33° Capítulo

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No dia seguinte Luna, Jan e Rian queriam ir a mesma boate onde teve o sequestro de Rian, era a melhor, e não vou mentir, eu também queria muito voltar lá, se não tivesse acontecido aquela catástrofe tudo teria sido perfeito.
— Pai Nan por favor!
— Não Levi! Eu não vou convencer seu pai a te deixar ir. Peça a ele, se ele deixar vc vai.
— Mas ele não vai deixar.
— Então pronto.
— Pai... paizinho mais lindo, poooor faaaaavoooooor!
— Não.
— Mas tem quase o dobro dos guardas que tinha naquela noite.
— Minha Luna...me ajude a não sentar a mão na cara desse menino.
— Pai.
— Peça a ele, se você deixar ele pelo menos na dúvida eu faço o resto.
— Mas isso nunca vai acontecer – Ele ficou calado – Eu quero sair, conhecer caras novos.
— Picas novas...
—O que você falou aí pai?!
— Nada não, tava só refletindo.
— Eu ouvi.
— Peça a seu pai.
— Mas.
— Aí! Eu preciso descansar, essa barriga tá me matando.
— Não use minha irmã como desculpa pra se livrar de mim.
— Eu não! Aí! Eu vou morrer!
— O que ouvi amor? – Meu p. Junior entra doido no quarto.
— Tá aí sua chance – P. Nan fala baixinho – Tô bem, é só drama amor.
— Não me assuste assim.
— Pai...
— Oi filho.
— Eu tava aqui falando com meu p. Nan...e sabe...eu e meus amigos estávamos pensando em ir a uma boate.
— Nem pensar.
— Mas dessa vez tem mais guardas! Por favor – Ele alisou o queixo.
— Vou pensar.
— Promete?
— Sim.
Olhei para meu pai Nan que tava com os olhos arregalados. Quando me dei conta a cama tava toda molhada.
— Puta que pariu! – Gritei!
— Tá nascendoooo! – Meu pai Nan gritou desesperado.
— Chame Miranda agora! – Pai Júnior gritou e eu saí correndo e gritando por ela.
— Já entendi! Já estou a caminho – Ela passou por mim como um vento.
Eu tava indo até o quarto, mas não me deixaram entrar, parecia que a magia de Miranda não ajudaria muito, e não daria tempo chamar um médico.

Passei cerca de três horas esperando uma notícia, tava com medo de perder meu pai minha irmã de uma vez.
— Levi? – Luna entra no quarto.
— Meu pai tá bem?
— Eu não tô ajudando,eu não sei fazer isso.
— Tomara que ele fique bem Meu Deus.
— Deus é dos humanos, Luna é a nossa.
— Eu sei...mas eu fiquei com esse costume assistindo séries.
— Hum...
— Tomara que ela não me castigue – Luna sorri.
—Levi – Uma mulher entra com um sorriso enorme no rosto – Seu pai sua irmão estão bem.
Foi um alívio tão grande.
— Posso ver eles?
— Ainda não, imaginei que você gostaria de saber da notícia.
— E gostei, eu simplesmente amei. Obrigada Luna...
A mulher saiu e eu deitei na cama aliviado.
— Parece até q foi você quem deu a luz ao bebê – Luna diz levantando.
— É pq fiquei nervoso.
— Eu vou nessa, depois venho te ver.
Ela saiu do meu quarto, esperei um pouco e fui no quarto de meus pais, mas eles não estava lá, fiquei doido.
— Calma jovem – Luna diz rindo.
— Onde eles estão?
— Em um outro quarto o último ali – Ela apontou para o quarto – Mas você não vai poder entrar, ainda estão fazendo uma cura no seu pai.
— Ele tem o que?
— Perdeu bastante sangue.
— Como você sabe disso?
— Ouvi as meninas conversando.
— Pois eu vou sentar do lado da porta pra poder entrar – Fui até lá e sentei.

Fiquei um bom tempo sentado lá até que finalmente abriram a porta,minha bunda já tava ficando com cãibra.
— Pq será que não estou surpresa? – Miranda sai me dando um peteleco na cabeça.
— Posso ver meu pai agora?
— Não, vai tomar um banho, trocar essas roupas sujas e depois vá no quarto dele.
— Mas pq tomar banho, tô limpo.
— Já está escurecendo, e vc tá fedendo.
Eu nem discuti, tomei um banho o mais rápido possível, vestir qualquer roupa e sai correndo até o quarto de meu pai, bate na porta e ouvi um entre.
Assim que entrei vi meu pai Nan dormindo calmante e meu pai Júnior no berço da minha irmã, fui até eles, imaginei que ela estaria dormindo, e acertei.
Parecia uma bonequinha, gordinha de vestidinho, meu esbanjava orgulho no olhar.
— Estão realmente vem né pai?
— Sim...olha que inocente, nem parece que fez o pai perder tanto sangue e acabar com as forças pra por pra fora.
— Parece uma bonequinha.
— Sim.
— E gordinha – Eu e meu pai falamos juntos.
— Qual é o nome mesmo?
— Eu tava pensando em Clara...mas esse nome é muito comum...
— Coloca...Flora.
— Não...Kira.
— Kira sua pirralha. É esse é dos bons – Fiquei um tempo calado – Posso ir a festa? – Meu pai revirou o olho.
— Quando é isso?
— Acho que depois de amanhã...
— Se até lá seu pai estiver bem pode ir até sem hora pra voltar.
— Mas nós dois sabemos que isso não vai acontecer.
— Que pena então. Agora silêncio, estou admirando sua irmã, sua vez já passou.

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Tá sendo horrível ficar sem celular 😟

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