17° Capítulo

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— Foi meio difícil sabe, mas eu consegui! Eu enganei meu pai Luna! Isso não é o máximo? – Pela tarde fiz um piquenique no quarto dela.
— Primeiro, eu não concordei com esse piquenique, segundo pq no meu quarto? Terceiro uma hora ou outra você vai fazer um deslize e ele vai descobrir.
— Nossa quanta agressividade, ele não vai descobrir.
— E se seu p. Nan contar pra ele?
— Ele não vai contar, é nosso segredo.
— Mas e se ele contar?
— Não vai, ele é confiança, tenho certeza que ele vai querer que eu conte, então não tem preocupação.
— Tá bom, você que sabe seu transariano. E o Rian?
— Puta que pariu, eu não perguntei, eu esqueci de perguntar! Essa não!
— Calma, talvez ele volte.
— E se não voltar?
— Acho que volta, ele deve tá lá pensando na sua bundinha – Ela fala no deboche.
— Para, eu não tenho forças pra fazer isso de novo tão cedo.
— Já disse isso também, mas na hora H você nem lembra seu nome.
— Besta – Rimos.
— Agora sai do meu quarto. Se ele entrar aqui não quero ver vocês transando.
— Paraaaa, eu não vou mais fazer isso.
— Tá bom.
— Levi, você gosta dele?
— Não, eu acho que não. Eu vou falar com meu pai, depois alguém vem limpar.
— Mimado – Sai rindo.
Fui para o escritório de meu.
— Pai? – Entro e vou em direção a sua mesa – Já sabem onde estar o Rian?
— Eu não tenho ideia, encontramos uma pista na estrada Sul, mas era falsa, o vampiro que conseguimos capturar recentemente sabia tanto quanto eu, nada, e depois se suicidou.
— O senhor vai achar pai – O abraço, é tão bom estar perto dele.
— Assim espero...
Logo depois fui para m u quarto, talvez Rangel apareça o deixe livre.
— Oi – Assim que tranco a porta escuto sua voz.
— Só tenho uma pergunta, e vc só tem uma resposta – Me viro pra ele.
— Na verdade não, pode ter muitas respostas que você não saiba.
— Não mude de assunto – Ele revira o olho e deita na minha cama – Pq você não deixa o Rian em paz? – Ando até a cama e me sento aí seu lado
— Calma, calado – Ele coloca seu dedo na minha boca.
— Sai com esse dedo podre, não sei onde você anda colocando!
— Levi...meu Levi – Ele segura meu rosto – Até seus cílios são lindos – Ele fala olhando nos meus olhos.
— Pa-para! – Odeio gaguejar. Me afasto dele.
— Que fofura, tão lindo envergonhado – Ele me puxa para mais perto quase tocando nossos rostos – Vamos viver um romance as escondidas.
— Mu-meito rá-rápidooo.
— Levi? Levi? Le... – Eu não terminei de ouvir, acho que desmaiei, acho não, tenho certeza.

— Levi! Levi! Levi! Meu anjo.
— Ran- – Eu ía chamar ele, mas quando vi que era meu p. Junior calei a boca.
— Ran o que?
— É uma música pai.
— Que música.
— Ram pampam ram pampam, e por aí vai.
— Música, está bem, você parecia que estava morto, tô te chamando faz tempo, você anda dormindo de mais.
— É né...mas é pq os jovens dormem assim mesmo.
— Tá bom então – Ele sai andando resmungando – Quis músicas estranhas esse menino anda ouvindo, nunca ouvi isso – Achei até engraçado.
Deitei na cama e as palavras de Rangel ecoaram em minha mente "vamos viver um romance as escondidas"
— As escondidas... Não! Levi – Levanto da cama – Levi! Não se engane, ele não é pra você! Mas e se for? Estou em um conflito, metade de mim o deseja, e a outra metade diz que quer mais é errado. Mas e se e só estiver brincando comigo? Ai meu pai do céu, me ajuda.
Ainda de tarde fui no quarto da Luna.
— Luna? – Cutuco ela.
— Poxa, pra que me acordar agora?
— Tá de tarde – Cutuco ela.
— Poha, fala caralho!
— Deixa pra lá – Sai do seu quarto, não posso contar pra ela algo tão sério, ela vai surta, volto para meu quarto.
— Oi – Rangel deitado na minha cama.
— Vai embora, vai acabar com minha vida.
— Eu vou, mas apenas pq não posso me atrasar.
— Pra que?
— Resolver umas coisas com a noiva que minha mãe achou pra mim, mulher chata.
— O que?! Você tem noiva?! Noiva?
— Não é bem noiva, minha mãe quer muito ver nós dois juntos, mas eu não tenho interesse nela.
— E ela é bonita?
— Pq a pergunta?
— Só é uma pergunta.
— Hum... no meu vê ninguém é feio, todo mundo tem a sua própria beleza.
— Ela é ou não é bonita?
— É, ela é bonita.
— Já pode ir embora – Cruzo meus braços – Vamos, sai.
— Pra que isso? – Ele me olha fixamente e levanta uma sobrancelha – Tá com ciúmes?
— Não! Sai do meu quarto, agora.
— Levi – Ele agarra minha mão – Você é mais bonito, parece um boneco de porcelana.
— Tá me chamando de prato? Tá  insinuando que vai cuspir no prato que comeu?
— Meu Deus que cara revoltado –  Fique calmo que eu sou todo seu – Ele pula a janela e eu fico lá.

Ciúmes? Eu? Nós só transamos uma vez, não tem pq sentir ciúmes.

O Vampiro De Meus Sonhos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora