13° Capítulo

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Já estava de manhã e eu estava no meu quarto recebendo a maior bronca da minha vida, mas estava tão triste por Keven e por Luna que não tava prestando muita atenção, chorava mais que tudo.
— Querida... já chega... – P. Nan fala tentando amenizar a situação.
— Será que você não cansa de ficar passando a mão nessa cabeça de vento dele não! Falar que não é pra ele ir nos lugares pq pode ser perigoso parece que falamos "Levi! Não está correndo perigo, sai pelo mundo igual aos personagens de pokémon! – Isso foi engraçado, mas tava muito triste – Será que é pedir demais pra você ficar na poha da casa?! Será?!
— O senhor tá achando que é legal ficar trancado dentro de casa parecendo o animal!? Ninguém gosta disso! – Acho que foi a primeira vez que eu falei assim com ele, e meus pais ficaram perplexos.
— Ah! Que maravilha! Agora tá me respondendo! Onde vamos com isso? Você sendo estuprado por um canalha igual a muito ômegas!? Eu não vou suportar ter meu único filho nas mãos de um psicopata! Será que você não vê que eu só quero te proteger! Eu sou seu pai! Meu trabalho é ser chato! Falar que corre perigo e colocar regra para esses momentos perigosos! Mas você não entende! Já parou pra pensar o que poderia ter acontecido com você se seu primo não vai atrás de você!? – Fiquei calado enxugando as lágrimas – Só para pra pensar, se você continuar assim você vai acabar é me matando, se matando, nos matando. Eu nunca te prende, numa te proibi de nada pq sabia o quão ruim foi pro meu irmão ficar assim, eu sei que ele sofreu com o sufocamento de meu pai assim como seu meu marido e seu pai, mas parece que você não entende.
Ele saiu de meu quarto e eu fiquei lá, deitado chorando no colo de meu p. Nan, ele não precisava falar nada, meu p. Junior tinha falo tudo.
— Pai... será que aquele sangue era do Keven?
— Não sei...mas não preocupe sua cabecinha com isso, vamos apenas ficar calmo, não podemos fazer nada por agora.
— É...
É claro que eu não posso fazer nada, mas eu posso visitar Luna, o feiticeiro de meu tio Diogo ajudou muito, mas disse que por conta da maldição não poderia ir a fundo já que ele não sabia direito do que se tratava. Fui ao quarto dela e a mesma estava dormindo feito pedra.
Olhei para seu rosto angelical.
— Como isso é possível? Ninguém é tão bonita – Falei tocando na sua face.
— Acho que foi sorte – Ela fala ainda de olhos fechados e soltando um sorriso.
— Tá melhor?
— Um pouquinho, tá doendo... mas nestante passa...ou não.
— Você nos deu um belo susto.
— Seus pais vão me matar, te incentivei você a ir numa festa mesmo sabendo que você corria risco.
— Você só falou, eu fui pq quis, nós dois temos culpa no cartório.
— Apareci na sua vida só pra ser ferida e te dá preocupações.
— Fica fria, isso é o de menos, quero que você melhore logo pra me ensinar a fazer algumas comidas.
— Só sirvo pra isso é? – Ela fala debochando.
— Não – Debocho – Serve também pra me mostrar muitas cachaças.
— Isso é menos mal – Ela fala também no deboche.
— Quer me contar sobre sua maldição?
— Não! – Levei um susto – Não estou pronta... só esquece isso tá bom?
— Tá...
— Me trás um vinho – Como é possível alguém ser tão cachaceira?
— Não! Você ainda tá muito ferida.
— Eu tô bem, só não levanto pq não quero.
— Você não levanta pq tá machucada. Eu tenho que ir tomar café.
— Tá, volte pra me visitar – Me direciono para a porta – Espera! Cadê Keven? – Ela não lembra?
— Ele...foi...foi... – Respiro fundo – Ele foi sequestrado, você não lembra de nada?
— É verdade... lembro agora...
— Não preocupe sua cabeça com isso, o bruxo de meu tio já pegou os detalhes da sua mente...eu acho.
— Entendo. Vai lá comer.
— Tô indo.
Sai indo até a cozinha e meus pais conversavam entre si.
— Atrapalho?
— Nunca – P. Nan fala sorrindo – Meu p. Junior ainda tá bravo comigo, percebo pelo seu semblante.
Sentei do lá de meu p. Nan.
— Minha barriga tá crescendo, estou muito feliz.
— Que bom pai! – Falo o abraçando.
— Espero que ele não me desobedeça e saia para festa a noite sabendo que está correndo perigo – P. Junior manda uma indireta pra mim.
— Eu sei que eu errei pai, não precisa ficar lembrando.
— Chega, vamos terminar de tomar café, por favor – P. Nan fala fazendo voz de dengo.
Tomamos café calados.
— Eu preciso ir ajudar meus homens – P. Junior fala levanta da cadeira, dá um beijo na testa de meu e foi saindo, não me deu um beijo, estou indignado – E Levi – Olho pra ele – Não saia sem ao menos dois dos batas ou alfas – Não o responde – Está me ouvindo?
— Sim – Falei firme. Ele se retirou – Chato falei baixinho.
— Eu tô ouvindo! – Ele gritou.
— Não ligue para seu pai, nestante passa.
— Passa nada, ele é muito teimoso, cabeça dura.
— E você é o que?
— Tanto faz. Posso fazer uma pergunta?
— Manda – Ele coloca uma torada cheia de manteiga na boca.
— Primeiro pare de comer tanta manteiga, vai fazer mal a vocês dois, segundo...bem...agora  sabe...que eu vou ter um irmão, você acha que eu ou ele vai comandar todas as alcatéias?
— Que pergunta é essa?! Você acha que é momento pra isso?
— Foi só uma pergunta – Pego cinco bananas – A ignore – Começo a parte em rodelas – Eu sei que ele não iria ser injusto – Coloco bastante leite em pó por cima – Eu vou lá no jardim.
Sai antes que ele fala alguma coisa, banana com leite em pó, sento no banco que tinha conhecido Luna e começo a comer.
— Também quero – Quando olho para trás Rangel parado com as mãos no bolso – Se gritar, vão me pegar, se eu não voltar matarão seu amigo e eu ainda tiro sua virgindade, vou sentar do seu lado e você não vai fazer nada.
Ele fez o que disse, pegou o garfo e o da minha mão e pegou quatro rodelas de minhas bananas, me devolveu o garfo.
— Sabe – Ele tocou. A minha coxa e eu dei um pulinho de susto – Você é perfeito, parece um bonequinho de porcelana – Sua mão começa a se movimentar para cima e para baixo, não tava n m conseguindo comer minha banana – E vai ser meu esse bonequinho – Que segurança desgraçada, pai! Pai! – Não tenha medo, também vou te dar banana com leite – Meu rá do céu, que cara maliciosa, pai! Paaaai! Não consigo abrir a boca. Paaaai! – Até depois, seu amigo está muito bem – Ele levanta – Minha transa vai ter que esperar, você vai vim até mim.
Ele correu super rápido e eu continuei paralisado, não conseguia fazer nada, nem mesmo chorar.
— Levi? – Luna vem até mim e finalmente consigo me mexer.
— Luna! – Começo a chorar.
— Calma, eu ainda tô dolorida – Ela senta do meu lado – Eu vi você da janela, e vi ele saindo, te gritei e perguntei se você tava bem – Ela me abraça – Mas você não ouvia, ninguém ouvia, ninguém ouvia – Não conseguia parar de chorar.
...
Só quando conseguimos entrar percebemos que todos os betas, alfas, em fim todo mundo ou estava amarrado ou desacordado, exceto meus pais Nan que estava trancado dormindo no quarto.

O Vampiro De Meus Sonhos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora