Sua pele na minha

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AVISO: Capítulo contém muitas cenas hot, então se você não curte, aguarde o próximo, boa leitura.
Erros arrumo depois.

POV ARTHUR - 2018

Senti todos os músculos do meu corpo tensionarem ao ouvir aquelas palavras, Sanches era tão boa e atraente, impossível não entrar em êxtase ao vê-la daquele jeito, e melhor, aquilo era só para mim.
Deitei a mesma delicadamente na cama ficando novamente entre as suas pernas, Sanches havia tirado o que estava vestindo, ficando apenas com uma calcinha preta de renda fina, seus seios eram lindos, do tamanho ideal, estavam arrepiados, não aguentei, abocanhei-os sem o mínino de delicadeza, chupando forte ouvindo os gemidos altos da Ágata, com a outra mão, massageava o outro com força sentindo o bico do seu peito completamente duro entre os meus dedos. Não demorou muito para que eu começasse a destribuir beijos por toda extensão do seu abdômen, tremi quando percebi o quão próximo estava do seu sexo, ansioso pra saber como era o gosto da Ágata. Abaixei um pouco a sua calcinha, apenas para destruibir mais beijos naquela região, Sanches gemia impaciente, suas mãos agarraram meu cabelo com força, tirei sua calcinha de vez e sem mais delongas, sentir sua buceta completamente encharcada na minha boca, não conseguir controlar o gemido quando minha língua entrou em contato com o seu clitóris, Sanches gemia palavrões em desespero, enquanto eu fazia movimentos circulares no seu ponto de prazer, ela se contorcia a cada movimento que eu fazia, dando reboladas em minha boca, puxando-me mais para ela, desci para o lugar mais encharcado da sua buceta fazendo movimentos de vai e vem com a língua, Sanches enlouquecia em cada movimento, ficando mais excitada e molhada, o seu gosto era tão bom.

- E-u preciso... - Gemeu palavras quase incompreensíveis fazendo-me parar para fitá-la.
- O que? - Perguntei.
- Preciso de você dentro de mim... - Falava com a voz arrastada, rosto suado com um tom avermelhado, seu peito subia e descia com a respiração descompensada.
Minhas pernas fraquejaram, subi ficando frente a frente com Sanches, tomei os seus lábios com um beijo calmo, fazendo nossas línguas entrarem em contato, ela gemeu quando sentiu o próprio gosto na minha boca.
- Tenho que te contar uma coisa. - Falei com receio.
Nunca havia conversado com a Sanches sobre eu ser um garoto transexual, não sei dizer se era medo da mesma mudar comigo ou perder o interesse, mas eu ficava na dúvida em contar ou não por não senti necessidade às vezes, eu não me apresento a ninguém como "Arthur Garcia, o trans", então eu devo mesmo contar? Provavelmente ela vai perceber pelo binder, infelizmente a minha mastectomia (cirurgia da retirada dos seios) não foi realizada ainda, então continuo na luta diária aguentando isso me apertando o tempo todo.
- Eu sei... - Sanches falou com a expressão tranquila, ela tinha os olhos sorridentes, aquilo estava me deixando confuso, será que estamos falando da mesma coisa?
- Você sabe do que eu estou falando? - Perguntei ficando de joelhos na frente dela, eu estava tenso, ela percebeu, sentou na minha frente e segurou meu rosto.
- Arthur, assim que você me seguiu no Instagram, te stalkeei feito louca. - Corou ao ver a minha expressão divertida, olha só, depois eu que sou o stalker! - Acabei achando o insta da Beatriz, lá tem um texto dela quando você começou a hormonização, falando do quanto se orgulha de você, eu sempre soube...
- Então, tá tudo bem? Tipo, tá né? - Perguntei inseguro, ela sabia o tempo todo, como eu sou bobo de pensar que ela me rejeitaria por isso.
- Arthur, você é um homem como qualquer outro, quer dizer, você não é babaca como a maioria, seu único diferencial é esse, não ser babaca. - Falou enquanto me puxava pra me beijar, Sanches encheu todo o meu rosto com selinhos, eu cobri o rosto com as duas mãos com vergonha e ela riu. - Para de ser bobo!
- Você é incrível... - Falei completamente hipnotizado naqueles olhos escuros me fitando, essa mulher não pode ser real, deve ser coisa da minha imaginação, ou outro sonho maluco. - Tem certeza que você é real? - Perguntei divertido.
- Eu posso provar. - Respondeu com um sorriso malicioso, fazendo-me agarrar aqueles cabelos negros e puxa-los com força arrancando um gemido baixo da mesma que me olhou com a boca entreaberta.
- Prova então. - Falei em um tom desafiador.

Tonight, we are youngOnde histórias criam vida. Descubra agora