Capítulo 8

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Saí do quarto dela com uma sensação de dever cumprido

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Saí do quarto dela com uma sensação de dever cumprido. Tudo bem, não havíamos selado um acordo de paz, mas conseguimos trocar algumas palavras sem nos estranharmos pela primeira vez. Eu fiquei realmente satisfeita com o resultado, e ela até cantou para mim. Acho que, finalmente, eu estava conseguindo me aproximar. Agora eu só precisava convencê-la a ir à festa no dia seguinte. De todas as dicas que suas amigas haviam me dado, só faltava esse item para eu riscar da minha listinha imaginária.

Eu estava, ou não estava indo muito bem?

Para resolver esse assunto, decidi ligar para Hanna e atualizá-la sobre os últimos acontecimentos. Contei todas as minhas vitórias e pedi ajuda para resolver minha única derrota. E ela me garantiu, que junto com Samantha, conseguiriam levar a irritadinha à festa de sábado à noite.

Depois disso, fiquei mais tranquila, pois Hanna me passava a sensação que tudo o que queria, ela conseguia. Então, eu já tinha certeza de que a "coisa ruim" estaria lá.

No dia seguinte, escolhi minha roupa junto com minhas amigas, que me disseram para usar o vestido mais comportado, mas eu preferi o mais sexy, pois queria impressionar a delinquente. Quero dizer, eu queria mostrar quem era a mais bonita, e ela teria que engolir isso.

Eu sei! Eu estava atrás de paz, mas o meu ranço por ela era mais forte que isso.

Eu não suportava pessoas que se achavam demais, e ela me incomodava muito, principalmente, por conta da sua arrogância. Claro, também porque era antipática, mal-humorada, mal-educada, hostil... Eu poderia até estar elogiando-a muito ultimamente, mas era em busca de conseguir uma aproximação e, consequentemente, sua confiança e respeito para eu conseguir atingir meu objetivo, que era participar de um grupo, no qual eu poderia me expressar livremente, ou seja, mostrar meu talento ao contar minhas piadas.

Mesmo assim, eu não gostava de pessoas com o ego alto demais.

Eu não gostava dela.

Para mim, as pessoas deveriam ser mais humildes, e eu mostraria isso a ela na festa. Mostraria o quanto você pode ser bonita sem precisar ficar afirmando isso o tempo todo, nem se mostrar superior aos outros.

Ao chegar na festa, fiquei impressionada com a quantidade de gente naquele lugar, e estava tudo lindo também. Minha prima havia me avisado que teria muita gente mais velha, só não imaginei que teria muita gente bonita e interessante também.

Quando nos aproximamos do bar, avistei a mal-humorada de longe e meu queixo caiu. Ela estava estonteante e seus olhos...seus olhos estavam magníficos. Eu poderia afirmar que me senti intimidada com o seu olhar fixo em mim, mas ergui minha cabeça e caminhei até ela, caminhei não, desfilei pronta para matar. Estava na hora de impressioná-la e mostrar que eu não era a "sem graça" que ela insistia em me chamar.

Eu não queria competir com a mal-humorada, apenas chamar sua atenção e provar que ela também não era aquilo tudo, ou seja, a minha intenção era baixar a bola dela.

Qualquer Semelhança é Uma Mera CoincidênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora