Capítulo 03

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A construção enorme dos Cullens entrou no nosso campo de visão, provavelmente eram podres de ricos como nós.

Ou até mais se possível.

– Achei sofisticado – comentou Anne olhando pela janela – Rústico com moderno, gostei.

– Vamos nessa – falei desligando o veículo e abrindo a porta.

Edmund foi a frente e antes que pudesse tocar a campainha, um homem loiro com um sorriso cordial seguido de uma mulher com uma expressão amorosa o cumprimentou.

– Edmund, que bom que chegou meu amigo,nós estávamos te aguardando.

– Olá Carlisle, já faz algum tempo. Olá Esme.

– Aquelas são suas filhas? – perguntou olhando pra nós duas – São tão lindas.

– São meus dois maiores tesouros, venham aqui queridas – nos chamou.

Eu e Anne trocamos olhares, caminhamos até os três ficando atrás de nosso pai, um velho costume.

– Essas são Hope e Anne.

– Prazer, sou Carlisle e essa é minha esposa Esme – disse nos cumprimentando – Sejam bem vindas meninas.

– Obrigado – falei enquanto Anne sorria de forma cordial.

– Vamos entrar? – convidou Esme.

Ao pisarmos dentro da casa e sermos conduzidos até a sala, com Edmund sempre na frente nos protegendo, vimos mais alguns vampiros parados e ouvi um coração que se assemelhava ao meu e de Anne.

– Essa é minha família – apresentou Carlisle – Meus filhos Emmett, Rosalie, Alice, Jasper, Bella, Edward e a pequena Renesmee que é minha neta.

Olhei para a feição de cada um que foi apresentado, o homem perto de Renesmee me olhava com um olhar curioso e por alguns instantes lembrei que Anne havia tido que havia um leitor de mentes, seria ele?

– Eu sou Edmund – se apresentou nosso pai – Essas são minhas filhas Hope e Anne.

– Interessante – falou o homem ao lado de Renesmee, era a única naquela sala que eu havia decorado o nome – Não ouço seus pensamentos Hope.

– É meu dom, não se preocupe que não há nada errado contigo – disse.

– Seus corações parecem da minha filha – disse a mulher, que não devia ter mais de vinte anos, que estava do outro lado da menina muito semelhante a si, seria a mãe dela?

– Porque somos igual a ela – explicou Anne olhando para a pequena – Talvez um pouco mais velhas, olá Renesmee.

– Oi – sua voz soou de forma fofa fazendo eu e minha irmã trocarmos sorrisos.

– Edmund, por que não conta o que vocês são? – sugeriu Esme.

– Acho que Edward já deve ter lido na minha mente ou na de Anne, mas sim, somos como a pequena Renesmee, pelo menos minhas filhas nasceram como ela mas eu sou um caso diferente.

– Caso diferente? – perguntou uma loira.

– Nosso pai foi mordido aos 50 anos mais ou menos, por volta de 1946 naquele conflito do mundo ainda em colapso por causa da Segunda Guerra Mundial, mas não virou vampiro porque conti o veneno com um encantamento um tanto antigo – explicou Anne – Minha mãe morreu mas não era uma simples humana, ela era uma bruxa que não tinha consciências dos seus poderes, mas eu sinto tudo mais intenso que ela. Talvez os genes de vampiro colabore com isso.

– Bruxas existem? – questionou um cara alto que apesar dos ombros largos que o faziam parecer um urso, seu rosto era de uma criança arteira que estava pronta pra quebrar qualquer coisa sem pensar nas responsabilidades.

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