Mais uma viajem até Paris, mais uma ida até a casa de Gabriel Agreste seu tio (muito chato e misterioso) e seu primo Adrien (um modelo perfeitinho que parecia ser um um fantoche controlado pelo próprio pai). Que pela incrível obra do destino (ironicamente falando), era a sua cara, pareciam até ser irmãos gêmeos.
Da última vez que foi na casa dos parentes, fez muitas coisas, como conhecer a vida do primo e alguns de seus amigos, usar as roupas dele fingindo ser o mesmo, querendo roubar a vida dele; Peraí o que ? Isso mesmo o que acabou de ler, o loiro se aproveitou de ser muito muito parecido com o primo para se passar por ele. O que deu muito errado ja que acabou akumatizando 3 de suas amigas. E apagando uma mensagem em vídeo de outra amiga do primo, (que por sinal ele achou bem gatinha, gostava de meninas com os olhos puxadinhos, faziam elas serem sexys em sua opinião).
No vídeo a garota se declarava para Adrien, o que o deixou com muita raiva, parecia que o mundo girava em torno do modelinho de Paris. A casa perfeita, o status perfeito, o quarto perfeito e para terminar as meninas se derretiam por ele. Por que isso não acontecia com ele, ja que eram basicamente iguais?
Bom isso não importava mais, digamos que sua obsessão pelo seu primo havia se diminuído muito. Ele só queria ser um garoto normal e esquecer da sua maior tristeza: a falta de seu pai.
Por um momento saiu de seus pensamentos e olhou a paisagem. Que bom!
Até que enfim ja chegamos, se levantou da poltrona e pegou suas malas junto com sua mãe.
Saíram do trem e notou que sua mãe olhava se um lado para o outro como se estivesse procurando alguém. Até que o olhar da mesma parou em uma direção, ele seguiu o olhar da mais velha e reconheceu de cara quem era: Nathalie.
Uma assistência de seu tio que também era mais uma das marionetes dele. Parecia que nem respirava, as costas retas e o olhar sempre reto, parecia um robô, uma androide de outro planeta. Não deixou de dar uma risada baixíssima quando a viu.
Sua mãe deu uma cotovelada sinalizando que era para parar com aquilo, pois era uma coisa errada. Mas ele não conseguiu se segurar.
Quando chegaram mais perto a mesma nem olhou para a cara deles, olhava sempre reto como se estivesse olhando para outro lugar, até que ela começou a falar.
- Estou aqui a mando do Senhor Agreste, para guia-los até a mansão. Venham comigo. - Ela falava sem pausas e de forma clara.
Eles a seguiram e do lado de fora da ferrovia viam um carro que no volante dele havia o motorista da casa. Que parecia ser uma floresta com vários troncos e torras no lugar de braços, pernas e costas.
Colocaram as malas no porta-malas e sentaram os dois no banco de trás. No caminho para a mansão notou vários lugares calmos e relaxantes que da primeira vez que foi não tinha notado, como um lago que tinha uma ponte ou havia sorveteiro.
Pensou que talvez poderia passar la ja que o clima estava meio quente com aproximadamente 27 a 29 Graus Celsius e aproveitar a vista.
Chegaram na mansão, saíram do carro e pegaram as malas, entraram pela porta da frente que ficava em frente a escada que dava para os quartos. E na frente dela (igual a última vez) estavam Gabriel e Adrien os esperando para receber os dois. Mas dessa vez não estavam sozinhos, havia uma garota com eles, na verdade com Adrien, ela estava abraçada em um dos braços dele e Félix de cara entendeu o que estava acontecendo ali: O perfeitinho além de ter tudo o que tinha de material, tinha uma namorada. E a garota era linda demais, de olhos puxados e cabelos azulados, do jeitinho que ele gostava e um corpinho que meu Deus, deixou ele louco, os lábios eram avermelhados e ela tinha umas suaves sardas nas maçãs do rosto. Ele não conseguia parar de olha-la de cima a baixo.
- Nossa ele é a sua cara mesmo. - Ouviu ela sussurrar para Adrien.
- Não somos tão parecidos assim, temos várias coisas diferentes. - Felix falou assustando um pouco a menina que pensou que tinha falado baixo o suficiente.
- Boa tarde Félix, seja bem vindo novamente. - Adrien falou estendendo a mão para o primo.
- Eai cara tudo bem ? - Ele apertou a mão.
- Tudo sim e você como esta ?
- Eu to suave. - Kagami notou que ele tinha um vocabulário bem diferente de Adrien, com gírias e era mais radical.
- Que bom, eu queria te apresentar... - Ele apontou para Kagami. - Essa é a Kagami... minha namorada.- Félix percebeu uma resistência do loiro ao falar que ela era sua comprometida.
- Prazer. - Ela estendeu a mão igual ao namorado, mas diferente de como fez com ele, ao invés de só pegar e cumprimenta-la ele pegou em sua mão e a beijou suavemente.
Fazendo com que ela ficasse com as bochechas vermelhas e Adrien franzir a testa. Antes que ele pudesse falar alguma coisa, Gabriel o interrompeu.
- Seus quartos ficam do lado um do outro la em cima. Espero que não tenhamos os mesmo problemas que tivemos da última vez. - Falou olhando para Félix.
- Eu to de boa. - Felix falou levantando as mãos como se estivesse se rendendo.
- Titio. - Falou para provocar o mais velho, pois sabia que ele odiava ser chamado assim.- Félix!- Sua mãe o repreendeu.
- Desculpa eu não resisti. - Disse com uma cara de debochado. - Mãe podemos subir logo? Estou cansado.
- Claro meu filho, ja vamos indo Gabriel. - Falou enquanto se preparavam para subir. Antes de desaparecer da vista deles, Félix deu uma última olhada em Kagami.
E no fundo ele falava para ele mesmo: Essa garota vai ser minha!
Bom gente é isso. Nessa história Félix se apaixona por Kagami e fará de tudo para separa-la do primo. Para isso ele precisará de uma aliada.
Sorry pelos erros.