Cho Jinho Version

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Haverá um certo dia, em que eu não precisarei mais fingir que eu não me importo. Que ela perceberá o quão traiçoeiro são nossos corações, e que tudo haverá de ser na hora certa.

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Século XX, 1942.

-Senhor Cho, o senhor gostaria de conhecer o local? - Kim Beny, o dono da empresa jornalística, convidou Jinho para explorar seu futuro ambiente de trabalho.

- Claro que sim, se não o incomodar. - o Cho respondeu com um sorriso apreensivo.

- Será uma honra, rapaz. Siga-me. - O Kim pediu, e assim o mais novo fez, seguindo o mais velho por alguns corredores e grandes salas.

Jinho havía se interessado a pouco tempo na área de jornalismo. Era tudo o que envolvia fotografia, leitura e escrita. E foi aí que o rapaz descobriu que esse seria seu novo amor.

Sua mãe adorou saber dessa notícia, pois gostava da idéia de que o filho teria um local de trabalho perto de sua casa, e jornalismo era perfeito, já que o Cho era ótimo em seus dotes de escrita e manuseio com as câmeras fotográficas.

- Ouvi recomendações, de que você é apto para qualquer situação que acontecer. Que qualquer lugar que lhe mandarem, você faz uma boa matéria. - Jinho sorriu com tal elogio, e assentiu minimamente.

- Talvez seja exagero, senhor Beny. Meu antigo patrão gostava muito de meu trabalho, e eu só saí de lá, pelo fato de ter fechado o local. Sabe, era um estabelecimento que ficava próximo às cidades violentas e perigosas.

- Entendo. É realmente muito complicado. Mas fico feliz que ele tenha migrado você para cá. Tenho certeza que fará seu trabalho com êxito, como fazia antes.

- Claro! E nada me tirará o foco senhor. - o mais velho sorriu satisfeito e levou o Cho até sua sala.

-Jinho, minha filha vem sempre aos finais de semana por aqui pela empresa. Ela fica em meu lugar, para que eu possa visitar as outras afiliadas que pude construir ao longo do tempo.

- Tudo bem, senhor. Não tem problema! A tratarei como trato o senhor. -O mais novo respondeu de prontidão.

- Não, senhor Cho. Você deverá aprender como tratá-la e como conversar com ela.

- Há algo de errado, com a forma que eu converso?

-Não é com você, Jinho... ela é surda, e precisa de um pouco de atenção para entendê-la e a fazer entender. - Beny falou, e o Jinho pôde sentir seu cérebro processar.

- Ah... claro, não há problemas... Isso não será um problema para mim, aprenderei como me comunicar com ela, e aposto que não será complicado. - O menor sugeriu com um sorriso. - eu sempre gostei de novos desafios. -ele continuou, e pôde perceber um sorriso mínimo vindo de senhor Beny.

- obrigado, Cho Jinho. O emprego é seu. Seja bem vindo! - O Kim estendeu sua mão para que o mais novo contratado a apertasse, e assim ele o fez, com um sorriso radiante em seu rosto.

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Oie oie, não estarei escrevendo sozinha essa belezinha, a tia Liss_FH estará comigo.
Aliás, sigam ela e leiam as histórias dela, são ótimas.
capítulo escrito e revisado por Lolo.

The Black Hall - PENTAGONOnde histórias criam vida. Descubra agora