XVI

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Desculpa pelo atraso 😭 a semana foi bem movimentada e a única coisa que realmente estava pronta neste período era "Fim de Jogo"; então tive que correr neste domingo com os capítulos dos outros livros a fim de publicar tudo em tempo. 

Espero que aproveitem este capítulo, que provavelmente é a calmaria em meio à tempestade futura...

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Sin caminhava impaciente pelos corredores de sua mansão, nem o sangue que obtivera de uma de suas escravas foi o suficiente para alimentá-lo; ou acalmar seu espírito.

Ele sabia o que estava acontecendo – e quando não percebeu mais a presença de 12 dos seus soldados mais fieis, entendeu exatamente o que ocorria.

- MALDITO MONSTRO! – jogou uma taça de sangue na parede, sem se preocupar com a sujeira. Aquilo assustou Mikhail, que passava pelos corredores da mansão, e deu um salto assim que ouviu o barulho do vidro quebrando.

Correu até o quarto onde Sin estava e notou o rosto de seu mestre ainda mais pálido do que já era. Todo o sangue que havia bebido não adiantou – era necessário encontrar a mãe do herdeiro para que ele recuperasse sua força, e seu legado fosse eterno.

- Mestre... O que aconteceu?

- Vincent, aquele monstro dos infernos, matou meus vampiros! Eles sumiram, não consigo senti-los! MALDITO!!

- Mas... Como ele foi capaz de atingir a doze dos seus soldados...?

- Como ele fez há dez anos, quando quase nos destruiu! Eu não vou deixar... Saiba bem disso, eu não vou deixar...

- Mestre, não podes tomar uma decisão precipitada. Tudo indica que serás a última pessoa que ele pretende eliminar. Mas sabes que ele possui um ponto fraco.

"Ele e Edward desejam a minha rainha..."

Sin respirou fundo. A informação passada por Mikhail fez com que ele tivesse uma ideia.

O jardim de inverno da residência de Edward Cabot era usado normalmente para os treinos realizados por Vincent; mas naquela manhã, o aristocrata optou por tomar café ao ar livre

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O jardim de inverno da residência de Edward Cabot era usado normalmente para os treinos realizados por Vincent; mas naquela manhã, o aristocrata optou por tomar café ao ar livre.

Conseguira a proeza de acordar mais cedo que sua hóspede, e passou rapidamente numa confeitaria, que já se encontrava aberta, e comprou croissants, bolo de maçã, geleia de cereja, e aguardou o padeiro chegar na vizinhança com o pão quentinho.

Quando Millie desceu as escadas na direção da cozinha, sentiu o cheiro do café vindo dos fundos da casa. Estranhou: fechou a casaca que escondia sua longa camisola e caminhou até o jardim de inverno, onde Edward já estava arrumado, sentado em frente à mesa, sem os óculos escuros. Ela podia ver os olhos verdes brilhando intensamente em sua direção, os cabelos negros penteados para trás e toda a sua presença imponente, como se soubesse exatamente qual o efeito que gostaria de causar.

Os Monstros que me AmavamOnde histórias criam vida. Descubra agora