Capítulo 35

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Anna

  Quando acordei reparei de um lado para o outro, estávamos em um quarto diferente, mas só de ver roupas de criança me levantei rápido, o que me fez consequentemente cair a cama em uma tontura horrível. Ouço a porta se abrir, mas meus olhos não abrem para ver de quem se trata.
  — Acordou! — a voz é baixa, mas trás alegria no fim dela, me apoio em meus cotovelos a olhar o homem em pé na minha frente, me pergunto se estou a alucinar algum fantasma como fez comigo, como pode?
   — C-Como...
   — Você teve um choque, pensei que não acordaria hoje. — Se senta a cama ao meu lado e levanto do chão para me sentar, milhões de perguntas sem respostas talvez, estão rondando minha mente, fazendo ficar tonta e sensível para chorar, eu vi a foto eu sabia que era... E se eles? Não! Olho para Harry de imediato e o mesmo me puxa para perto sem me dar tempo de perguntar.
   — Na noite em que fomos tirar a foto para manipular Kora, os capangas dos irmãos trouxeram mais um homem, Mike que teve a ideia, fazendo Kora pensar que os Irlandeses já haviam feito seu trabalho, só iria acelerar o processo dela ir ao seu encontro — o olho e seus olhos analisam meu semblante abalado.
  — Por que não me contou? — minha voz saiu num fio e Harry afastou meus cabelos que caiam no meu rosto.
   — Te contar seria perda do plano — confusa meu cenho franze e sinto um pouco de mágoa no final, como assim eu poderia estragar o plano?! - eu precisava da sua fúria, do seu ódio, eu sabia que não ia ficar sentada a chorar enquanto as pessoas que me mataram estariam vivas, e se você soubesse de tudo, não agiria de forma convincente, seria irônica, sarcástica e debochada. Não seria emocional, não demonstraria vingança, eu queria que tudo fosse feito como pensei e como você pensou. Annastácia, eu vi um plano que não tinha como dar errado dar um tiro em você, acha que eu veria isso novamente? — era compreensivo o seu lado, Harry me conhecia mais que ninguém, por mais que havia me visto pouco nos negócios, saberia que não iria agir como eu agi se soubesse que estaria vivo, deixaria tudo para Mike e cuidaria do meu filho a quem acabei de ter nos braços novamente, e em consequência a isso. Mike estaria morto.

   Depois de tudo explicado a única coisa que quero é estar com Harry, o abraçar e beijar, porém, nem precisei dizer nada, também sabia que queria isso, tivemos um longo um mês, com preocupações a pensar em milhares de planos para salvar nosso filho, não tivemos nem um tempo para nós, para curtir a sós. Sorri com suas carícias e beijos e senti sua mão perdida a vagar pelo meu corpo em busca de um caminho, quando achou permaneceu ali a torturar-me enquanto pequenos gemidos saiam da minha boca, seus beijos ao meu pescoço enquanto minhas mãos se livra da sua blusa. Em minutos já estamos nus a querer sentir um ao outro e quando finalmente fizemos isso foi uma coisa inexplicável, eu desejava seu corpo a muito tempo, e mesmo sabendo que Harry havia conseguido o que queria, se livrado do sadismo ele ainda era insaciável de sexo e passou tempos sem isso. Seus toques demonstram o quanto ele precisa sentir meu corpo também, seus olhos nunca se indo dos meus, minhas unhas a penetrar em seu braço enquanto ele penetra com força em mim, abafar os gemidos já era uma tarefa difícil e quando nossas posições foram trocadas aí sim se tornou algo mais alto. Não sei se a casa está cheia, mas não me importo, estou a gritar de amor.

  Harry me abraçou para ele e grudou nossos peitos enquanto estou a fazer movimentos rápidos ansiando por algo, suas mãos a minha cintura a ajudar-me a ir mais rápido, seus gemidos demonstram a mim que já está perto de seu clímax e suas mãos envolveram meu pescoço a apertá-lo, me trouxe para perto de si novamente e sinto que me invade por completo e não demora para que chegue a um orgasmo com a ajuda dos seus dedos. Sentada em seu colo ainda tento regular a minha respiração a sentir que faz carícia em meu cabelo.
   — Eu te amo — sua frase me fez sorrir e o beijo profundamente, sei que minha mãe ficaria chateada em saber que me entreguei ao mundo do crime. Mas toda vez que sinto o toque, o beijo e o amor desse homem sei que não fiz nada a não ser amar, tenho um filho lindo e um ótimo marido.
   — Te amo mais ainda.

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