— Você conheceu Rangel? Como? Onde? – Uma garota do nada aparece me dizendo que conhece o homem que me quer, quero saber cada detalhe.
— Sim, eu era bem jovem, tinha quatro anos e me perdi de um passei do orfanato, ele me levou, lembro disso pq ele me deu minha primeira boneca e disse que ia cuidar de mim, como um favor que estava fazendo a alguém importante para ele.
— Meu p. Nan disse que ele não era uma pessoa má...meu meu p. Junior não acha isso.
— Sei bem como é isso...
— Escuta, não é que eu não gostei dessa conversa...mas...pq você tá falando comigo?
— Pq? Precisa de um pq pra conversar?
— Precisa.
— Ah. Então...pq achei que você tava precisando de alguém.
— Então é válido. Foi meu pai que te mandou?
— Ele tinha pedido pra mim falar com você faz duas semanas, mas como queria sua amizade esperei você está triste para que pudesse ajudar, queria falar com você por conta própria, não pq seu pai mandou.
— Faz sentindo. Você sabe um lugar para se divertir?
— Vai ter uma festa do outro lado da cidade, eu vou lá beber um pouco.
— Isso não parece ser muito sua cara.
— Cachaça é bom e eu gosto.
— Me leva junto?
— Não, e se ele tentar te pegar, eu não vou conseguir lidar com ele sozinha.
— Eu tenho uma pessoa para ir com a gente.
— Ah sim! – Ela me olha com seus olhos penetrantes – Sou Lua! A garota que vai te mostrar o que é cachaça.
...
Quando deu de noite já estava tudo combinado, consegui convencer Rian a ir comigo.
— Cadê ele!? A cachaça vai acabar desse jeito – Luna fala colocando suas mãos no bolso da sua jaqueta prata, meu deus, ela estava divina, parecia um manequim, sua calça de couro preto, camisa branca, jaqueta preta, botinhas pretas e meu Deus, seu cabelo preto estava perfeito, tão sedoso, como uma pessoa dessas pode ser amaldiçoada? – Desse jeito vamos morrer aqui.
Poxa, tô aqui todo normalzinho, calça jeans e camisa preta, poxa... Rian para o carro de faróis apagados e chama a gente, assim que entramos ele olhou pra Luna com uma cara.
— Amaldiçoada? Se você é amaldiçoada e é linda assim eu devo ser uma desgraça e nem sou amaldiçoado.
Nós três rimos.
— Minha maldição nem sempre trás coisas ruim, ela pode ser uma benção também.
Quando nós chegamos estava muito agitado, não esperamos na fila, Luna saiu puxando a gente até a porta.
— Quero entrar – Ela fala para o segurança.
— Não. – Ele responde friamente.
— Ei – Ele olha pra ele e fica pasmos.
— Po-po-pode entrar – Ele fala, acho que a achou bonita.
— As vezes uma benção...as uma maldição... – Ela fala rindo.
Tava achando que isso trazia coisas ruins a ela, mas não é isso, deve ser que todo mundo se apaixone por ela...mas eu não estou... talvez que a ache bonita... mas isso não é uma maldição.
— Cachaça! – Ela puxa eu e Keven pro bar, nos batismos em todo mundo – Quero a melhor cachaça que tiver – Ela era tão calma hoje mais cedo.
Nós bebemos essa cachaça e misericórdia, era muito forte, desceu rasgando.
Bebemos algumas doses, dançamos o problema foi que Luna chamou Keven pra "ficar" e ele foi, e eu fiquei lá sozinho dançando.
— Vem – Só escuto isso e alguém me puxando, quando olho meu primo Miguel.
— Tá fazendo o que aqui!? Ele me puxou para um canto mais afastado da multidão.
— Rangel tá aqui, cadê seus amigos?
— Foram "ficar"
— Meu Deus, onde?!
— Lá fora.
Ele saiu me puxando, quando chegamos lá tinha um círculo de pessoas falando alto, quando conseguimos chegar perto Luna tava sangrando, uma garota tentando estancar o sangue e não via Keven.
— Não! – Me ajoelhei perto dela – Como isso?!
— Eu também não sei, só vi ela voando, meio que sendo jogada daquele beco, quando cheguei e vi ela nesse estado – A menina que estancava o sangue falou preocupada.
— E não tinha ninguém com ela?
— Não.
Levantei e fui até o beco a única coisa que encontrei de Keven foi seu sapato e sangue que nem sei se era dele.
— Primo... – Falei chegando perto dele com o sapato de Keven – Primo... – Começo a chorar – Tem muito sangue... muito...
— Calma, liguei para seu pai e ele já está vindo, seu amigo pode estar bem.
— E se não estiver, se alguma coisa acontecer com eles...eu... eu...
— Você nada, a culpa não é sua – Ele poderia faio que quiser, mas...a culpa era minha... talvez não por completo...mas eu tinha uma parcela de culpa.
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O Vampiro De Meus Sonhos Eróticos
Hombres LoboLevi é um jovem ômega que tem uns certos sonhos peculiares e ele nem faz ideia que isso vai levá-lo a um caminho perigoso Um trechinho pra vocês - Você de novo não... - Está triste pq Léo terminou com você? Não fique, você tem a mim. - Sai... Ele ag...