Essa é a história de muitas primeiras vezes da minha vida, mas não é só sobre mim que vou falar. Na verdade, é sim. Mas vou dividir o enredo dessa história com uma outra pessoa, a qual vocês vão logo identificar por seu "talentoso" humor e carisma...
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O caminho para a cachoeira teria sido torturante se eu não estivesse com minha namorada ao lado. A trilha era longa, o dia estava abafado e o humor de algumas não estava muito agradável. Samantha falava pouco, pois se sentia desconfortável com o silêncio que recebia de volta. Hanna andava o tempo todo na frente, enquanto Maria e Laura ficaram por último – a primeira porque não conseguia acompanhar o ritmo; a segunda, para fazer companhia a baixinha e se manter afastada de um certo alguém, que nitidamente não agia com muita simpatia. Eu e Clara andávamos no meio e o nosso humor compensava qualquer coisa. O passeio estava cansativo e precisei ser arrastada quase que o caminho inteiro por ela, que de vez em quando, roubava uns beijinhos meus e me provocava com algumas promessas, as quais eu desejava fortemente que não fossem falsas.
- Realmente não me importo com o que vocês duas vão aprontar na cachoeira, mas tenham cuidado para não entrar nenhum bicho na "chimbica", caso o que estejam planejando envolva ficarem nuas. – Sam comentou.
- Nossa, que comentário desnecessário! – Repreendi.
- Não vamos aprontar nada nesse nível. – Clara explicou e a olhei imediatamente, totalmente decepcionada. – É mentira! – Cochichou no meu ouvido, após perceber minha cara de desiludida.
- Andem logo! – Hanna gritou lá da frente, mal-humorada.
- Acho bom resolver isso. – Samantha apontou para Laura. – Você conseguiu acordar o monstrinho que vive dentro dela.
- Já pedi desculpas. – Deu de ombros.
- Você podia fazer melhor, né?!
- Como? – Inocentemente, Laura perguntou. Mas eu já sabia o que esperar. – Ah, deixe-me adivinhar?! – Disse, debochadamente, antes que Samantha a respondesse com uma de suas gracinhas. – Eu preciso dar um amasso nela?!
- Nossa, você não é minha fã mesmo. – Sam reclamou do fora. – Mas bem que você podia fazer isso mesmo. Aquela garota está insuportável! – Laura apenas revirou os olhos.
- Por que dar uns beijos na Hanna resolveria, se o problema é exatamente este? – Maria perguntou.
- Hanna não está fula da vida porque dormiu com Laura. Ela adorou, com certeza. A irritação dela é devido ao fora que tomou.
- Do que vocês estão falando? – Hanna gritou mais uma vez. – Que droga, não dá para aumentar o passo? Quero chegar hoje nessa cachoeira!
- Você está mesmo precisando esfriar a cabeça naquela água gelada! – Sam gritou de volta e recebeu um dedo do meio como resposta.
- Não vejo a hora de chegar lá. – Comentei, sonhadora demais.
- A água gelada da cachoeira vai apagar esse fogo de vocês. – Laura falou.
Duvido!
Não fazia nem um dia que eu havia desfrutado de um momento quente com Clara, mas parecia que todo o tempo do mundo não era o suficiente para eu me contentar com o calor do seu corpo. Meu único desejo era ter um dia inteiro para trocar carícias com ela.