Capitulo 33

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Henrique me liga chorando e eu já sabia o motivo, ele disse que estava vindo pra cá que ele iria me contar tudo. Mika entra na minha sala com um olhar preocupado e eu apenas o olho normalmente.

- VOCE FICOU MALUCA - grita tirando seu celular do bolso e me mostra a foto do corpo de Arthur amarrado com sua cabeça decepada e minha marca ao lado.

- NÃO GRITA COMIGO TÁ, ele mexeu e teve oque mereceu ainda descobrir coisas dele que realmente me deu mais impulso para mata - ló - falo acendendo um cigarro de maconha pra mim.

- olha Sarah sinceramente eu espero de coração que o Henrique não descubra que foi você, porque ele não vai te perdoar - fala sentando na cadeira a minha frente.

- para de frescar minha mente na moral, ao invés de ficar aí se preocupando com assunto que não é teu faz o seguinte, vê quem é que comprou aquela casa lá e me manda a ficha - falo pendendo a fumaça e acabo tossindo.

- uma mulher mo gostosa na moral, ela da pinta de quem tem dinheiro tá ligado, so anda de bom traje e é simpática pra caramba, aliais o João já andou levando ela lá pra casa dele não sei se você tá sabendo - fala acendo um cigarro também.

- to nas ideias, faz oque eu te pedi e toma conta aí mais o João, já fiz tudo que tinha pra fazer por aqui - falo e pego a maleta de dinheiro em cima da mesa e fecho.

Os meninos são meus apoio mais eu gosto de fazer tudo, faço bem mais rápido e com cautela, ajeito meu fuzil nas costas e monto na minha nave indo pra casa.

Não demora muito e o Henrique chega, ele joga a mochila em cima da mesa e se joga por cima de mim no sofá, seus olhos estão inchados e vermelhos, puxo ele pra um abraço e ele deixa com que as lágrimas caem de seu rosto molhando toda minha camisa, um aperto no meu coração toma conta e eu acabo apertando ainda mais o Henrique nos meus braços.

- não fica assim, não gosto de te ver triste - falo passando a mão no seu rosto e ele fecha os olhos sentindo meu toque e uma lágrima solitária desce.

- não consigo, sei que eu e ele não se dava muito bem mais ele era meu irmão, não consigo pensar em alguém que tenha o sangue tão frio pra fazer oque fez - fala com sua voz rouca.

- olha vamos subir e tomar um banho, você tem que dormir um pouco - falo tentando puxar ele do sofá mais o mesmo puxa sua mão com agressividade.

- acha que eu vou consegui dormir depois de tudo que aconteceu?

- caralho Henrique eu tento te ajudar mais tá difícil viu, se veio pra ficar com as tuas brutalidade pode ir pra sua casa - falo subindo as escadas e indo pro meu quarto.

Tiro minha roupa e abro o cesto colocando ela dentro, fecho e entro pro banheiro, ligo o chuveiro e deixo com que a água quente caia sobre meu corpo, meus músculos relaxam e eu fecho os olhos sentindo o toque de cada gota de água entrando em contato com a minha pele.

Sinto um abraço por trás caloroso e sou virada de frente e acabo me perdendo no olhar do Henrique.

- me desculpa, você não tem culpa de tudo que tá acontecendo e eu não devo descontar em você - fala mexendo nos meus cabelos molhado.

Não falo apenas o abraço, permanecemos um tempo sentindo o calor um do corpo do outro e tomamos um banho rápido antes de ir pro velório, eu não curto essas paradas de tá nesses lugares mais tenho que ir pra dar apoio pro Henrique, estranho e dar apoio sendo que eu que causei toda essa dor.

Henrique segue pro closet e pega um terno de Tule preto, eu sigo pro meu e pego um vestido longo preto com uma abertura na perna, prendo meu cabelo em uma toalha pra ele já ir secando e pego um calcinha preta de renda vestindo a mesma, depois de minutos eu e o Henrique estamos prontos e pego meu óculos preto e minha bolsa.

Henrique segue pro closet e pega um terno de Tule preto, eu sigo pro meu e pego um vestido longo preto com uma abertura na perna, prendo meu cabelo em uma toalha pra ele já ir secando e pego um calcinha preta de renda vestindo a mesma, depois de m...

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- você está linda - Henrique fala cheirando meu pescoço.

- você está mais, agora vamos antes que seus pais fiquem falando que eu que estou te atrasando - falo puxando ele pela mão e descendo as escadas devagar.

Pego uma banana na cozinha e o Henrique vai tirar o carro da garagem, ele buzina e eu saio trancando a casa e entrando no carro mandando uma mensagem pro Mika.

No caminho percebi o quando Henrique mesmo disfarçando deixava algumas lágrimas escaparem do seu rosto, aperto sua mão que está por cima da minha coxa e ele retribui o aperto, logo ele entra em um palácio e de longe é nítido muitos carros no local e um aglomerado de pessoas que estão aqui.

💭tudo falsidade💭

Henrique estacionou o carro em uma vaga destinada ao familiares e descemos no carro, ele agarra minha cintura e todos olham pra nós dois, Letícia mais o Carlos se aproximam da gente.

- meu filho, estávamos esperando por você - Carlos fala com sua voz fraca e com a voz rouca de choro.

Ele abraça o Henrique e Leticia faz o mesmo, ele tentar chegar perto mais eu me afasto dando um sorriso forçado ele percebe e recua, Letícia me encara de cima em baixo.

- saiba que velório e lugar de respeito, não uma balada pra você vim vulgar desse jeito - fala com voz de nojo.

- ah acho que pisei em algo - levanto meu sapato com voz de espanto - aaa foi a sua língua - falo encarando ela e o Henrique tampa minha boca.

- OLHA AQUI SUA...

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