Capítulo 16

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Notas (iniciais) da autora: Hey pessoal, como estão?

Primeiro quero agradecer do fundo do meu coração os 6K de visualizações, vocês não tem noção de como Daylight está sendo importante pra mim mais do que eu pensei que seria por inúmeros motivos. Obrigado por me proporcionar esse sentimento bom que estão me dando lendo, comentando, votando, adicionando nas bibliotecas ou lista de leitura. ♥️

Segundo, agora começa a segunda fase da fanfic e já adianto para prepararem o coração porque vem chumbo grosso por aí.

Prontos? Vejo vocês lá embaixo. Desculpe qualquer erro e...

Boa leitura!

Eu me sentia leve quando me levantei do chão, a raposa ainda me encarava com intensidade com seus olhos escuros como a noite e apontou com o nariz para baixo, meu olhar foi para onde ela me indicou fazendo-me prender o fôlego ao ver do que se tratava

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Eu me sentia leve quando me levantei do chão, a raposa ainda me encarava com intensidade com seus olhos escuros como a noite e apontou com o nariz para baixo, meu olhar foi para onde ela me indicou fazendo-me prender o fôlego ao ver do que se tratava.

Meu corpo estava sendo carregado por Renesmee que junto com Seth, estavam me colocando dentro carro. Bella não havia saído do veículo porque o sol estava iluminando boa parte do estacionamento da escola, e isso poderia revelar sua verdadeira identidade.

Assim que a porta se fechou, Bella arrancou pela pista fazendo os alunos que estavam ali saírem de perto com medo de serem atropelados.

– O que está acontecendo? – perguntei ao animal ao meu lado.

A raposa me olhou como se pedisse para que eu a seguisse, olhei constatando que ninguém me via em pé ali e fui correndo atrás do animal em velocidade vampira.

A floresta era quase como um borrão para mim enquanto corria seguindo o pequeno animal de pêlos vermelhos, eu atravessava as árvores e animais como um espírito sem nenhum problema. Ao meu lado ouvi barulhos leves me acompanhando na corrida, quando olhei, notei ser um husky siberiano cinza.

O mesmo que eu havia descoberto ser meu símbolo espiritual numa cerimônia com Anne alguns anos atrás, eles só apareciam como uma forma de saberem quando uma de nós duas estivéssemos realmente em perigo.

Isso me deixava ainda mais aflita.

Eu continuava correndo incansavelmente atrás da raposa com o husky, o dia já tinha dado lugar a noite algum tempo atrás e já havia passado para o território canadense, pela paisagem arriscaria a dizer que estava até dentro do Alasca.

A raposa parou somente quando estávamos perto de um armazém antigo, o lugar parecia um depósito abandonado e não havia sinal nenhum de moradia naquela área.

– Hope! 

– Anne?

Fui até o local sem pensar duas vezes, era a voz da minha irmã que havia soado lá de dentro. Mesmo que não pudessem me ver, resolvi não me arriscar entrando pela porta da frente. Olhei as laterais, tinha uma pequena abertura que deu para passar sem que me notassem.

Dentro do armazém estava tudo escuro, algumas lâmpadas aqui e outras ali mas nada que permitisse visão total, mas mesmo com aquela penumbra notei mais de duas dúzias de vampiros que se alimentavam aos montes em cima de alguém já morto, de relance vi os olhos vermelhos intensos de alguns provando que eram recém criados.

A raposa passou ao meu lado como se me guiasse até outra parte do armazém, acompanhei o animal e vi o corpo minha irmã desacordada no chão brilhando levemente.

– Anne – falei num sussurro – Você está aqui?

A pequena raposa emitiu um leve som, quase que inaudível, fazendo o espírito da minha irmã surgir de um canto mais escuro.

– Hope! – exclamou com alegria ao meu ver.

– Anne! Você está bem? – tentei abraçá-la mas não consegui ao menos tocar em suas mãos – O que está havendo?

– Eu estava caçando e me pegaram de surpresa, consegui lutar muito pouco então resolvi me manter segura indo para o plano astral.

– Te machucaram? Quem fez isso?

– Um pouco, mas como estou em um estado de hibernação para proteção meu corpo está se curando, só não sei por mais quanto tempo aguento, está drenando toda minha magia.

– Vou te salvar logo, não se preocupe.

A barulho dos passos chamou minha atenção, a porta do cômodo que estávamos se abriu e Caius entrou acompanhado de dois recém criados. Eu nunca havia visto um Volturi pessoalmente antes e já não estava gostando nada desta experiência.

– Sua magia tem limites Anne, uma hora ou outra irá acordar Anne nem que eu faça isso a força – comentou o loiro com uma expressão dura e raivosa, mais do que era o costume – E sua irmãzinha virá te salvar.

O vampiro olhou o corpo de minha irmã por alguns segundos como se estudasse-a, suas feições eram como se estivesse adormecida ou morta se não fosse o pequeno brilho que ela exalava. Caius se retirou de forma silenciosa.

– Ele é fanático por você pelo pouco que que ouvi.

– Por mim? E por que?

– Por causa da sua mãe – minha irmã comentou sem me olhar.

– Minha mãe? O que tem ela?

– Bom…

– Fala logo Anne!

– Ouvi Caius conversando com alguém, era uma mulher, querendo saber mais sobre o passado das bruxas até que o nome foi citado. Parece que ela era uma delas.

– Minha mãe? Bruxa? Mas não tem sentido isso, eu teria manifestado alguns poderes ou sei lá, qualquer coisa igual você.

– Cada caso é diferente Hope, vai ver a intensidade do seu dom deve ser da sua linhagem bruxa – falou – Mas não é só isso. 

– Tem mais?

– Um, uma hora os recém criados conversando da possibilidade de que Caius seja seu pai biológico.

– Meu o que? Não é possível.

Eu ser uma Volturi? Filha dele? Ah, mas não era mesmo! 

– Sei que não é verdade, ou ele está blefando para nos fazer aliadas dele – Anne fez uma careta e gemeu de dor antes de ficar séria novamente.

– O que está acontecendo? Anne?

– Estou bem, por hora. Agora você precisa dar um jeito de me tirar daqui e rápido, sinto minha energia sendo sugada e não quero acordar aqui quando ela estiver acabada.

– Mas como vou saber como chegar aqui? Só segui a sua raposa.

– Meu grimório, amarelo e laranja são as soluções mas nunca exagere no azul porque os riscos podem ser letais.

– Não entendi nada do que disse.

– É inteligente e vai conseguir, agora se prepare e segure porque não vou ter tempo de perguntar se está pronta.

– Como assim?

A mão de Anne me empurrou com força pelo estômago como se esmagasse meu diafragma e minhas costelas pela frente, e como se estivesse sendo puxada por um cabo invisível, me afastei dela enquanto tudo se escurecia ao meu redor.

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Nota da autora: Hey pessoal, como estão?

Esse capítulo foi mais um introdutório para mostrar o que virá por aí, até porque...que história é essa de Caius ser o pai biológico da Hope? Hmm

Me contem o que acharam, quero saber teorias, palpites, tudo!

Até o próximo!

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