Capítulo 4

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Depois dos meus 2 ataques de pânico seguidos, Jay me levou ao distrito 21 para encontrar meu pai.

- Oi, pai, tudo bem? - Pergunto o abraçando.

- Oi, querida estou bem e você? - Pergunta.

- Estou bem. - Digo.

- Jay, obrigada por tê-la buscado no hospital. - Diz Voight.

- Por nada. - Diz ele saindo.

- Bom, vamos para casa querida. - Diz papai.

- Vamos. - Digo o abraçando e saindo do distrito 21.

Bom, chegamos em casa, fui direto pro banho para poder pensar um pouco sobre tudo o que aconteceu, coloco meu pijama que eu adoro e deito em minha cama, logo meu pai me chama para jantar mas digo que estou sem fome, e acabo ficando no quarto, e logo pego no sono.

Preciso confessar que eu realmente fiquei meio traumatizada depois de ter levado três tiros no primeiro dia de trabalho. Eu fiquei em casa as 3 semanas inteirinhas, o pessoal me chamou para ir ao Molly's, mas sempee inventava uma desculpa qualquer para não poder ir, eu não estava conseguindo sair de casa, mas eu não contei isso à ninguém, eu não quero parecer uma garotinha indefesa que não dá conta de ser profissional, apesar dos problemas pessoais.

Hoje finalmente é o dia de voltar ao quartel 51, acordei cedo, tomei meu banho coloquei o uniforme, prendi meu cabelo, e me olhei no espelho.

- Você é forte! Você consegue. - Digo a mim mesma.

Arrumo minha bolsa, coloco meu coturno, em seguida pegando o celular, e desço para a cozinha.

- Bom dia filha. - Diz meu pai.

- Bom dia. - Digo lhe dando um beijo.

- Não vai tomar café? - Pergunta ele.

- Não, eu preciso ir, eu vou a uma concessionária hoje para comprar meu carro. - Digo indo em direção a porta.

- Ok, qualquer coisa me liga, se cuida querida. - Diz ele.

- Ok, tchau. - Digo saindo.

Eu chamei um táxi para ir até a concessionária, eu precisava ter meu próprio carro, eu nessas 3 semanas pensei muito, e decidi alugar um apartamento para mim, preciso ser mais independente, e preciso da minha privacidade, na casa do meu pai eu tenho isso, mas eu preciso do meu espaço, chego na concessionária e dou uma olhada nos carros e por fim encontro um que me agradou muito, era um Jeep Renegade preto, eu me apaixonei na mesma hora, e comprei, finalizei tudo e segui para o quartel 51.

Chegando lá, estava dentro do carro ainda, eu ia pegar minha bolsa no banco de trás, e de repente ouvi carros em alta velocidade cantando pneus passando ao meu lado, seguido de vários tiros, meu coração já estava a mil, olhei em direção do quartel e estavam fechando as portas, por se tratar de gangues, e o meu ataque de pânico já se iniciava, mas eu tentei não deixá-lo tomar conta dessa vez, peguei minha bolsa mesmo em choque e desci do carro andando em direção do quartel, mas no meio do caminho já faltava ar em meus pulmões, eu quase não via nada na minha frente, eu estava em choque, mas fui adiante, cheguei perto de uma parede quase ao lado da porta, me segurei e tentei respirar, por mais difícil que seja, eu tentava, mas eu precisava de ajuda.

- Severide, vai dar uma olhada lá fora para ver como está, eu vou falar com Boden, para ver o que vamos fazer. - Diz Casey.

- Ok, e Brett fique atenta pode aparecer alguém ferido por aqui, mas cuidado. - Diz Severide a alertando.

Então Severide vai em direção das portas do quartel.

- Ajuda. - Digo sem voz.

Não consigo continuar, e não consigo respirar, encosto minhas costas na parede, e minhas pernas cedem me levando ao chão, eu fico quase inconsciente, tanto pela falta de ar e pelo frio que estava fazendo.

Minha SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora