Capítulo 30

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Eu consigo tirar o pano que estava amarrado na minha boca e começo a gritar, na esperança de que alguém escute.

- EI! ME TIRA DAQUI! SOCORRO! SOCORRO! - Gritei o mais alto que eu conseguia.

Logo eu ouço a porta sendo aberta e o cara que atirou em mim aparece entrando no porão.

- Melhor calar essa boca garota! - Diz ele sério.

Ele vem se aproximando de mim devagar e isso me assusta.

- Ei, cara, o carro já está pronto. - Diz outro aparecendo na porta.

- Pode ir para o carro eu já estou indo. - Diz ele ainda me fitando.

- Pra onde vai me levar? - Pergunto.

- Não te interessa! - Diz ele.

- ME DEIXA SAIR DAQUI! - Grito para ele.

Ele chega perto de mim, desamarra minhas mãos e em seguida meus pés, pega no meu braço com muita força e me levanta, eu tento me soltar dele.

- ME SOLTA! ESTÁ MACHUCANDO! - Grito.

- CALA A TUA BOCA PORRA! - Grita ele me empurrando para o chão.

Eu acabo batendo minha cabeça no chão e se abre um corte ao lado do meu olho, ele vem em minha direção e me chuta nas costelas, e em seguida na barriga.

- NÃO! POR FAVOR! NA BARRIGA NÃO! PARA! PARA! POR...FAVOR. - Grito desesperada.

Eu coloco minhas mãos na frente da minha barriga para proteger meu bebê, ele ainda me bate mais duas vezes, e eu estava sentindo uma dor muito grande.

- Porque na barriga não vadia? - Ele pergunta se abaixando na minha frente.

Eu permaneci calada.

- FALA! OU VOU VOLTAR A TE BATER! - Grita ele me pegando pelo cabelo.

- Meu...meu...bebê. - Digo fraca já perdendo a consciência.

O cara me pega no colo e me leva para o carro, e partiram para outro lugar.

- Ela está grávida, você sabia disso Joe? - Pergunta o cara que bateu nela.

- Grávida? - Pergunta espantado.

- Sim, seu idiota. - Diz ele.

- Não, chefia eu não tava sabendo não. - Responde sério.

- Pois é! Temos mais isso agora. - Diz ele irritado.

Enquanto isso o pessoal da inteligência estava a caminho da casa, passado uns vinte e cinco minutos eles chegam na casa e entram em ação, Antônio e Olinsky vão pelo fundo, Atwater e Ruzek vão pela lateral e Voight, Jay e Severide vão pela frente.

Todos entram na casa, e não vê sinal de ninguém na casa, ele revistam todos o cômodos, Severide acha a escada que dá para o porão e chama o pessoal.

- Ei, aqui, achei uma escada que dá para o porão. - Chama ele dizendo.

Ele desce na frente seguido por Jay e Voight e o pessoal. Quando eles chegam lá, se deparam com sangue no chão, uma cadeira com cordas, e um pano.

- Eles estavam aqui! - Diz Voight.

- Devem ter saído a pouco tempo. - Diz Olinsky.

- Se esse sangue for da Mel, eu vou matar aquele desgraçado. - Diz Jay alterado.

- Eu te ajudo. - Diz Severide sério.

- Vamos pessoal, quero todos procurando por qualquer câmera aqui por essa rua agora! - Diz Voight.

Minha SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora