Depois de ver umas passagens até Gotham City, não pude deixar de pensar durante o voo o quanto nosso relacionamento deveria mudar. Isso me deixava com tanto medo, afinal finalmente estávamos namorando de verdade. Se Harley quisesse voltar por conta própria de novo pra o Coringa eu surtaria. Literalmente. Na outra vez que ela me deixou eu quase entrei em depressão, só não entrei porque Selina me ajudou. 

Quando digo que estou perdida por ela, não é brincadeira.

O que eu sinto por ela não tem explicação. É forte demais. É mais forte que eu. Com certeza eu a amo, com todas as minhas forças. Quando estamos juntas minha alma se preenche, com ela eu me sinto viva, me sinto poderosa, amada como a muito tempo não sentia. Quando estamos na mesma cama, sob o mesmo teto, tudo parece perfeito e certo, como se estivéssemos destinadas. Quando fazemos amor nos tornamos uma só, nossos ritmos se encontram mesmo que descompassados e acelerados. 

Ao chegarmos a Gotham fomos direto ao nosso apartamento onde vimos uma Selina deitada no sofá com a porra da perna na minha mesinha tomando leite. Normal. Revirei olhos.

- Eiiii, como vocês estão? - perguntou sorridente.

- Grávidas - respondemos uníssonas em desespero e Selina nos olhou incrédula.

- QUE CARALHOS VOCÊS FIZERAM? PUTA QUE PARIU! JÁ OUVIRAM FALAR EM CAMISINHA? - questionou gritando e ri fraco com sua reação histérica. Ouvi o meu vizinho de baixo reclamar e mandei ele a merda mentalmente.

- Só a Harley na verdade, eu não, mas é como se eu estivesse também - respondi dando de ombros, explicando melhor.

- Porra, como assim? - Selina perguntou a Harley que se sentava no sofá.

- No fim da viagem eu senti muitos enjoos e notei que minha menstruação não descia faz um tempo - disse suspirando. Selina olha boquiaberta.

- Espera, quem é o pai? - perguntou e nós duas olhamos pra ela do mesmo jeito, sobrancelhas arqueadas do tipo "sério que você não sabe?" - Puta que pa...