Desejos 2

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POV GISELE

Arthur tinha razão, essas roupas estavam quentes e me fazendo suar. Me afastei um pouco dele na cama e tirei a camisa, Arthur me olhava com atenção cada movimento que eu fazia, agora eu estava só com um sutiã de renda branco, aposto que eu estava vermelha de tanta vergonha, ele me olhava sem disfarçar, então resolvi olhar pra ele também, Arthur molhou os lábios com a língua e deu uma mordida sútil nos lábios que literalmente foi o meu fim, respirei pesado ao ver aquilo.

- Não vai tirar a bermuda? - Ele perguntou sem tirar os olhos do meu.
- Eu... Eu estou sem calcinha. - Falei revelando o meu nervosismo, ele deu um sorriso cheio de malícia e levantou da cama. Abriu o guarda-roupa, foi até a gaveta, pegou uma cueca e me deu.
- Toma, eu nunca usei essa. Pode ficar. - Ele disse enquanto deitava na cama e se cobria outra vez. Fui até o banheiro para vestir a cueca que ficou um pouco apertada e mim, mas era confortável. Abri a porta morrendo de vergonha cobrindo a cueca que eu vestia com a bermuda, vi que Arthur estava acordado ainda.
- Vira pra lá. - Pedi com vergonha pra ele não olhar pra mim, como a cueca ficou apertada, meu corpo estava todo "desenhado", era constrangedor.
- Gisele, eu já te vi se...
- Vira. - Pedi mais uma vez e ele cobriu o rosto com o travesseiro. Fui até a cama e me cobrir.
- Pronto. - Falei enquanto me ajeitava na cama, ele me olhou com uma expressão divertida, como se tivesse achando graça da minha timidez.
- Sabe quantas vezes eu já te vi com roupas íntimas?
- Não interessa, agora é diferente. - Falei um pouco rude.
- Diferente por quê? - Ele perguntou se fazendo de desentendido.
- Porque você é apaixonado por mim, bebê. - Falei rindo e ele ficou sério.
- Como se você também não fosse, né. - Arthur parecia irritado, eu estava debochando do que ele sentia por mim, era fofo o jeito que ele ficava puto até com o vento.
- Tá todo apaixonadinho ai. - Falei rindo e ele sentou no colchão.
- Você é bem mais apaixonada do que eu. - Arthur estava de braços cruzados, puto da vida, de novo.
- Meu querido, eu sou capricorniana, coração de gelo, dá licença.
Em questão de segundos, Arthur virou, ficou por cima de mim, minhas pernas estavam abertas e ele entre elas, Arthur se apoiou nos braços e empurrou o seu quadril pra mais perto. Apertei o travesseiro que estava ao meu lado quando sentir o pau dele pressionando a minha buceta.
- Diz que não é louca por mim. - Ele falou enquanto pressionava mais o quadril dele contra o meu, deixei um gemido escapar, nossos olhares não se desconectavam. Eu tentei ser forte pra sair dali, mas ele era mais.
- Sai daqui. - Falei quase sem voz por estar sentindo aquilo, tudo era novo demais pra mim.
- Tá vendo? Ficou toda fraquinha. - Ele falou fazendo um gesto como se fosse sair, mas eu levantei meu corpo, levei as mãos até o pescoço dele e puxei. Minhas pernas estavam entrelaçadas na cintura dele, ele me olhava ofegante como se estivesse o torturando.
- Se eu ficar mais um minuto nessa posição, vou acabar fazendo besteira com você. - Ele disse sério, dava pra ver que estava tão fraco quanto eu, mas queria pagar de durão, só que Arthur esqueceu que eu, como melhor amiga dele, sei exatamente todos os ponto fracos que ele tinha.
- Qual o problema em ficar nessa posição? - Falei como se não tivesse problema nisso, mas tinha.
- Gisele, eu tô... Muito próximo de você - Ele gaguejava e eu queria rir, Arthur ficava fofo nervoso.
- Eu sei, não saia. - Ordenei.
- Por que quer que eu fique aqui? - Perguntou
- Tô gostando de sentir o seu pau roçando em mim. - Falei de uma vez por todas e ele pressionou mais pra frente em busca de um contato maior, eu estava perdendo o controle.

Tonight, we are youngOnde histórias criam vida. Descubra agora