Capítulo 10

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O beijo derrama luxúria, desejo e tudo que nossos olhos não são capazes de demonstrar, sinto minhas pernas baterem no sofá e eu caio sentada no braço e ele segura minha coxa e o ar se faz ausente.

- tudo isso é saudades Falabella?- disse sorrindo mas ele fechou a cara e colocou as mãos na cintura, só aí fui ver a roupa que ele usava, um terno grafite de caimento perfeito cabelo penteado para trás e segurava uma sacolinha.

- eu não vim vestido assim pra passar em branco? - fiquei confusa, e ele viu no meu rosto e começou a rir. - a expressão já tá certa, mas pra cair a ficha eu trouxe esses presente.- ele entregou a sacolinha.

Logo que abri e olhei dentro comecei a rir, como ele é idiota, mas parei voltei a cara de confusa e olhei nos olhos dele e disse com minha voz mais embolada possível.

- Naum tô intendendu. - e puxei o presente que era um chaveiro de canguru com uma muletinha parece que foi feita de palitos de churrasco e uma perna enfaixada.

Ele tentou conter a risada mas não conseguiu, eu guardei o chaveiro e levante arrumei meu vestido que havia subido um pouco e olhei seria para ele.

- eu vou chamar sua esposa senhor Caco Antibes, sinta-se a vontade.- ele se sentou no sofá e falou super esnobe.

- isso chame a Magda mas antes me prepare um drink.

Mas eu olhei com uma cara de ranço para ele que ele começou a rir.

-seu caco não é só porque eu "trabaio" aqui na casa da dona Magda que eu tenho que fazer "seuviço pro sinho" não.

- vá logo antes que assassine completamente a gramática. - eu comecei a rir. Ele foi até o bar, e perguntou com uma voz sexy.

- será que a Magda quer um drink?-Olhei para ele da porta do quarto.

- ela quer sim, um whisky duplo com meia dose de gim.

- ok então eu preparo e espero ela aqui.

Eu fechei a porta e fui até o closet desviando dos cacos de vidro que ainda não tinham sido recolhidos, fui até uma caixa que o canal viva me deu no final dos episódios de 2013 com alguns figurinos da Magda.

Vesti o azul brilhoso, e fiz uma escova básica para abaixar meus cabelos e uma maquiagem simples, bem Magda.

Cheguei na sala e cobri os olhos dele, que pegou minha mão e beijou meu pulso, foi beijando meu braço e me puxando para perto até que eu seguro o rosto dele e beijo seus lábios me jogando por cima da parte de trás do sofá caindo no seu colo.

- eu amo como essas roupas apertam seus seios, Magda você me deixa louco- ele beijou entre meus seios e espalmou minha coxa.

Eu rolei e cai no chão e levantei rápido a comecei a dar pulinhos na sala.

- vamo bota esse canguru pra pular amohhh.

- você quer o canguru?

- eu quero, quero o canguru Perneta, o ganso de jaqueta, quero a tocha cubana, a canoa furada, SEXO SEXO EU QUERO SEXO. - gritei como um animal, e ele veio na minha direção como um louco.

- Ontem foi amorzinho? - ele perguntou segurando minha cintura com firmeza, mas fazendo voz fofa.

- Ontem não era eu, ontem era a Marisa fazendo amor com o Miguel, hoje é o canguru Perneta do Caco e da Magda, VAI CAQUINHO EU QUERO SEXO SEXO EU QUERO SEXO. - ele me ergueu pelas pernas e caímos no chão da sala na madeira que não estava muito quente, mas já não ia fazer diferença.

Eu começo a dar os gritinhos ele começa a dar mordidinhas em todo meu colo, e passa a mão por de baixo da minha saia que já não fazia mais diferença de tão pra cima que ela estava.

Nunca terminouOnde histórias criam vida. Descubra agora