Capítulo 16

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Anne

Depois da conversa com meus pais, sai para o jardim ficando a espera de Tomás.
Depois do que Mariah disse, precisamos conversar e eu preciso que ele entenda que o que temos é apenas uma amizade, um linda amizade.
Não demora muito e fito Tomás passando por mim, o chamo, ele se vira e após respirar fundo senta ao meu lado no gramado.

- Fiz alguma coisa?

- Não. Você não fez absolutamente nada. Eu sou o problema aqui...

- Como assim?

Franzo a testa.

- Você tem certeza que não notou?

Respiro fundo.

- Anne, eu sou completamente apaixonado por você. Desde a primeira vez que te vi, senti algo por você. E parece que só você não vê isso...

- A sua irmã me disse isso... É por isso que estou te esperando há horas. Acho que precisamos conversar e...

- Não precisa dizer nada - Ele diz me interrompendo. - Eu tenho certeza que você não sente o mesmo por mim e eu não estou bravo com você, acredite, prefiro ser seu amigo do que forçar você sentir algo que não sente por mim.

- Tomás...

- Anne, fica tranquila! Eu só preciso de um tempo para me acostumar e esquecer isso.

- Mas...

- É melhor eu ir... Boa noite!

Tomás beija minha testa e levanta saindo do jardim, sinto um enjoou invadir meu corpo, respiro fundo e entro em casa imediatamente.

- Eu percebi que ele sentia algo por você na primeira vez que o vi. A forma com que ele te olhava me deixou com uma ouça atrás da orelha.

Bia diz sentando em minha cama e ficando de pernas de índio.
Sento na cadeira da minha penteadeira e respiro fundo me  lembrando dá noite de ontem.

- Não vou negar que no começo, quando nos conhecemos, eu senti algumas coisas que poderiam ter crescido. Mas não passou disso. Logo que tudo foi virando de cabeça para baixo, eu fui esquecendo e a única coisa que sinto por ele é um amor de amigos. Apenas.

- Ele pode ter sentido esse sentimento no início e o alimentou.

- Achei que ele sentisse o mesmo que sinto por ele. Apenas amizade. Mas estou completamente enganada e sinto uma profunda culpa.

- Posso ser sincera?

Balançoa cabeça assentindo.

- Entre o Tomás e o Patrick, eu prefiro o Patrick!

- Por que?

- Tomás não me transmite confiança. Eu tenho um pressentimento de que Tomás não é esse homem bom que você diz que ele é...

- Como assim? Amiga, Tomás é uma boa pessoa. É filho da Jessie. Como pode dizer uma coisa dessas?

- Você sabe que quando sinto isso, eu tenho razão. Lembra do Igor, não lembra?

- Como não me lembrar do Igor? A pior burrada da minha vida. Que se não fosse você, eu teria acabado com a minha vida. Mas o Tomás não...

- Amiga, - ela me interrompe - Não precisa acreditar em mim. Pode ser  apenas uma implicância minha. Mas apenas tenha um pé atrás com ele, é só o que te peço.

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