Depois de muitos beijos, muitos mesmo, Félix e Kagami tiveram uma conversa sobre tudo aquilo de plano e tal. Ela contou que tomou coragem e contou para sua mãe que a meditação era boa... mas não servia para se divertir.
- E como ela reagiu? - Félix perguntou se sentando na cama e chamando ela para se sentar em sua perna.
- Por incrivel que pareça ela aceitou na boa, mas no começo ela estranhou eu falar aquilo do nada.
- Entendi, mas que bom pelo menos agora ela não vai mas poder te obrigar a fazer o que não quer.
- Isso vai ser tão bom, não vou me sentir tão presa. - Ela abriu os braços em forma de liberdade, a abraçando pelo pescoço com um braço.
- Até mesmo os menores pássaros precisam aprender a voar.
- Nossa que frase, da onde tirou isso? - Ela perguntou com a testa franzida.
- Não sei. - Ele riu. - Eu to feliz de você se sentir bem, só sabendo que eu tenho alguma coisinha haver com isso. - Ele fez um sinal quase tocando o polegar com o indicador.
- Verdade, eu tenho que te agradecer por isso, se não fosse pelas suas "aulas" eu nunca teria feito algo parecido.
- Não tem que agradecer. - Ele negou com a cabeça.
- Mas você não quer nada? - Ela falou com um sorriso travesso. - Como forma de agradecimento? - Ele pegou na gola da camisa dele.
- Não, ta tudo bem. - Ela fez uma cara de "sério que você não entendeu?"- Que foi ?
- Você as vezes você é meio lerdinho sabia? - Ela deu leve tapa na testa dele. Depois o pegou pela cabeça dando um beijo quente, colocando o seu peso sobre ele, ela fez os dois se deitarem na cama dele. Félix entendeu o que ela queria, colocou o braço sobre a costas dela para ela não cair e a virou para ficar por cima dela, seu corpo e seu subconsciente ainda não tinham se acostumado com a permissão de tê-la consigo agora, por isso não tinha entendido a indireta dela, mas ele tinha prometido para ele mesmo que aprenderia rapidinho.
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Marinette e Adrien estavam no quarto dele, com ela deitada sobre o peito dele. Adrien sentiu uma vontade de comer alguma coisa doce, talvez um bolo seria bom. Só de imaginar um bolo quentinho saindo do forno, sua boca se enchia de água.
- Ta com fome ? - Ela perguntou sentindo e ouvindo a barriga dele roncar.
- Na verdade sim... queria comer um bolo.
- Eles não fazem bolos aqui ? - Ela falou se levantando de cima do peito dele.
- Sim, mas não são como os do seu pai. - Ele fez biquinho, de lembrando do quanto os bolos do Senhor Dupain-Cheng eram bons. Quando Marinette o apresentou como seu namorado aos pais dela, ele fez um bolo de chocolate que ele nunca tinha provado igual, era maravilhoso.
- O meu pai me ensinou os truques dele, de fato fazem a diferença. Quer que eu te ensine?
- Eu tenho uma outra ideia. - Ele pulou da cama.
- Qual? - Ela estava curiosa.
- Que tal a gente fazer um bolo juntinho, só nós dois. - Ele falava com os olhos brilhando. - Igual aqueles casais de filme americano.
- Será que o seu pai não vai ficar bravo de cozinharmos ?
- E você acha que o meu pai vai na cozinha? - Ele perguntou com uma sombrancelha levantada, o que obviamente significava que não.
