Capítulo 7

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Eu peguei uma das camisas estampadas e vesti, assim indo atrás dele que estava na sala ainda de toalha.

- Miguel?... -ele logo que notou minha presença se levantou

- Marisa por favor não diga nada só aceite minhas desculpas -e saiu rumo ao quarto, parou no corredor e me olhou. - aliás sinta-se em casa. -saiu me deixando sozinha de novo.

Eu sentei no sofá e comecei a encarar o teto, como o Miguel nunca me falou isso antes, que nunca deixou de me amar, se eu não tivesse quebrado a cena será que ele teria me beijado de novo, será que ele ia falar mais coisas bonitas ao pé do ouvido, agora ele tá sem graça.

Ele volta para a sala com uma bermuda flanelada e uma camiseta.

- vamos assistir algo Miguel? - disse de maneira sutil.

- vamos, quer beber algo? - ele também estava sutil, como se nada tivesse acontecido.

- não tudo tranquilo - ele se sentou e eu procurei um filme, era qualquer um aleatório eu não estava prestando atenção, o filme foi passando e me dando sono, dei uma piscada que quase cai.

- Marisa você tá com sono? Vai deitar lá na cama. - ele me olhou doce me trazendo paz no olhar.

- não, tá tranquilo - eu queria o cafuné que me fez adormecer nessa madrugada, mas algo estava frágil entre nós, mas sem eu perceber fiquei encarando ele.

-marisa quer alguma coisa?- Ele estava confuso, e eu não queria mais negar oque eu queria.

- eu quero, quero o mesmo carinho que me fez dormir ontem. - ele sorriu e se arrumou no sofá apontando para o colo.

Eu engatinhei até o lado que ele estava e deitei de bruços com a cabeça na cocha dele e ele começou com carinhos leves nos meus cabelos e no meu braço e aquilo me acalmou que minha respiração foi ficando mais calma, mas eu havia perdido o sono e fiquei vendo o filme deitada lá, passou 20 minutos e ele começou a mormurar baixo, acho que ele achou que eu havia dormido.

-ai Marisa, você aqui tão perto, no meu colo pedido carinho, aquele beijo que eu dei foi algo mais forte que eu, no closet foi mais forte que eu, posso parecer um fraco por não aguentar esse sentimento por você, vontade de te amar como nunca amei, decorar seus traços, sentir seu corpo quente, ai Marisa eu nunca tive amarras até eu ficar perto de você e é assim a anos, no dia da entrevista em belo horizonte que eu falei que queria te comer (riso baixo) eu falei com toda verdade que eu consegui mascarar, meu prazer era ver você gemer nós meus braços quando o caco pegava a Magda de jeito, sabe oque eu queria agora. - eu virei o rosto e o encarei sorrindo.

- um canguru Perneta oque acha? - eu disse baixo sorrindo, ele ficou surpreso e sorriu de volta.

- eu não quero isso Marisa - eu encarei confusa meu sorriso se desfez.

- ué eu achei que quisesse transar comigo?!.- depois de tudo que ele me disse, mesmo sem saber que eu estava ouvindo.

- se você quiser transar eu faço.- ele me olhava com ternura.

- não é se eu quiser, você tem que querer também- eu já estava indiguinada, me levanto do sofá ele me puxa pelo pulso me fazendo parar em pé na sua frente, ai ele se levanta me olhando nos olhos.

- olha eu vou te falar oque eu quero. - ele me abraçou e colocou o rosto na curva do meu pescoço e começou a falar com a voz rouca no meu ouvido. - Marisa eu não quero transar com você, não hoje, sem canguru Perneta, hoje eu quero a Marisa para eu adorar cada centímetro - ele deu um beijo molhado no meu pescoço - redecorar cada curva do seu corpo - ele lambeu meu pescoço e mordeu o lóbulo da minha orelha e as mãos passeavam pelas minhas costas- Marisa eu quero fazer amor com você - ele tirou o rosto de lá e me beijou, era calmo e sem pressa ele quebrou o beijo deixando um selinho. - mas se você quiser só sexo eu aceito, só queria deixar claro o que eu quero.

Nunca terminouOnde histórias criam vida. Descubra agora