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Chegueiiii!

Como vocês estão suportando todos esses dias em isolamento social?

Confesso que estou prestes a enlouquecer aqui! Hhhh

Bom, vamos ao capítulo!

Boa leitura!

Os erros concerto depois!

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Narradora Point Of View

Alfonso encarou o celular com desgosto e respirou pesadamente. Havia acabado de enviar o que parecia ser a décima terceira mensagem à Anahí em menos de uma semana. Não entendia quais motivos ela teria para ignorar cada tentativa que teve de se aproximar, ao ponto de proibir a entrada dele no seu prédio.

__ Um doce pelos seus pensamentos.- Ele ergueu os olhos no mesmo instante, e viu a filha descer as escadas carregando aquele sorriso que sempre lhe deixava com o coração mole.- Tenho visto o senhor muito pensativo.- Observou intrigada e sentou ao lado dele que respirou fundo.- O que está acontecendo?

__ Preocupações do trabalho meu amor.- Alfonso respondeu a primeira coisa que surgiu em sua cabeça. Não seria louco ao ponto de dizer que o motivo de todo seu desconforto devia-se ao facto de Anahí não querer falar com ele sob hipótese alguma.

__ É a Anahí, certo?.- Rose perguntou na lata e viu o pai remexer-se inquieto no lugar.- Eu percebi que vocês não têm falado muito, do contrário o senhor estaria fazendo aquela cara de bobo apaixonado.- Debochou, e ele riu incrédulo. Admirava a capacidade que a filha possuía de enxergar além do problema.

__ Ela realmente não tem respondido a nenhuma das minhas mensagens e nem ligações. Mas, você não precisa se preocupar com isso.- Dispensou dando de ombros e a menor assentiu em silêncio. Na cabeça dela, os adultos como Anahí que sofreram tantos traumas, arranjavam sempre um motivo para fugir da própria felicidade.

__ Quer saber?.- Rose murmurou depois de alguns minutos em silêncio.- Se ela não quer ficar com um homem maravilhoso e cheiroso feito você, ela quem está perdendo. E além do mais, eu estou aqui para lhe encher de muitos beijos.

A próxima coisa que Alfonso sentiu, foi o corpo de Rose colidir com o seu em um abraço apertado. Ele gargalhou quando a menor passou literalmente a beijá-lo por tudo quanto era canto do rosto e pescoço. Os dois terminaram agarrados no sofá. Ela por cima dele, permaneceu com o rosto enfiado na curva do pescoço dele absorvendo o cheiro. Desde muito nova, quando ainda tinha medo do escuro, corria sempre para o quarto do pai, e só se acalmava quando ficava exatamente naquele posição.

__ Não vai se atrasar para o seu compromisso?.- Alfonso apertou ainda mais os braços ao redor da cintura dela que negou manhosa.

__ Hoje serei a sua babá.- Respondeu dando de ombros.

__  A Lucy vai quebrar a sua cabeça.- Avisou divertido e ela riu negando com a cabeça.- Certo, já que você se ofereceu muito gentilmente para cuidar de mim, que tal preparar o almoço?

__ Não sou a sua empregada.- Rose lembrou de cara feia e ele gargalhou.- Macarrão ao molho branco?.- Perguntou tendo se soltado dos braços dele que franziu o cenho desacreditado. No normal, a garota diria que nem morta entraria naquela cozinha.

__ Macarrão ao molho branco.- Assentiu beijando rapidamente a bochecha dela que logo saltou para o chão.

Alfonso passou os próximos minutos observando a filha minuciosamente. Ela tinha o cabelo preso em um rabo de cavalo no alto e movimentava-se com extrema facilidade pelo cómodo. Ela amava comer macarrão, sendo este um dos pratos que aprendeu a preparar com a ajuda de Lexie.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora