Anna
Harry e todos os homens já arrumam suas malas para a viagem de amanhã para a Irlanda, eles tem conhecidos e alguns amigos que moram lá e enquanto investigam a vida dos irmãos estarão hospedados na casa de gente confiável que pode ajudar, ninguém quer perder tempo nem mesmo eu e as mulheres, depois que fossem iriamos para Los Angeles e os últimos a saírem seriam Shawn e Maven que ficarão a vigiar quem são os homens que nos vigiam e de onde são. Não nego que tudo isso veio a tona e que estou nos nervos, se atacarem não tem como nos defender e isso me preocupa.
— Os seguranças irão ficar até amanhã, uma parte vai comigo e a outra com vocês. Os seguranças de Mike também estão lá. Dantas e Henry junto a Piers estarão á seu favor. Qualquer coisa me avise, sabemos que podem ser atacadas pelos outros que nos vigiam, vou matar aqueles homens e trazer nosso filho de volta.
— Iremos fazer o possível para ajudá-los de lá — Harry me beija e logo saí do quarto, olho para a janela, não gosto de confessar isso para mim mesma, mas estamos com uma corda no pescoço, há uma ameaça desconhecida, os italianos, nosso filho está correndo risco, temos que pensar como eliminar tudo isso ao mesmo tempo.Está a escurecer e Harry vai ver os últimos preparativos para irem, do outro lado do muro e da rua tem dois homens perto de um carro preto. Lembro-me bem que a dois anos atrás havia esses homens ao derredor de nós e pensamos que era os franceses. Meus olhos se arregalam e corro entre os corredores.
— Harry! — todos me encaram e vejo que aparece na sala. — Os homens, são os mesmo que vi a dois anos atrás, quando Gibson pediu algo a você, disse que Gabriel estava junto aos franceses, você lembra em que mafia era o Gibson? Que máfia os franceses tinham aliança?
— Onde você quer chegar? — um dos homens mais velhos da sala se pronuncia, confesso que nunca o vi falar. Respiro fundo e me sento vendo todos se sentarem.
— Lembro que Harry comentou que vários homens de preto em carros igualmente o seguia, vigiava o apartamento, foram esses homens que mataram Úrsula — escuto um 'verdade' vindo de Cristal — pensávamos que era por causa de Débora, eu e Dallas vimos eles quando fui à empresa arrumar os armamentos e se esses homens não eram franceses? E se esses homens são segurança ou da mesma facção de Gibson?
— Mas Gibson está morto — Débora ao meu lado diz e confirmo.
— Sim está, mas quando Harry matou uma das famílias Jones, André veio atrás de nós e se isso está se repetindo? E se Gibson tinha alguém que continuasse em seu lugar, como André continuou, como Harry continuou, como vocês continuaram? Deixamos muitos furos para trás — cada um olha cada um, Harry passa a mão nos cabelos impaciente e suspira.
— Gibson é da mafia de Hong Kong — me encara — o que Hong Kong quer conosco?
— Porque Gibson estava atrás de você? — Mike começa e Harry se senta.
— Queria um favor assim como Kora, na verdade, ele queria mata-la, mas não aceitei, seria como uma emboscada para mim e me tornaria inimigo dela, estamos vingando brigas passadas e não quero fazer isso, matamos os franceses por uma briga dos nossos avós. Gibson não tem nada a ver comigo e queria fazer as pazes, uma falsa paz. Agora me explica o que nossa família tem haver com Hong Kong? — ouço um suspiro de Mike e o mesmo se levanta tendo a atenção de todos.
— Tulio roubou uma boa parte de armamentos, e a vida do líder de todos eles. Tio de Gibson
— Então está me dizendo que boa parte de todos os nossos inimigos querem vingar a morte dos seus avós, pais e tios? Nada disso é bem material? Só querem que pagamos com morte. — Cristal
— Olho por olho dente por dente — encaramos Harry e o mesmo suspira — não podemos devolver as negociações, mas podemos dar a nossa família o que demos a deles. Desgraça, morte e tristeza — me encosto no sofá a respirar fundo e passar a mão no meu rosto enquanto tenho a visão do teto.
— Temos que ir, se ficamos a vida das mulheres correm risco, se não fizemos nosso trabalho Joaquim corre risco, vamos resgatar o menino e acabar logo com Hong Kong. Essa briga não é seu filho. É nossa, sei que saiu disso, mas está no nosso sangue, temos que acabar com eles, ou acabarão conosco. — Mike consola o sobrinho
— Tem mais algum inimigo que eu deva saber, alguém que meu pai matou? Eu preciso cuidar da minha família e se a cada esquina tiver homem de cada máfia, como faço isso em paz?
— Amor lembre-se que a Itália não está contra nós — Débora começa
— Mas vai estar se nós não matamos os Irlandeses e ganhamos mais inimigos até morremos — se levanta indo para seu escritório deixando cada um de nós a nos encarar. Cada um está a se retirar aos poucos e olho as mulheres nessa sala e me levanto também.
— Vou arrumar as minhas malas.
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Contra o Tempo - Livro 03
RomanceDepois de por o fim na vida de crimes. Harry e Annástacia vivem felizes com seu filho em Londres. Ainda repletos dos pontos negros pelo jardim, as preocupações de Harry vai além do que apenas proteger a sua família. Mas um dia, em um pequeno descuid...