Capítulo 5

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Cheguei no quarto o Miguel estava na porta tentando escutar a conversa.

-mas é curioso mesmo, eu ein.- disse passando pela porta e dando tapinhas em seu ombro.- ela já sabia de tudo - ele arregalou os olhos.

- como?!

- o porteiro contou (risos) e além de ver seu sapato e sua jaqueta e as taças de vinho.- fui até o banheiro e amarrei meu cabelo.

- viu eu não sou o único observador. - ele chegou por trás de mim colocando o queixo no meu ombro.

- é mesmo muitos olhos me espreitam, e ela falo pra irmos tomar café antes que esfrie.- dei dois tapinhas em seu rosto que levantou e me seguiu.

Na mesa continuamos com brincadeiras e Maria foi limpar meu quarto, conversamos sobre o filme e outros projetos.

- Miguel sabia que se você não tivesse aqui eu estaria trancada no quarto sem jantar até agora e a Maria estaria querendo derrubar a porta pra ver o que estava acontecendo, eu estaria no fundo do poço com uma pá para cavar ainda mais, só que você estando aqui parece que é o mundo mandando eu sorrir, você me traz paz mas ao mesmo tempo loucura.- sorri e ele colocou a mão sobre a minha que estava na mesa.

- lembra quando eu falei que eu não sabia se te ligava, e liguei, eu não consegui ficar calmo desde as 5 da tarde, mas umas 6:30 deu uma acalmada, ai 1:30 da madrugada eu acordei com o coração acelerado de novo aí eu peguei meu celular e eu sentia que tinha algo errado com voce, ai foi muita aflição que 2 horas eu liguei não ligando pro horário só precisava saber se você estava bem. - os olhos dele brilhavam eu não conseguia parar de sorrir.

- Miguel ontem o Dalua me perguntou uma coisa que eu não falei para você. - ele olhou confuso.

- oque foi?

- ele perguntou se ...

-AHHHH - um grito da Maria lá no quarto.

Eu e o Miguel fomos correndo lá, ela estava com a mão toda ensanguentada, eu e o Miguel pegamos ela e levamos para o banheiro para lavar o corte e vimos que o corte era imenso.

- Maria temos que ir para o hospital. - eu corri peguei uma toalha o Miguel segurando o braço dela para cima e estancamos o sangramento e aí eu troquei de roupa rápido coloquei um vestido soltinho e peguei minha bolsa e fomos para o elevador.

- Marisa vamos no meu carro já está lá fora. - apenas concordei e e quando descia eu perguntei.

- Miguel porque você deixou o carro lá fora? E se você fosse assaltado sabe que aqui é um perigo principalmente para o seu carro.

- eu achei que não ia dormir aqui, achei que você estaria bem, e umas 5 horas eu já estaria em casa.

- mas poderia ter deixado na garagem, eu tenho duas vagas, e agora só tem 1 carro mesmo.

- ta não vem ao caso vamos logo- chegamos no carro, Miguel foi dirigindo e eu fui com a Maria no banco de trás chegamos no hospital e entramos eu como acompanhante, e ele fez questão de esperar lá na sala de espera.

Quase uma hora depois saímos de lá e Miguel perguntou se estava tudo bem, tudo tinha corrido bem por sorte não havia ficando nenhum caco no corte e foi higienizado e feito 5 pontos, saímos do hospital e ele se ofereceu para nós levar e levar a Maria em casa, que negou.

- Não seu Miguel não precisa mesmo eu volto de trem, seu carro lá onde eu moro seria um carro alegórico eu em um carrão chique assim,  o meu bairro é de pobre, desculpem eu não consigo ver vocês dois aqui na minha frente e não fazer uma referência a sai de baixo. - Miguel riu e aceitou que ela não seria levada.

Nunca terminouOnde histórias criam vida. Descubra agora