🌻 QUINQUAGÉSIMO QUINTO 🌻

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[oi! a mídia é uma música que eu achei que cabe bastante na história do jungkook dessa fanfic, por isso que pus aqui. eu particularmente adoro também :( me ajudou muito em momentos difíceis. ah, leiam as notas finais!! eu tenho um pedido de desculpa a fazer🥺 é só isso, meus raios de sol. aproveitem a leitura que eu já vou avisando que é a mais extensa da fanfic inteira.]

YOONGI

Eu ainda estava parcialmente adormecido quando sinto toques no meu nariz. Coço-o, virando para o outro lado e tentando pegar no sono novamente. Mas sinto agora os toque na minha orelha, apertando-a sem muita força, de forma receosa.

— Ele acordou? — ouço uma voz mais ao fundo e não abro os olhos assim que reconheço ser Yeji. Há um tremendo silêncio e percebo que é o tempo que ela caminha até estar perto de mim. — Para de ser abestalhado, Beomgyu. Assim a gente não vai acordar ele nunca!

— Mas Yeji... O hyung chegou tarde ontem, ele está cansado. — Beomie explica, quase choramingando. Sério, o único na casa que me respeitava era ele.

— A mamãe falou que iríamos acordar cedo hoje, ele que quis voltar tarde! — ela fala e quase consigo enxergar ela dando de ombros, daquele jeito dela.

Por fim, Yeji me desperta. Eu deveria ter pensado em mostrar que estava acordado, então não teria que ouvir ela gritar tão alto na minha orelha. Céus, ela era uma peste.

— Garota?! — eu grito em automático, levantando num pulo com o susto. Ela me olha com um sorriso contido brincando nos lábios e Beomgyu já está na porta, pronto para correr. Eu olho feio para minha irmã caçula, pensando por que diabos meus pais resolveram ter outro filho. Tudo bem, Beomgyu eu até entendia mas essa pestinha tinha que vir de bônus? — Você me acordou num domingo ás sete da manhã, perdeu o amor a vida?

— Hoje é o casamento da noona, hyung! — me explica, animado. Como eles podiam ter tanta energia? Eram sete da manhã de um domingo...

— O casamento é só três da tarde, pra quê me acordar agora? — indago, enquanto caminho sonolento pelo meu quarto, tirando meu celular da tomada e checando se haviam mensagens. Não sei se para meu alívio ou não, por causa do que houve noite passada, não tinha mensagem alguma.

Estou agachado, acariciando Holy que veio aos meus pés quando Yeji me responde. — Pra parar de ser preguiçoso e aprender a levantar com as galinhas, oras!

E ela não espera um segundo antes de correr escada a baixo, comigo atrás.

A pestinha vai correndo enquanto gargalha, achando tudo muito engraçado como todas as vezes. Beomgyu sobe no colo do meu pai quando já estamos no andar de baixo, se agarrando no pescoço dele pra se proteger de mim e Yeji correndo pela casa inteira. A menina está pronta para subir no balcão da cozinha, não sei nem com que finalidade, quando minha mãe a segura no colo. Eu paro imediatamente, soltando um muxoxo.

— Mãe! Ela não me respeita! — falo, esbaforido.

— Yoongi, você não acha que eu mereço uma folga, não? São sete da manhã. — ela fala irritada, dando as costas a mim e fazendo alguma coisa na pia. Yeji dá risada silenciosamente, me provocando. Mamãe vira para mim, agora com uma xícara de café, me entregando sem delicadeza.

Apesar de estranhar tanto mau humor pra alguém como minha mãe, eu esqueço de tudo quando sinto o aroma. Era tudo que eu precisava nessa manhã, tudo.

Por isso, e apenas por isso, caminho de volta para a sala, sentando-me na mesa com meu pai e Seong. Beomgyu continua agarrado ao homem, que passa as páginas do jornal como se não desse a mínima para o que acontece ao seu redor. E ele não dava mesmo. Quando papai acabava de cozinhar nosso café da manhã e sentava o traseiro num lugar confortável, colocava no rosto os óculos pequenininhos de leitura e abria um jornal, o mundo podia acabar e ele não mexeria nem os dedos dos pés pra fazer algo.

GIRASSOL;Onde histórias criam vida. Descubra agora