Capítulo 37

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Epílogo
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Agradecimentos

Anne

Quando me dei conta de que Jujuba já estava em um soninho profundo, a coloquei no bercinho e sorrio acariciando seus cabelinhos idênticos aos da mãe.
Olho para ela e já me imagino pensando em cada momento que vou ter com meu bebê, cada carinho, cada sorriso, cada momento único que terei com esse bebê, serão os momentos mais importantes da minha vida.

Meu pequeno arco-íris.

Pedro teve que trabalhar até mais tarde hoje, e parece que vai passar a noite trabalhando, e me pediu para cuidar da pequena e aceitei de bom grado, ela é tão lindinha que encanta qualquer pessoa que venha estar cuidando dela.
Saio do quarto apagando a luz e deixando a porta entreaberta, assim que chego na sala, sento no sofá e tento ligar para Patrick, mas ele não me atende e parece que vou infartar de tanta preocupação.
Patrick e Ashy saíram daqui tão devastados, tão machucados com a morte do pai e eu só queria ouvir a voz de Pat para ter certeza de que ele ainda está forte, ou tentando se manter forte.

- Como será que o papai está, meu amor? - Respiro fundo acariciando minha barriga, que aos poucos já se mostra. - Como?

Quando faço menção de pegar o controle remoto, meu celular começa a tocar e vejo o nome da minha mãe, rapidamente atendo.

- Mamãe...

- como é bom ouvir sua voz! Saber que está bem, meu amor! Está tudo bem né?

- Comigo sim, mamãe! Eu estou ótima, o bebê também. Só não está tudo bem com o Jones...

- Como assim?

- O Sr. Richard faleceu ontem, mãe...

- Oh, meu Deus! Morreu? Mas como? Como assim? Ele... Ontem pela manhã ele ligou para seu pai, não atendemos por medo do nosso planos ir por água abaixo.

- Parece que ele caiu da escada. E foi uma queda feia, e ele não resistiu.

- Escada?

A voz da mamãe me faz acreditar que não só o Pat e a Ashy desconfiam de Karol, mas ela também desconfia.

- Isso está muito estranho... Richard e Karol vivem anos naquela casa. Pat e Ashy cresceram naquela casa e ninguém nunca caiu. Exceto você. E agora... Anne, isso está muito estranho.

- Acha que ela pode ter feito algo com ele também?

Mamãe fica em silêncio.

- Mãe, ele era marido dela. Pai dos filhos dela. Não acho que ela seja capaz de ter feito algo assim...

- Você não conhece a Karol que eu conheço, Anne... Aquela mulher é capaz de tudo pelo dinheiro. Karol não ama ninguém, ela ama a ela mesmo, e mesmo assim, o dinheiro acima de qualquer coisa, inclusive dela.

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