Capítulo 2

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Não acredito que ele disse isso, quanta infantilidade, perco minha paciência e saio da sala deixando-o sozinho e vou tomar um banho para esfriar a cabeça e dar tempo a ele também.

Enquanto a água morna escorre sobre minha pele minha cabeça desliga e meus pensamentos vão até um loiro dinamarques como se auto declarava, volta até o sai de baixo no dia que ele mordeu minha perna ou quando eu empurrei ele no chão e fiz ele ficar por cima de mim e eram cada beijo de cair o queixo, e nenhum deles foi tecnico a única diferença entre os beijos do começo e os do fim do daí de baixo eram que no começo era o caco e a Magda que se beijavam e com forme foi passando o tempo os beijos eram entre o Miguel e a Marisa.

-esquece isso Marisa chega- disse sussurrando baixinho.

Desliguei o chuveiro e sai do banheiro com uma toalha enrolada no corpo, chego no closet e vejo o Dalua pegando as roupas com cabide e tudo e jogando na cama e lá uma mala aberta.

-O que você está fazendo?!- digo com meus olhos cheios de lágrimas já sabendo a resposta.

- eu só estou indo em bora pela sua resposta a minha pergunta. - ele disse sem expressar nenhuma emoção.

- QUE RESPOSTA SE EU NÃO FALEI NADA. -as lágrimas já escorriam.

- é né Marisa você não falou nada, mas tem aquele ditado de quem cala consente, se você não amasse você ia me chamar de louco e falar "não meu amor eu não amo o falabella" mas você virou as costas e saiu me deixando sozinho. - disse enquanto colocava as coisas dentro da mala.

Eu limpei as lágrimas e falei sem emoção também.

- eu acho que você já queria terminar tudo só está colocando o Miguel no meio como pretexto.

- não Marisa eu só enxerguei que você não me ama. - ele pegou as últimas e só enfiou tudo de qualquer jeito e fechou a mala. - adeus Marisa orth- saiu me deixando sozinha no quarto sentada na cama, mas eu me levantei e fui atrás.

- deixa que eu abro!- falei em cortesia. - o dono da casa abre a porta para a pessoa voltar.

- não precisa perder seu tempo eu não vou. - abriu e saiu batendo com toda força.

Aquela batida na porta foi um soco na minha alma, tantos anos, jogados pela janela.

Eu fui correndo para o quarto e me cheguei na cama e comecei a chorar compulsivamente meus olhos ardiam eu já estava sem ar e sem força para nada.

Acordo na escuridão do quarto já se passava das 2 da manhã, eu apenas de toalha com os olhos inchados escuto meu celular tocar, corro ate a sala pegar, será que é o Dalua pedindo desculpa.

Olho o visor não me sinto feliz mas algo me conforta. Era o falabella.

(Lig on )

- Marisa, oi é você que tá falando?

- sim Miguel sou eu sim. - fui e me sentei no sofá a voz dele era preocupada. - isso é hora de me ligar homem. - disse fazendo graça para disfarçar minha voz rouca e embargada, e deu certo.

- Marisa eu não sabia se te ligava ou não mas algo dentro de mim dizia que tem algo errado, você está bem?- isso derrubou minha máscara e as lágrimas começaram a escorrer de novo- Eu estava com um aperto no peito desde umas 6 da tarde, desculpa se te acordei. - tentei esconder um soluço mas não deu certo. - Marisa você tá chorando, oque aconteceu? Quer saber não importa eu tô indo aí e que se foda o Dalua eu sei que ele não gosta de mim, deixa avisado na portaria que eu vou chegar se não eu viro o caco e faço um escândalo bem de pobre. - eu não aguentei e ri. - viu eu já tô ajudando, uns 20 minutos tô ai.- ele desligou sem me dar tempo de falar, falabella e seu poder de persuasão.

Nunca terminouOnde histórias criam vida. Descubra agora