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" Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo."

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VOLTEIII!


Me diverti bastante ao ler os vossos comentários do capítulo anterior. Vocês não têm noção do quão reconfortante é saber que tem alguém do outro lado lendo as nossas histórias e ansiando por muito mais.

Então, só me resta dizer: MUITOOO OBRIGADAAA!

Para esse capítulo escolhi mais uma música da Camila Cabello - Never Be The Same ( na mídia ). Eu sou muito fã das músicas dessa mulher.

No mais é isso mesmo. Continuem votando e comentando.

Boa leitura!

Os erros concerto depois!

...

Anahí Portilla Point Of View

As minhas pernas tremiam feito gelatina, o meu coração parecia querer sair do lugar e a minha respiração estava tão descontrolada que eu fazia um grande esforço para soltar o ar pela boca e pelo nariz. Assim que fechei a porta atrás de mim, apoiei o meu corpo na parede e deslizei até ao chão sem me importar com o facto do mesmo estar terrivelmente frio.

__ O que você fez?.- Questionei confusa e senti uma lágrima rolar pelo meu rosto. Dobrei os meus joelhos até a altura do peito e apoiei a minha cabeça que naquela altura já latejava intensamente. Naquela posição, deixei as lágrimas molharem o meu rosto, enquanto a minha cabeça era preenchida pelas lembranças de agora a pouco. Os braços dele presos em volta da minha cintura como se eu fosse querer fugir a qualquer momento; os lábios pressionando e sugando os meus como se quisessem absorver qualquer gosto existente alí e a respiração quente em contacto com o meu rosto deixando no ar aquele cheiro típico de café, faziam-me querer desmaiar para nunca mais acordar e ter que lidar com aquela realidade.

E o pior de tudo não era lidar com o facto de ter beijado um cara que obviamente não sentia nada por mim e não enxergava nada além de uma mulher vazia e extremamente solitária, o pior era ter simplesmente ficado excitada com a porra de um beijo. Por mais que eu quisesse dizer que não havia sentido absolutamente nada quando a língua dele tocou e sugou a minha como se eu fosse um pirulito, a minha calcinha demonstrava completamente o contrário já que encontrava-se em um estado deplorável. E Deus! Eu estava aflita.

Aflita porque não queria ter ficado daquele jeito, e também porque desejava muito mais do que um simples beijo. Foi então que eu lembrei que minutos antes do beijo, Alfonso havia me explicado algo sobre masturbação, e senti o meu rosto arder no mesmo instante.

__ Eu não vou fazer isso.- Neguei com a cabeça rapidamente e fitei a cama que estava bem na minha frente. Focalizei toda a minha atenção no lençol branco que cobria perfeitamente o colchão com a única intenção de tentar afastar aqueles pensamentos insanos da minha cabeça. Mas, depois de cinco minutos, o meu coração seguia batendo do mesmo jeito e a minha calcinha continuava em um estado deplorável. Sem contar com o facto de que uma dor incómoda tomava conta de certa parte do meu corpo, propriamente entre minhas pernas.- Não...- As palavras morreram em minha garganta, quando subitamente as lembranças de uma conversa que tive com a Nina tomou conta de toda a minha cabeça.

Flashback

__ O que você está fazendo?.- Ergui os olhos aborrecida quando a porta do meu quarto foi aberta com certa brutalidade, e por ela entrou uma Nina apressada e provavelmente...irritada.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora