Débora estava acompanhada com um homem que não tirava os olhos de mim e o Henrique o encarava sério.
- bom me deem licença que eu tenho uma mesa esperando por mim - Henrique fala e já me puxa para o seu lado - não liga pra Débora.
- oque que ela faz aqui Henrique? - pergunto já sabendo que vai dar merda.
- ela trabalha no hospital da minha família - fala não dando importância e logo duas pessoas nos vê e vem na nossa direção.
- meu filho, estávamos esperando por vocês, tem varios repórteres aqui e vamos fazer uma foto em família - um homem bem arrumado diz olhando pra nós e aparenta ter uns 50 anos e está bem vestido - desculpa não me apresentar pra sua namorada - fala e vem até mim - prazer meu nome é Carlos e essa é minha mulher Leticia - fala e eu dou um sorriso pros dois mais a mãe do Henrique me olha com um sorriso forçado de lado, não chego perto deles em nenhum momento porque só o ambiente já está me dando agonia em estar no meio desse monte de gente desconhecida.
Desde de quando entrei com Henrique todos os olhares era direcionados pra mim e eu simplesmente to amando.
- prazer em conhece - lós, meu nome é Sarah - falo e o Henrique me abraça de lado.
- não vai dizer nada mãe? - o Henrique pergunta encarando a mãe dele.
- na verdade vou sim, mais agora vamos para nossa mesa e mais tarde iremos tirar as fotos pra capa da revista desse mês - diz mudando de assunto e animada, eles saem na frente e eu e o Henrique vamos atrás.
- acho que sua mãe não gostou muito de mim - falo olhando pra ela que cumprimentava muitas pessoas.
- você é perfeita meu amor, não tem como não gostar - fala me dando um beijo no meu pescoço e agarrando ainda minhas cintura.
O Henrique puxa a cadeira e eu sento, logo ele se senta ao meu lado, a mesa que estávamos era a mesa principal e tinha algumas pessoas importantes nela, Débora estava sentada na minha frente e ficava me encarando a todo o tempo, o Henrique me afastava das pessoas oque me dava um certo alívio.
Depois da entrada e depois o jantar, agora estavam servindo a sobremesa e conversas iam e vinham a todo momento, ate que sinto um pisão no meu pé e a Débora sorri cinicamente pra mim.
- sabia que é falta de educação ficar pisando no pé das pessoas - falo olhando feio pra Débora.
- ah foi sem querer, não era essa a intenção - fala calmamente, Carlos e Leticia nos olham e o Henrique da um apertão na minha coxa.
- se comportem as duas, não quero que dessa festa saia nenhum escândalo - Leticia fala e o Carlos manda ela se acalmar.
💭difícil vai ser sair daqui sem dar uma surra na vadia da Débora💭
Começa a tocar uma música lenta e o Henrique me puxa pro salão, não queria mais ficar aqui nessa festa fingindo ser uma pessoa totalmente educada porque eu não sou, isso tudo já tá me estressando e a cada vez que eu olho pra certas pessoas vem mil palavrão na minha cabeça.
- ei não fica assim, Débora está com inveja desse mulherão que você se tornou - Henrique fala alisando minhas costas com a pontas dos dedos enquanto eu to com minha cabeça em seu peito, dançamos lentamente por todo o salão e vejo muitos fotógrafos tirarem varias fotos.
- Henrique eu não to com paciência, já basta ela no jantar que a todo momento soltava uma piadinha.
Os pais do Henrique se aproximam e nos puxa falando que chegou a hora da foto. Eles tiram um foto sozinhos no painel e depois vai eu e os Henrique, por último tiramos uma foto nos quatro.
- gente um minuto da atenção de vocês - fala a Débora com o microfone.
💭se ela falar alguma merda de mim, eu juro que tiro ela de cima desse palco na porrada💭
- é um prazer trabalhar no hospital Blueshawn, foi uma realização muito grande na minha vida, quero agradecer a senhorita leticia e ao senhor Carlos - ela prossegue e todo mundo aplaude a ela - o Henrique também claro que sempre me ajudou muito com tudo e formos namorados a um tempo - continua e eu olhava pra ela seria e o Henrique tava tenso com toda aquela situação.
- mãe, tira ela de cima daquele palco antes que ela fale alguma besteira - Henrique fala pro seu pai que manda os seguranças tirarem ela de lá de forma discreta.
- não espera eu ainda não terminei - ela sai correndo com o microfone e todos não estavam mais entendendo nada - eu so acho uma injustiça o Henrique, um homem rico e bem de vida, estruturado na sociedade está se relacionando com uma favelada que morra em um morro - termina me olhando com deboche e nessa hora eu já não respondia mais por mim.
Todos abrem a boca e muitos múrmuros começam por todo o lugar.
Por um impulso me solto do Henrique e vou indo até ela, as pessoas abrem passagem e o Henrique vem atrás querendo me acompanhar, chego perto dela e pego uma taça de champanhe e jogo na cara dela.
- eu falei que era uma favelada sem um pingo de educação - fala se fazendo de vítima.
- você já me estressou demais por hoje - falo e arrasto ela pelo cabelo e dou uma sequência de tapas na cara dela.
Sinto duas pessoa me segurarem pelo braço e eu me debato sentindo repugnância, o Henrique chega mandando eles me soltarem e logo eles me soltam e minha vista já tá turva, eu só quero sair daqui.
- vamos embora - fala me puxando e os pais do Henrique chegam perto de mim.
- me desculpe por toda essa insulta, Débora nunca foi assim e eu não sei oque deu na cabeça dela - Carlos fala e o Henrique está vermelho de tanta raiva.
- meu deus, oque que vão falar da gente nos jornais, nos site e revistas - Leticia fala e vai correndo até os seguranças, Débora está gritando e me insultando de longe.
- vamos Henrique, antes que eu volte e acabe com a raça dela - falo puxando o Henrique e conseguimos sair pra fora depois de muita luta, tava um aglomerado de gente pra todos os lados.
Antes de chegar no carro veio um grupo de repórteres e o Henrique conseguiu me colocar dentro do carro e dispensar todos que estavam fora querendo fazer entrevistas.
Henrique entra dentro do carro e fica em silêncio enquanto eu to tirando os meus saltos, ele sai e pega um caminho diferente do morro.
- me desculpa por tudo, foi tudo culpa minha - fala colocando seu braço em cima da minha perna.
- não, não foi sua culpa - falo olhando pra janela do carro.
- mais a Débora... - não deixo ele terminar de falar.
- eu vou matar a Débora Henrique - falo e ele não diz mais nada.
Minha cabeça tá a mil e eu estou levemente alterada com tamanho estresse que tive, com repugnância com pelos toques que recebi é só quero tomar um banho.
Eu podia ter matado ela de primeira, mais do jeito que eu sai de lá eu sou a vítima das palavras dela, quando ela morrer ninguém vai desconfiar de mim.
Ate eu fiquei com dor de cabeça com esse capítulo.
Capítulo dedicado a: @milyaBe ❤️
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A Dona Do Morro
FanfictionPessoas entram e saem da minha vida, se elas forem espertas saem vivas, se não...elas morrem, conhecida como Flor de Liz no mundo do crime, já matei muita gente por entrar no meu caminho. Então cuidado! A próxima (o) pode ser você! Minha prioridade...