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" Acordar para quem você é, requer desapego de quem você imaginava ser"

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Eu simplesmente amo ler os comentários de vocês! Só sei dizer mesmo obrigada.

Esse capítulo é um tanto quanto...interessante. Por tanto, leiam com a música da Mídia.

Os erros concerto depois!

Boa leitura!

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Narradora Point Of View

__ E...eu não posso falar sobre isso agora e muito menos aqui.- Ela respondeu nervosa e apertou os dedos contra a mesa em uma tentativa clara de manter a calma.

__ O que você sugere então? Deixa desde já dizer, que não é uma opção minha deixá-la ir embora.- Alfonso disse com o semblante sério e cruzou os braços na altura do peito enquanto aguardava a resposta.- Então...?

__ Pode me encontrar na biblioteca no final do seu expediente?.- Questionou, e quando Alfonso assentiu positivamente, Anahí empurrou a cadeira para o lado e saiu do refeitório a passos firmes. Precisava manter o controle das suas acções e principalmente do seu corpo. Não conseguia acreditar que ficara com aquele familiar desconforto entre as pernas somente pela simples presença dele. Assim que chegou à biblioteca, Anahí fez de tudo para ocupar a cabeça com qualquer coisa que não fosse a imagem daqueles olhos verdes que haviam conquistado até a pequena Ana. Não era de se estranhar que até uma criança fosse se apaixonar por Alfonso sendo que ele era o que era ( perdoem o pleonasmo ), e quem poderia julgar a pobre criança, se ela mesma ficava nervosa com tão pouco?

Quando os últimos pacientes despediram-se dela com a promessa de que voltariam no dia seguinte para desfrutarem de mais um bom livro e de um bom café, Anahí resolveu ligar para Adam já que faltava pouco menos de uma semana para o casamento. Haviam dias que ela esquecia do compromisso que tinha com o amigo, e só lembrava quando o mesmo mandava uma mensagem dizendo sobre o quão péssima amiga e futura madrinha ela era. Depois de alguns minutos de uma conversa que foi finalizada com a promessa de que sairiam para jantar ao longo da semana, Anahí jogou-se no sofá e ficou encarando o tecto até que quem faltava finalmente chegasse.

E não é como se o próprio Alfonso não estivesse em pulgas para abandonar todo o trabalho e seguir para o andar de cima, só que ele precisava tratar de algumas coisas com responsabilidade e conversar com Christopher era uma delas.

__ Você não está pensando em pausar as lembranças da garota, está?.- Christopher perguntou com o cenho franzido e as sobrancelhas erguidas.

__ Claro que não!.- Alfonso exclamou óbvio e respirou fundo antes de continuar.- Eu só tenho medo. E se essas lembranças afastarem-na de mim? Você melhor do que ninguém sabe que eu não suportaria perder a minha filha.

__ A Rosalie ama você, irmão.- Disse convicto.- E não adianta nada ficar com essas dúvidas agora, precisamos agir o quanto antes. Ela tem o direito de lembrar do que quer que seja.

__ Tudo bem.- Ele assentiu rendido.- Pode agendar uma consulta para quando quiser.- Falou dando carta branca ao amigo que sorriu e anotou algo no celular.

__ A minha secretária entra em contacto com você depois.- Christopher disse já se levantando da cadeira.- Agora já pode ir ver a Anahí.

__ Do que... Como?

__ Eu estava no refeitório nessa tarde, e vi a sua cara de cachorro morto quando ela entrou.- Explicou dando de ombros e gargalhou divertido quando uma bola de papel acertou bem no meio do seu rosto.- Só tenta manter esse garoto dentro das calças porque ela não parece ser como as outras.- Recomendou, e sem esperar qualquer resposta pegou a mochila e saiu da sala.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora