XXVI

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Oi, pessoal!

Como eu tinha dito na atualização do perfil, demoraria um pouco para publicar esse capítulo porque eu precisava apresentar um trabalho no curso que eu faço e não tinha começado ainda. Mas tudo deu certo, espero que tenha tirado uma boa nota, e provavelmente eu posso vir a falar do curso através de algum personagem nas minhas futuras histórias (eu sempre uso alguma coisa da minha vida pra contextualizar característica, gosto, hobby, coisas do gênero - por exemplo, as músicas que Bel curtia em "Cavaleiros da Noite" são músicas que eu amo; e eu também torço pro Vitória, assim como Amélia em "Nome Oculto" e irmã Ana em "Um Rosto no Espelho" hahaha tem mais coisas, mas prefiro manter o mistério)

Sem mais delongas, hora do capítulo, que tem a resposta para a pergunta que vocês estavam se fazendo nos últimos capítulos e... fogo no parquinho 🔥🔥🔥

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John Yates sumiu misteriosamente, e não havia força no universo que arrancasse um cheiro, uma informação, do escravo de sangue.

Sin considerou que a primeira missão do novo soldado fora malsucedida.

- Não creio que tenha sido uma ideia inspirada colocar Yates nisso, mestre. – confidenciou Indigo Blaine chateado por ter perdido sua fonte de sangue diária, mas tentando não ser incisivo com Sin.

O vampiro olhou, arqueando uma das sobrancelhas com desdém.

- Mesmo que eu tenha cometido um equívoco, estou certo, Indigo. Não me desafie.

- Perdão, mestre.

- Eu o perdoarei. Yates era um fraco, independente de seu sangue ser forte. Tenho outros rapazes que podem satisfazê-lo, escolha.

Indigo sorriu. Conhecia o bom gosto de Sin, foi conduzido rapidamente por Mikhail até o segundo andar, onde escolheria seu novo escravo de sangue.

Enquanto isso, Sin prosseguia com sua análise do que finalmente parecia estar próximo da conclusão: aquele material líquido, que ao secar formava uma crosta dura, como se fosse uma cobertura de bolo. "Yates era um fraco, morreu sem sequer lutar, mas encontrarei um melhor soldado", riu.

Assim que guardou o conteúdo, que se encontrava num invólucro de vidro, dentro de uma gaveta trancada a chave, alguém bateu à porta. Ele conhecia pelo cheiro: tratava-se de Leona.

Em outros momentos, seria uma presença irritante, mas ela fora a pessoa que lhe deu a ideia para capturar Edward e finalmente ter sua rainha. Por isso, sorriu o melhor sorriso, repleto de confiança e sedução.

Os olhos dele navegaram por todo o corpo de Leona, e quando ele o fazia, a escrava de sangue sabia exatamente o que ele procurava.

- Estou feliz em vê-la, Leona.

O sorriso dela ia até os olhos verdes, que brilhavam.

- Fico alegre quando ouço essa notícia, meu amor.

Ele se aproximou lentamente da mulher, o passo lento e sinuoso, a língua sendo passada entre os dentes, o que fez Leona arrepiar.

- Minha belíssima Leona... – tocou em seus cabelos, segurando-os com força. – Em breve finalmente teremos o que tanto ansiamos.

"Serei a duquesa de Gloucester... Ele se livrará dessas malditas e só terá a mim, só se alimentará de mim!"

"Assim que acabar com o monstro, terei minha rainha!"

Ela merecia um mimo após a informação que recebeu, e daria. Para Sin, o "presente" ofertado seria o último de Leona. Ela tinha um destino ideal após o vampiro conseguir o que queria.

Os Monstros que me AmavamOnde histórias criam vida. Descubra agora