" Just 'cause I miss the way you smell. "

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Pasadena, California, August》 8/2055 ~  14:00 PM ~ Demi's room

Phone Calling on 📲

Demi- ' Eu sei, maninha. Nunca foi fácil, eu pensei que o tempo cicatrizaria a ferida em nossos corações mas apenas anestesiou. '

Mad- ' Por que dói tanto? Deveria ter passado, deveríamos estar felizes por ela ter descansado como você disse que aconteceu mas eu simplesmente não consigo. '

Demi- ' Nos dias comuns até que dá pra esconder mas no Dia das Mães, hoje... é como se todo o peso dos dias em que conseguimos não chorar caísse nessas datas. '

Mad- ' Eu já aceitei que nunca vou superar. Eu ainda precisava dela! '

Demi- ' Eu também! '

Era aniversário de Dianna, e Demi tinha acordado em uma bolha de sensibilidade e profundas memórias.
Ela se controlava muito bem, apesar da dor, mas os soluços de sua irmãzinha através do celular haviam despertado seus sentimentos e jogado-a contra a ponta do abismo. Elas conversavam entre lágrimas, lembranças, dor, saudade e amor.

Demi- ' Ouça, pequena. Eu e Wilmer estamos indo para Dallas no dia 28 de novembro para sua formatura. Vamos ajudar vocês com a mudança e passar um tempinho juntos. Então não chore, mamãe amava nossos sorrisos! Eu estou contando os dias para ver vocês e depois, vamos poder nos ver sempre, eu te amo, tá?! ' - disse em uma tentativa de consolar a garota e à si mesma.

Mad- ' Vou esperar vocês, e prometo que vou tentar me acalmar! Eu te amo, De. Até mais. '

Demi- ' Até, mana! '

Phone Calling off  📲

A lua mal tinha dado lugar ao sol e o dia já estava pesado. A falta que Dianna fazia era esmagadora, seu aniversário era uma de suas marcas na vida de sua família.
Do contrário de sua mãe, Dianna sempre amou festas, seus aniversários uniam a família toda, eram cheios de jogos, diversão e alegria. Sua mãe, a avó de Demi e Mad era mais reservada, gostava de reuniões simples em família, com comidas típicas, jogos mais caseiros e climas mais significativos. Mas não era como se ela conseguisse recusar um baile country no Texas.

Wil- ' Oi, pequena, pront... ' - antes de terminar sua frase observou a aparência de sua amada.

Estava sentada no chão do píer com o rosto todo vermelho e molhado, olhos inchados e observava a paisagem através dos buraquinhos em caricatura no corrimão de proteção do local, com uma xícara de café na mão.
Do seu lado estava seu telefone, jogado no chão, como se não lhe importasse e não importava mesmo, mas ele não sabia o porquê.
Apenas o viu deixando algumas sacolas no balcão da cozinha e vindo em sua direção.

Wilmer não disse nada, apenas retirou o celular dela do lugar e se sentou ao lado dela, abraçando seu corpo. Demi precisava daquele abraço, precisava sentir o coração dele tão próximo, era a sua salvação.
Eles ficaram assim por minutos? Horas? Ela não sabia, nem se importava.

Wil- ' Pequena? ' - ela respondeu com um "hum", esperando desanimada que ele perguntasse o porquê daquilo. - ' É incrível como você enfeita e complementa a beleza dessa vista. ' - Demi estava surpresa, não era o que esperava ouvir mas estava contente por ter ouvido. O amor de Wilmer aquecia sua alma.

Demi- ' Eu te amo. '

Wil- ' Eu te amo, anjo! '

Later...

Demi- ' Não quer saber o que aconteceu? '

Wil- ' Sei que você vai me contar quando estiver pronta. Não quero te ver triste. '

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