O Meu Homem-Aranha (3 TEMPORADAS COMPLETAS)

37. O Fim da Escuridão

(Atenção ! Os capítulos 35, 36, 37 e 38 foram postados ao mesmo tempo. Se você não recebeu as notificações, volte ou avance para ler os capítulos.)

PETER 237

 

Chego na OSCORP, montado em uma moto que eu encontrei abandonada na rua.

Os poucos seguranças no saguão arregalam os olhos, surpresos por ver um ataque ali.

Acelero com a moto, enquanto eles atiram, tentando me parar de qualquer jeito.

Protejo a bomba e acelero, enquanto os tiros ricocheteiam na minha armadura ou acertam carros ao lado.

Subo os degraus da pequena escada e atravesso o saguão da OSCORP, lançando vidro em todos os seguranças.

Abandono a moto e salto para o alto, pousando nos ombros de um segurança e acertando um soco na sua cara.

Caio no chão e disparo uma teia no seguinte, puxando-o para perto e o nocauteando com um soco. Chuto a cara do último segurança e corro para dentro da OSCORP, mantendo a bomba presa às minhas costas.

Sigo o pequeno mapa no visor da minha armadura, querendo chegar ao núcleo da OSCORP, onde ficavam os gases tóxicos que seriam liberados sobre Nova York.

Subo as escadas e tiro a máscara, olhando em volta, atravessando uma ponte que levava até o outro pavilhão do prédio.

Ouço os estrondos da batalha daqui e fico chocado.

- Perdedores, na escuta ? - Falo, no comunicador. - Pessoal ? Me falem que está tudo bem ...

Ando pela ponte e paro na mesma hora, vendo quem se aproximava.

- Tá de brincadeira comigo ... - Falo.

Um outro Peter Parker, com uma franjinha emo na testa, anda na minha direção, me olhando.

- Sr. Osborn, eu estou vendo o 237. - Ele fala, no comunicador. - 13o. piso.

- Por favor, não faça isso. - Peço, segurando a bomba.

- Eu tenho que fazer. Eu sou ambicioso. - Peter Emo debocha. - E o autor precisou colocar um empecilho no seu caminho.

- Eu não quero ferir você. - Aviso.

Peter Emo prepara um soco e eu seguro a sua mão.

Desvio dos golpes seguintes, mas ele acerta uma joelhada no meu estômago e me chuta, me lançando para trás.

Rolo pelo chão, assim como a bomba.

- Posso fazer isso o dia todo. - Peter fala.

- É, eu sei. - Respondo, com dificuldade, enquanto me levanto. - Eu sei.

Disparo uma teia de choque e ele também. As duas se encontram e uma carga elétrica anula a outra.

Corro na direção do Peter Emo e batemos um no outro.

Soco o seu rosto duas vezes, mas ele se abaixa e passa a perna por baixo da minha, me derrubando.

Suas mãos vão direto no meu pescoço e eu levanto as duas pernas, fazendo Peter ultrapassar o vidro do corrimão e cair da ponte, apesar dele me levar junto.

Caímos pela escada e rolamos alguns degraus, enquanto o vidro cai junto com a gente.

Despencamos entre os lances de escada, batendo as cabeças várias vezes, até cairmos no chão.

A bomba cai no chão e eu rastejo na direção dela, na mesma hora em que Peter passa o braço pelo meu pescoço, me sufocando.

Ele deita no chão e eu fico para cima, tentando respirar.