Capítulo 10

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     . Acordei à mesma hora de sempre, fiz meu percusso até o banheiro, fiz   tudo exatamente igual faço todas as manhãs.

    Parei na cozinha, preparei   um café, peguei bolachas, me sentei e comi, calmanente e séria, com a mente vazia, concentrada em comer direito, sem pensar em Bob, na empresa ou Will, era assim que eu gostaria que fosse todos os dias.

       Assim que acabei, passei no banheiro, escovei os dentes pela segunda vez, passei um batom claro. Voltei a cozinha, peguei uma pêra e saí do apartamento comendo-a.

   — Bom dia Antônio! -falei encarando-o.

  — Bom dia! -ele sorriu.

    . Segui meu caminho, o dia estava agradável, ainda era bem cedo, tudo ainda estava acordando, os passáros cantavam baixo,  as árvores Já não tinham o mesmo verde, pareciam opacas.

  — Nem a gente acorda bonita, por que uma velha árvore acordaria? -fiz uma pergunta boba a mim mesmo.

      Passei por uma praça, estava igualmente deserta, continuei comendo minha fruta.

  — Olá, dona Neiva, a senhora precisa de ajuda? -perguntei pra minha vizinha de prédio que encontrei com algumas sacolas.

  — Não minha filha, Obrigada. -ela disse sorrindo.

  — Imagina. -falei. Pra quem teve uma noite decepcionante, eu estava até que bem humorada.

      Encontrei uma lixeira, onde joguei os restos do alimento, Já estava perto da empresa, dobrei mais uma rua e Já estava lá. Passei por Marta, a cumprimentei. Os corredores estavam movimentados, homens de gravata passavam o tempo todo, apressados, por ele.

   . Sentei a minha mesa, notei que Já haviam entregue alguns papéis, resolvi telefonar pra recepção, na intenção de saber o motivo daquele movimento todo.

  — Algum problema? -Marta atendeu sabendo que era eu.

  — O que ta acontecendo hoje aqui, nunca esteve assim tão em movimento. -falei.

— Na verdade sempre esteve, Só que não tão cedo. -ela disse.

  — Ok, então por que está assim tão cedo? -mudei a pergunta.

  — Terá uma reunião, para fechar negócio com uns senhores. Falando nisso, Will Já deveria está aqui, entre em contato com ele, e esses papéis na sua mesa, com ajuda de um e-mail vai te ajudar a entender tudo. -ela disse.

  — Ok. Obrigada. -desliguei.

  Observei  os papéis e eram pra ser entregue a Will, apenas contratos sem assinatura.

       Chequei a caixa de mensagem, e era de uma loja querendo nossos serviços. Éramos uma empresa de compras e vendas de móveis, provávelmente era um negócio novo e precisavam de um fornecedor.

  . Liguei para Will, atendeu ao quinto toque, quando eu Já desistia da ligação.

  — Oi. -falou.

  — Will, a empresa precisa de você. -falei séria.

  — São que horas? -ele perguntou.

  — Você Já deveria está aqui, você tem uma reunião em quarenta minutos, por favor, chegue a tempo. -falei.

  — Nossa você ta parecendo o senhor Willian, mas Já estou indo. -ele disse rindo.

  — Posso ser bem pior que seu pai. -falei rindo também. Quando Will está de  bom humor, é assim as nossas conversas.

Sonhos Roubados [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora