Pessoas entram e saem da minha vida, se elas forem espertas saem vivas, se não...elas morrem, conhecida como Flor de Liz no mundo do crime, já matei muita gente por entrar no meu caminho.
Então cuidado! A próxima (o) pode ser você!
Minha prioridade...
Henrique me liga chorando e eu já sabia o motivo, ele disse que estava vindo pra cá que ele iria me contar tudo. Mika entra na minha sala com um olhar preocupado e eu apenas o olho normalmente.
- VOCE FICOU MALUCA - grita tirando seu celular do bolso e me mostra a foto do corpo de Arthur amarrado com sua cabeça decepada e minha marca ao lado.
- NÃO GRITA COMIGO TÁ, ele mexeu e teve oque mereceu ainda descobrir coisas dele que realmente me deu mais impulso para mata - ló - falo acendendo um cigarro de maconha pra mim.
- olha Sarah sinceramente eu espero de coração que o Henrique não descubra que foi você, porque ele não vai te perdoar - fala sentando na cadeira a minha frente.
- para de frescar minha mente na moral, ao invés de ficar aí se preocupando com assunto que não é teu faz o seguinte, vê quem é que comprou aquela casa lá e me manda a ficha - falo pendendo a fumaça e acabo tossindo.
- uma mulher mo gostosa na moral, ela da pinta de quem tem dinheiro tá ligado, so anda de bom traje e é simpática pra caramba, aliais o João já andou levando ela lá pra casa dele não sei se você tá sabendo - fala acendo um cigarro também.
- to nas ideias, faz oque eu te pedi e toma conta aí mais o João, já fiz tudo que tinha pra fazer por aqui - falo e pego a maleta de dinheiro em cima da mesa e fecho.
Os meninos são meus apoio mais eu gosto de fazer tudo, faço bem mais rápido e com cautela, ajeito meu fuzil nas costas e monto na minha nave indo pra casa.
Não demora muito e o Henrique chega, ele joga a mochila em cima da mesa e se joga por cima de mim no sofá, seus olhos estão inchados e vermelhos, puxo ele pra um abraço e ele deixa com que as lágrimas caem de seu rosto molhando toda minha camisa, um aperto no meu coração toma conta e eu acabo apertando ainda mais o Henrique nos meus braços.
- não fica assim, não gosto de te ver triste - falo passando a mão no seu rosto e ele fecha os olhos sentindo meu toque e uma lágrima solitária desce.
- não consigo, sei que eu e ele não se dava muito bem mais ele era meu irmão, não consigo pensar em alguém que tenha o sangue tão frio pra fazer oque fez - fala com sua voz rouca.
- olha vamos subir e tomar um banho, você tem que dormir um pouco - falo tentando puxar ele do sofá mais o mesmo puxa sua mão com agressividade.
- acha que eu vou consegui dormir depois de tudo que aconteceu?
- caralho Henrique eu tento te ajudar mais tá difícil viu, se veio pra ficar com as tuas brutalidade pode ir pra sua casa - falo subindo as escadas e indo pro meu quarto.
Tiro minha roupa e abro o cesto colocando ela dentro, fecho e entro pro banheiro, ligo o chuveiro e deixo com que a água quente caia sobre meu corpo, meus músculos relaxam e eu fecho os olhos sentindo o toque de cada gota de água entrando em contato com a minha pele.
Sinto um abraço por trás caloroso e sou virada de frente e acabo me perdendo no olhar do Henrique.
- me desculpa, você não tem culpa de tudo que tá acontecendo e eu não devo descontar em você - fala mexendo nos meus cabelos molhado.
Não falo apenas o abraço, permanecemos um tempo sentindo o calor um do corpo do outro e tomamos um banho rápido antes de ir pro velório, eu não curto essas paradas de tá nesses lugares mais tenho que ir pra dar apoio pro Henrique, estranho e dar apoio sendo que eu que causei toda essa dor.
Henrique segue pro closet e pega um terno de Tule preto, eu sigo pro meu e pego um vestido longo preto com uma abertura na perna, prendo meu cabelo em uma toalha pra ele já ir secando e pego um calcinha preta de renda vestindo a mesma, depois de minutos eu e o Henrique estamos prontos e pego meu óculos preto e minha bolsa.
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- você está linda - Henrique fala cheirando meu pescoço.
- você está mais, agora vamos antes que seus pais fiquem falando que eu que estou te atrasando - falo puxando ele pela mão e descendo as escadas devagar.
Pego uma banana na cozinha e o Henrique vai tirar o carro da garagem, ele buzina e eu saio trancando a casa e entrando no carro mandando uma mensagem pro Mika.
No caminho percebi o quando Henrique mesmo disfarçando deixava algumas lágrimas escaparem do seu rosto, aperto sua mão que está por cima da minha coxa e ele retribui o aperto, logo ele entra em um palácio e de longe é nítido muitos carros no local e um aglomerado de pessoas que estão aqui.
💭tudo falsidade💭
Henrique estacionou o carro em uma vaga destinada ao familiares e descemos no carro, ele agarra minha cintura e todos olham pra nós dois, Letícia mais o Carlos se aproximam da gente.
- meu filho, estávamos esperando por você - Carlos fala com sua voz fraca e com a voz rouca de choro.
Ele abraça o Henrique e Leticia faz o mesmo, ele tentar chegar perto mais eu me afasto dando um sorriso forçado ele percebe e recua, Letícia me encara de cima em baixo.
- saiba que velório e lugar de respeito, não uma balada pra você vim vulgar desse jeito - fala com voz de nojo.
- ah acho que pisei em algo - levanto meu sapato com voz de espanto - aaa foi a sua língua - falo encarando ela e o Henrique tampa minha boca.